~~VOCÊ ON~~
Ele estava lindo, andando em minha direção no enorme gramado. Senti os pelos do meu braço arrepiar em velo. Aquilo realmente estava sendo, sem duvidas, maravilhoso. Eu sorri em imediato. Não sei como meu rosto não começou a doer, eu estava forçando de mais eu maxilar, na perfeita harmonia.
Ele chegou mais perto e me abraçou. Pude sentir as batidas de seu coração, pulsando de maneira tranquilizadora em meus ouvidos. Aconcheguei minha cabeça em seu peito, passando minhas mãos pela sua cintura até chegar o meio de suas costas. Fechei os olhos. Aquilo era bom de mais. Estava sentindo seu cheiro a todo momento, como se não quisesse mais sair de mim. Ele começou a afagar meus cabelos, de uma forma que me fazia relaxar.
Quando abri os olhos outra vez, eu estava deitada na grama. Minha embriaguez com seu cheiro continuava, deduzi isso depois que me vi ao seu lado. Ele continuava a afagar meus cabelos, lentamente.
De repente, o sol invadiu meus olhos, finalmente ele tinha saído de traz da nuvens. Fechei os olhos e senti meu corpo esquentar, junto ao de Zayn.
Levantei em um pulo, ficando sentada na cama, enrolada nas cobertas que pareciam não ter utilidade. Eu estava fria. Todo o verde tinha sumido. Toda a cor, todo o frescor que estava sentindo, toda a minha grande euforia, todo o meu bem estar tinha desaparecido. Só me restou a escuridão do quarto e o barulho do vento soprando pela janela. Apertei as têmporas para tentar me acostumar com o escuro e tentar ver alguma coisa, mas foi inútil.
Aquilo só foi um sonho.
Senti meu peito doer. Ser bruscamente tirada de um perfeito sonho e ser jogada em uma realidade fria, é apavorante como o escuro. Um choque brutal. Cobri meu rosto com o lençol, tentando dormir e voltar ao meu sonho, voltar a realidade que gostaria de ter. Mas foi impossível.
Fiquei me revirando na cama, não sabia exatamente que horas eram, mas tinha certeza que era cedo de mais para levantar. Pelas minhas contas, fiquei horas me remexendo e pensando. Quando finamente peguei no sono novamente, já estava quase na hora de acordar.
Então levantei. Eu estava me sentindo disposta. Me concentrei em meu sonho para fortificar meu bom humor. Tomei um banho de água quente para me esquentar. Eu ainda estava com frio. Sai do banheiro e me arrumei de pressa. Alex já estava de pé, Emily entrou no banheiro e Izy se remexia na cama.
- Tenho que resolver algumas coisa sobre minha visita a casa da amiga da minha mãe – menti para Alex.
- A Tereza? – ela remexia o armário.
- Sim – peguei minha mochila – Vejo vocês no café.
Na verdade eu não tinha nada para fazer. Eu estava vagando pela escola. Me sentei em um dos bancos do corredor principal e tirei da mochila o V de Vingança que estava enrolando para ler. Eu extraordinariamente tinha passado do 2° capitulo. Foliei algumas páginas à frente para ignorar as partes de pensamentos que não tinha nada a ver com a historia principal. Com certeza minha redação ficaria um lixo.
Olhei no relógio e a hora do café da manha estava próxima. Me levantei e fui em direção ao refeitório que estava praticamente vazio. Peguei uma bandeja coloquei uma maça, um sanduíche e suco. Minhas opções para mesas estavam fartas. Peguei um dos melhores lugares, nem no centro das mesas e nem muito afastado.
Quando eu ia começar a comer meu café da manha, senti alguém perto de mim. Philip colocou a bandeja sobre a mesa e se sentou em minha frente.
- É por isso que sempre quando eu chego encontro você aqui? – perguntei sorrindo, enquanto ele se ajeitava.
- Como assim?
- Você chega cedo de mais – falei, desembrulhando meu sanduíche – Por isso você sempre esta aqui.
- Ah – ele sorriu – Você não iria gostar de ver a briga para o banheiro daqueles garotos.
Os companheiros de quarto de Philip eram do time de atletas, isso explicava o tamanho descomunal daqueles caras. No começo Philip não se animou com a ideia, mas acho que ele se acostumou.
- Quem iria gostar de ver a briga de garotos sarados, musculosos por um banheiro?
- Seunome! – ele gargalhou enquanto gritou meu nome – Não se esqueça que eu estou aqui ouvindo isso.
- Calma – ri mais uma vez – Não sou tão insana assim.
Meu café da manha foi preenchido com a alegria de Philip, ele parecia nunca estar de mal humor, oque para mim era uma boa. Depois de alguns poucos minutos, as pessoas de sempre começaram a encher a mesa.
- Conseguiu resolver tudo que faltava para sua viagem? – Alex me perguntou, me trazendo a lembrança da minha mentira.
- Ah – engoli em seco – Sim. Só falta pegar o horário certo para eu poder sair.
- Que bom – ela sorriu – Onde é que ela mora?
Pisquei os olhos. Legal, minha mentira já tinha um furo.
- Bom eu... eu não sei te dizer – cocei a cabeça, fingindo tentar lembrar alguma pista sobre o lugar – Para falar a verdade eu esqueci.
- Atha. Se você lembrar, eu posso te dar uma carona ou algo assim – ela bebeu seu suco – Você talvez possa se perder.
- Claro – murmurei – Tudo bem.
Era claro que eu não iria dizer nada. Tenho certeza que todos ali iriam me ajudar se eu precisasse, e eu já sou muito agradecida por tudo que eles fazem por mim, me dando a amizade e as dicas sobre esse lugar, mas isso eu não poderia contar para ninguém.
Eu estava tão entretida com a conversa na mesa, que não prestei atenção se Zayn tomou ou não café da manha. Eu estava ansiosa com o dia de amanha. Meu tempo com ele hoje seria reduzido ao máximo. Hoje era o dia em que não tinha duplas, porque todos os professores que teríamos hoje, não adotaram essa coisa que duplas. Eu iria ficar mais apreensiva ainda, esperando minha resposta sobre amanha, refazendo perguntas em minha cabeça.
O dia passou mais devagar do que de costume. Talvez isso aconteceu pela minha ansiedade eminente. Eu estava animada com oque iria vir amanha.
***
Me sentei em uma cadeira qualquer no jantar. Remexi minha comida tentando achar alguma coisa agradável nela. Passei o dia trocando olhares com Zayn, minha vontade de falar com ele era alta. Na maioria das vezes ele sorria para mim, pretendendo dizer que ele também estava entusiasmado para amanha.
- Seunome, você pode de ajudar com uns livros na biblioteca? – Emily me disse na mesa do refeitório, acabando com minhas esperanças.
- Ah, tudo bem. – respondi – Vai demorar?
- Não – ela sorriu – Mas se você quiser eu posso chamar outra pessoa e...
- Claro que não – respondi rápido – Vou te ajudar. É que eu preciso fazer arrumar algumas coisas sobre a viajem
- O.k – ela pegou sua bandeja e levantou – Juro que te devolvo a tempo.
Sorri e a segui. Deixamos nossas bandejas e fomos em direção a biblioteca.
- Não é Louis que tem que te ajudar com isso? – disse enquanto ela empilhava alguns livros nas minhas mãos.
- Louis vive no mundo da lua – ela sorriu amargurada – Uma hora ela esta legal, outra hora ele parece estar morrendo. Prefiro fazer as coisas sozinha.
- Atha – tentei sorrir – Você deveria conversar com ele.
- E eu converso – ela pegou outra remeça de livros – De principio ele até parecia estar mudando e tal, mas depois continuou o mesmo.
- Hmmm – murmurei – Ele parece ser tão legal.
- Mas ele é – ela suspirou e depois pegou uma coletânea de 7 livros e equilibrou na mão – Na verdade quando ele esta sã da vida, Louis é uma pessoa ótima.
Senti uma certa felicidade nela em falar de como Louis era legal. Isso poderia ser coisa da minha cabeça, mas realmente gostei do jeito em que ela parecia gostar dele. Mas agora tinha esse problema. Oque Louis era? Realmente? Por que ele agia assim? Eu desviei meus devaneios de amanha para o problema de Emily, oque me deu chances de ficar livre.
- Pronto – ela disse enquanto deixava os livros em cima da cama – Pode ir fazer suas coisas.
- Para quê você precisa tando desses livros assim mesmo? – falei ao deixar os livros que segurara no mesmo lugar dos dela.
- Tudo que eu preciso para estudar esta aqui – ela sorriu e olhou para eles, que mutuavam a cama.
- Boa sorte – sorri. Agora eu tinha que encontrar Zayn. Não era só por uma coisa minha, mas precisava saber sobre noticiais de amanha – Eu vou passar na secretaria – menti – Preciso ver algumas coisas.
Ela assentiu e eu sai. Corri pelos corredores, não queria encontrar ninguém e ter de mentir de novo. Eu sabia onde ele estava. Andei em direção ao Jardim de Inverno o mais rápido possível. Cheguei na entrada e suspirei. Os vidros das falsas paredes estão brilhando, refletindo uma luz muito forte. Em vez de ver uma silhueta, eu o vi em pé. Consegui ver perfeitamente como ele estava.
- Preciso saber de amanha – murmurei e ele se virou. Pude ver seu rosto claramente; estava iluminado; cintilando vagamente sobre uma luz azul.
- Oque você quer saber? Mais precisamente? – ele sorriu.
- Aonde nós vamos nos encontrar por exemplo? – sorri de canto e me volte ao jardim onde se tinha visão plena das plantas.
Olhei para cima. Percebi de onde vinha toda aquela claridade. Era a lua. Ela estava livre no céu, iluminando onde bem entender. Esqueci do que estava fazendo, ela estava radiante. Nunca a vi assim, deis de quando cheguei aqui, a Lua parecia esquecida em meio as nuvens, deixando sua beleza de lado.
- No portão da escola – ele sorriu, fazendo cara de obvio.
- Acho melhor não – o fitei e ele perdeu o sorriso – Um lugar um pouco mais longe. Alguma cafeteria...
- Não sei por que você faz isso – Zayn pareceu irritado – É só você tomar cuidado que ninguém te veja.
- Não sou uma pessoa boa com cuidados – disse infeliz – Por favor, só me diga a hora.
Ele balançou a cabeça e cruzou os braços.
- Responda! – o incentivei irritada.
- Deixe-me pensar – ele se virou para mim rígido, mas depois sorriu – Você consegue pegar um táxi sozinha sem se perder?
- Rá rá rá – ri de forma ridícula, zombando dele – Imagina.
- Ótimo. Então pegue um táxi e diga que quer ir ao Starbucks perto da ponte.
Que irônico. Starbucks. Isso parece coisa que fanfic.
- Tudo bem – assenti – Você estará lá que horas?
- Só preciso que você esteja lá as 10hs – ele sorriu satisfeito consigo mesmo – Vou fazer uma coisa antes.
- E eu preciso saber que coisa é essa?
- Você saberá – ele riu mais uma vez – Amanha. – ele passou os braços em volta de mim, apertando meu antebraço – Vi você com o Philip no café. Ele parecia super contente.
- Não comesse – pedi. Zayn sempre tinha que enfiar a historia de Philip quando acabava o assunto – Suas implicâncias com ele estão ficando chatas.
- E elas já foram legais? – ele me perguntou zombando de si mesmo.
Não respondi, apenas o olhei com pesar e depois revirei os olhos.
Ele segurou meu rosto, antes que eu virasse de volta para as plantas iluminadas. Subiu a mão do meio do meu pescoço para meu queixo, virando meu rosto, ficando frente a frente com o seu.
- Desculpe – ele sussurrou. Senti sua respiração bater na minha pele, junto com seu hálito fresco.
- Desculpado – o fitei. Passei minhas mão para sua nuca. Puxei e o beijei, aproveitando o máximo de seus lábios nos meus.
Ele soltou o braço que estava segurando e passou a mão para minha cintura, a apertando de leve. Puxei seu rosto na direção contraria, separando sua boca da minha. Apertei meu rosto contra o dele, que continuava da mesma forma. Respirei fundo, recuperando o ar que tinha perdido e sentindo seu cheiro. Ele segurou meu rosto mais uma vez e investiu, dando dois beijos no meu queixo e mordendo de leve meu lábio inferior, devagar.
- Boa noite – eu disse e coloquei minha mão sobre a dele que estava no meu rosto. A apertei e retirei. – Até amanha.
Ele sussurrou algo em meu ouvido como um ´´boa noite´´, mas foi tão baixo que não ouvi direito. Sai do jardim e andei rápido de volta ao meu quarto. Tinha que aprontar minhas coisas para amanha. Entrei no quarto e Emily estudava em seus livros. Izy dormia e Alex não estava, tenho certeza que estava em algum lugar com Niall, essa era a rotina dela.
Peguei minha mochila e pensei em retirar os materiais de lá de dentro, mas me lembrei que tinha comprado uma bolça. A peguei o fundo do meu ármario, ele ainda estava embalada. Era grande de mais para eu ir com ela para um festa, então não usava bolças com frequencia.
Ela era preta com alguns detalhes dourados. Poderia ser usada transversal no corpo ou no modo tradicional, que deixava com um ar juvenil. Ótima escolha tela comprado. Enfiei dentro dela uma calça jeans, duas blusas e um motetom. Não sabia ao certo oque eu iria fazer e nem onde Zayn iria me levar, mas minhas opções de roupas eram grandes.
Emily assistia tudo em silencio. Ela parecia mais concentrada nos livros do em minha inquietação. Arrumei tudo e assim eu pude deitar. Tentei relaxar mais estava ansiosa. Me cobri e virei para o lado. Ri em pensamento pensando em minha mentira sobre a viajem a amiga da minha mãe. Isso era insano. Dormi um pouco depois que Alex chegou.
***
~~Zayn a sua malikonda não é tuts tuts mais eu quero ver~~
Assim que abri o amario pela manha, me veio a duvida do que vestir. Achei um vestido branco, um pouco acima dos joelhos, o único que eu tinha. Olhei para minha calça jeans me esperando, mas lembrei do qui vi ontem. A lua estava sozinha, só ela e as estrelas. Então tive a conclusão que faria – pelo menos um pouco – calor.
Todas ainda dormiam enquanto eu tomava banho. Me vesti sem pressa, eu tinha acordado cedo de mais. O vestido era bonito, mas talvez eu não o favorecesse. Eu me ajeitava quando olhei para meus pés descalços. Tênis? Acho que não combinava. Então peguei uma sapatinha preta. Penteei meus cabelos, sem pentiados, apenas os desembaraçando e jogando para o lado.
Me olhei o espelho. Eu não estava formal, mas tão não estava desleixada. Ótimo.
Antes de sair, acordei Izy para dizer que eu estava indo. Disse que encontraria elas domingo no London Food e traria noticias de como foi minha visita a Tereza. Ela assentiu sonolenta e voltou a dormir rápido.
Cheiguei ao portão da escola e olhei para o céu. Parte dele estava azul. O sol não estava preso entre as nuvens. Foi uma boa escolha usar o vestido. O ar estava abafado, mas ainda sim estava bom, em torno de 22 gº. Adei até sair da rua que contornava o internado. Entrei em uma mais movimentada onde avistei um táxi e corri para pega-lo.
- A senhora quer ir para onde? – o taxista disse. Senhora? Sera que esse vestido minha me dado uns anos a mais?
- O Starbucks perto da ponte – disse em um tom despreocupado, fingindo que sabia exatamente onde era.
- O.k.
Então ele trocou de rumo e foi em direção ao Starbucks perto da ponte – era só assim que eu conhecia, como o Starbucks perto da ponte – Acho que era bem conhecido pelas pessoas e perto.
Em 15 minutos ele me deixou em frente a um café. Todos conheciam como Starbrucks perto da ponte porque ficava bem perto de um ponte de um parque, onde tinha um lago. Digno.
Entrei na loja. Eu não tinha tomado café e ainda faltavam vinte minutos para o horário marcado com Zayn. Pedi café com bolinhos. Esperei meu pedido e peguei a bandeja para encontrar uma mesa. Avistei uma livre, para quatro pessoas, no ar livre, apenas coberta por uma especie de lona, mas muito mais sofisticada. Me sentei ali, com o vento um pouco mais quente.
Zayn já estava atrasado 20 minutos. Isso no começo não me encomodou, mas senti que eu já estava na loja a tempo sificiente de ter comido meu pedido e ter ido em bora. Me inquietei, olhava no relogio de tempos em tempos.
Quando finalmente entretive-me com alguma coisa, um carro preto parou na calçada, um pouquinho a frente da loja. O carro poderia ter passado despercebido, se não tivesse derrapado e o pneu cantasse no asfalto. Eu continuei olhando, pensando que talvez fosse Zayn, mas esse não era o carro dele. Mas, como nada é certo, Zayn pulou do carro. Literalmente. O teto do carro era da sua altura. Ele ia entrando na loja, mas me viu primeiro.
Ele deu uma corridinha em minha direção. Chegou perto de mim e me beijou rápido. O repreendi com o olhar, ali era movimentado de mais.
- Ah, desculpe – ele se ligou do que estava tentando dizer – Vamos?
- Sim – me levantei.
Ele foi andando na frente, em direção ao carro na calçada.
- Oque ouve com seu outro carro? – questionei.
- Nada – ele jogou as chaves para cima e depois agarrou. – Quis trocar. Gostou?
- Zayn – disse incrédula – Aquele carro tinha cheiro de novo, nem os plásticos você tinha tirado dos bancos de traz.
- Eu sei – ele riu – Mas essa é uma Land Rover. É muito melhor que aquele Sedã simples.
Me lembrei do outro carro. Ele tinha boas historias. Zayn abriu a porta para mim, ela parecia maior do que eu. Finalmente entrei no carro, estava com um cheiro forte de plastico, e todos os bancos estavam cobertos por um tipo de plastico transparente. O carro não tinha nenhum sinal de alguém ter dirigido antes. A unica coisa que me chamou atenção, foi alguma coisa brilhante pendurada no retrovisor. A segurei, era um tipo de simbolo do infinito. Não sabia distinguir se era de ouro, mas tinha um forte palpite que sim.
Zayn apareceu do outro lado, depois de eu ter deixado o objeto em paz.
- Para onde nós vamos, afinal? – perguntei enquanto ele ligava o carro.
- Hmmm – ele deu partida – Acalme-se. E coloque o sinto.
A viajem foi tranquila. Liguei o rádio do carro em uma estação de musicas eletrônicas, mas deixai um pouco baixo, para poder escutar a voz de Zayn.
Ele falava sobre os lugares que passávamos de carro. Para dizer a verdade, eu não sabia onde estava. As paisagens mudavam e ele sabia exatamente por onde passávamos e dizia tudo que sabia sobre os lugares. Eu fiquei entusiasmada, parecia que ia ser legal.
Foi mais ou menos 1h de carro, sem muito transito. Ele foi reduzindo a velocidade e virou em um estacionamento. Avia vários carros estacionados, mas ele foi direto a uma vaga coberta, talvez ele tivesse alugado. Me embolei em tirar o sinto de segurança, então Zayn teve tempo de sair do banco do motorista, dar a volta no carro e abrir minha porta. Ele me ajudou a tirar meu sinto. Segurou em minha cintura e me tirou do banco, sem muito esforço. Depois que senti meus pés no chão, peguei minha bolça e coloquei sobre os ombros.
- Pronta? – ele me perguntou, enquanto me ajeitava.
- Sim – minha voz não soou tão nervosa. Que bom. Ele passou os braços sobre mim e assim damos a volta no estacionamento quase vazio.
Enquanto andávamos, ele me falava sobre como gostava desse lugar e que iriamos passar a tarde aqui. Me senti confortada com essa noticia, realmente eu estava adiando a ideia de ir para a casa dele depois. Que eu iria encontrar lá? Eu esperava que ninguém. Ou talvez quizesse que alguém ficasse lá comigo? Balancei a cabeça tentando me livrar desses pensamentos enquanto ele tagalerava.
Chegamos em frente um prédio de três andares. Ele me lembrava uma escola. Tinha um letreiro mais o sol não estava me ajudando a ler. Depois que cheguei mais perto, consegui ler. Estava escrito: ESCOLA DE ARTES MISTAS DE LONDRES.
Artes Misticas? Isso era um tipo de academia de esportes? Entramos na ''escola' e a porta dava para um corredor. Ele estava vazio. As paredes tinham quadros com coisas pintas bem coloridas e pareciam feitas por crianças no jardim de infância.
- O que exatamente é isso? – eu parei no corredor iluminado pelas luzes fluorescentes.
- Bom – ele me incentivou a andar – Antes... a alguma tempo, eu fazia aulas aqui. Meu pai patrocinava a escola e eu era muito esforçado. Mas ai ele me colocou no internato e com isso limitou minhas vindas aqui. Mas quero voltar a frequentar esse lugar.
- Hmmm – murmurei – Mais ainda não sei oque essa escola ensina.
- Ah – ele ainda me puxava para andar – Ela ensina arte. Eu desenho aqui.
Zayn desenhando? Meu estomago se remexeu. Essa era uma ideia que não parecia ser verdade. As portas das salas que passavam estavam fechadas, mas no meio das portas aviam umas pequenas portinhas transparentes, que davam para ter uma ideia do que estava acontecendo. Avia pessoas lá dentro, algumas salas a conversa era alta, em outras o silencio reinava. Eu continuava a observar os detalhes coloridos.
- Que tipo de desenho você desenha? – o perguntei enquanto subíamos a escada, virando para a esquerda para subirmos o próximo lance de escadas.
- Qualquer coisa – ele sorriu – Deis que me chame atenção.
- E – pensei no que iria dizer. Não queria que ele se ofendesse – você desenha bem?
Ele sorriu. Chegamos ao segundo andar e continuamos andando.
- Você saberá – ele desceu a mão de meu ombro e pegou na minha mão. – Quero que você me julgue.
Arregalei os olhos. Eu julgar alguém? Eu ali não era nada. Eu não sabia fazer nada. Ele me guiou e entramos na segunda sala a direita. Ele era grande, espaçosa e com vários amarios coloridos.
- Zayn?! – uma voz soou a traz de nós. Parecia alegre e despreocupada com o quanto tinha gritado – É você?
Zayn se virou, me puxando com junto com ele. A garota que tinha gritado parecia espivitada, com os cabelos arrepiados nos ombros. As mechas louras caiam sobre seus olhos, que era de um verde esmeralda. Ela estava vestida para um dia no shopping. Imaginei ela andando com um cachorro poodle dentro de uma bolça. Isso parecia tipico.
- Isabelly – ele disse surpreso. Senti um pesar na sua voz.
Izabelle veio correndo em nossa direção. Ela parecia mais bonita de longe. Ele estava sentada, apoiada na mesa antes de nos ver.
- Oh meu Deus! Eu não acredito que você voltou! – ela praticamente pulou em cima dele, me ignorando. – Stuart me disse que você iria aparecer mais não acreditei!
- Ah – ele gemeu baixinho. Talvez fosse para mim, ou talvez para si mesmo – Stuart tinha que abrir a boca.
- E ai? – Isabelly disse, ainda sorrindo largo – Vai voltar a ativa?
- Bom, estou pensando – Zayn apertou minha mão.
- E você? – ela se virou para mim e me encolhi – Quem é?
- Seunome Collins – tentei sorrir. Olhei em seus olhos e ela me fitava esperançosa.
- Isabelly Willans – ela sorriu para mim. Sem me dar muitas chances de me esquivar, senti seus braços magros me apertarem. Ela estava me abraçando. – Prazer.
- Igualmente – gemi e depois ela me soltou.
- Veio fazer algum tipo de curso? – ela me perguntou, olhando fixa para mim, ainda sorrindo largo, ignorando Zayn.
- Não, eu só vim...
- Eu trouxe ela para conhecer a escola – Zayn disse, me fazendo um favor. Não queria falar mais nada. Ele me puxou para mais perto. Soltou minha mão e colocou sua mão em minha cintura.
- Atha – Isabelly sorriu, olhando o jeito que Zayn me segurava – Já vi que estão juntos. Ora ora... Vou deixar os pombinhos a sós.
Ela pistou e voltou saltitando para seu lugar, onde nos observava de longe. Isabelly tinha um jeito espevitado, alegre e espontâneo. De principio achei que fosse mais um tipico enrolo mal entendido de Zayn, mas ela era como uma irma mais nova chata, embora fosse mais velha do que eu, talvez uns 17 quase 18 anos.
- Espontânea – observei.
Zayn riu e me levou mais para dentro da sala. Avia muitas outras pessoas desenhando ou fazendo sei lá que. Ele falava com todas – ou todas falavam com ele. A maioria tentava puxar assunto mais ele cortava se seguia a diante.
Chegamos em fim a uma área onde não tinha ninguém por perto. Avia uma mesa grande e cadeiras em volta, um amario, e uma pilha de papeis de todos os tipos de texturas. Ele fez sinal para que eu me sentasse. Coloquei minha bolça sobre uma das outras cadeiras e me sentei. Zayn permaneceu em pé. Seguiu até o amario e abril as suas portas. Ele tirou de lá duas caixas, pegou as duas de uma vez e colocou sobre a mesa.
Começou a tirar esprei, pinces, canetas, potes de tintas e muitos outros utensílios.
- Se aqui é uma escola – murmurei sentada, observando ele em pé – onde estão os professores?
- Estou na faze avançada – ele disse orgulhoso – Faço meus desenhos e depois eles julgam como eu devo melhorar. Mas hoje você ira me julgar.
- Ah! – foi a unica coisa que disse antes de me estremecer.
Ele pegou uma tela e a pendurou em um tipo de varal. Posicionou bem de frente a ele. Começou observando e depois passou as ideias para o papel.
Eu estava hipnotizada, olhando como ele era bom em fazer aquilo. Me senti um nada. Eu não sabia fazer nada, nada que pudesse se chamar de arte. Eu só trazia preocupação – não que Zayn fosse o tipo de garoto exemplar – mas pelo menos ele fazia alguma coisa para orgulhar sua família.
Puxei um papel e uma caneta. Rabisquei o papel, desenhando algo que vinhesse na mente. Depois de dois minutos meu papel estava completamente azul, na cor da caneta. Meus rabiscos eram horríveis, isso eu tinha que concordar.
Me ajeitei na cadeira e percebi que o desenho de Zayn já estava ganhando forma. Era um tipo paisagem, com morros no horizonte. Olhei novamente ao desenho que ele pendurara no varalzinho. Aquilo era um tipo de cartão postal.
- O setor de artes contemporânea não é aqui – ele sorriu olhando para minha folha rabiscada.
- Rá – puxei o papel para longe de seus olhos – Preciso fazer alguma coisa enquanto o profissional faz sua arte.
Ele riu e encostou a costas na cadeira. Ele até agora estava inclinado sobre seu desenho, dando a maior atenção possível para o papel. Quando decidir pegar outro papel, ele parou de desenhar e me observou.
- Se você quiser, pode dar uma volta – ele deixou o lápis cair sobre o papel – Sei que você esta entediada.
- Não estou entediada – eu disse, embora ficar entediada começasse a fazer sentido – Você precisa se concentrar no seu desenho.
Ele riu e ficou tamboriando o lápis na mesa, pensando.
- Seria legal você ir se divertir – ele me fitou – Isso aqui era para ser legal.
- Não, não – protestei – Isso aqui é muito novo para mim. Você deve estar acostumado e ver isso como uma coisa do dia à dia, mas para mim, é muito diferente.
E isso era verdade. Tudo que eu vi aqui, é muito diferente e tenho certeza que isso eu nunca iria ver se não fosse Zayn. Mas ele fechou a cara, talvez ainda pensando que eu estava realmente entediada. Fiquei irritada com isso, ele tinha que acreditar em mim. Para o contrariar, sorri.
- Por que você não vai conhecer o andar de cima? – ele me sugeriu, ainda inquieto – Não tem como se perder.
- O.k Zayn – dei de ombros – Não posso fazer nada se você não acredita em mim. O terceiro andar, agora, parecer ser uma boa investida.
Me pus de pé. Ele estava sorrindo sarcástico, me olhando. Puxei minha bolça da cadeira a frente e sai andando. Eu não estava tão irritada assim, mas Zayn conseguia deixar a pessoa mais calma do mundo, irritada feito cão. Ele parecia ser feito para me irritar e me tirar do serio, trocando tudo que eu achava, pensava, sentia... com isso eu me achava completamente ligada a ele.
Sai da sala inquieta. Oque eu estava pensando? Seria assim tão ridículo da minha parte deixar ele sozinho? Não pensei mais nisso. Andei até o próximo lance de escadas, andando completamente devagar, fazendo cada passo parecer uma eternidade, já aumentando meu tempo longe de Zayn.
Esse andar parecia mais movimentado, com mais vozes e risos vindo das salas. Reconheci vozes de crianças, rindo e brincando. Andei até a porta que encontrei aberta. A sala estava com algumas crianças, mas elas pareciam mais calmas, de 8 à 10 anos. Me interessei pelas pinturas, não achei que fossem feitas por elas, pareciam super profissionais.
- São incríveis, né? – uma voz soou perto de mim. Me virei rápido, pensando que só aviam crianças ali.
- Sim – disse e voltei a observa-las, incrédula.
- Stuart McMest – ele estendeu a mão.
Esse nome não me era estranho. Ouvi Zayn resmunga-lo e Izabelly comentar alguma coisa sobre isso. O observei enquanto minha memoria procurava mais alguma informação. Ele era louro, com o cabelo do mesmo estilo de Zayn, arrepiado para cima, porem nada se comparava a miragem que era o cabelo de Zayn.
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Heeey <3
Como vocês estão? Gostaram do capitulo? Eu gostei HAHAAHH'
Bom pessoas, como eu sempre prometo, vou tentar escrever o mais rápido possível. As coisas iram começar a passar mais rápido, coisas muito boas e ruins muraraaaa.
Deem uma olhada nesse blog http://besteverstories.blogspot.com.br/ ele tem uma fanfic muito boa também.
COMENTEM POR FAVOR <3 Amo vocês <3
- Seunome Collins – disse e apertei sua mão.
- Seunome Collins? – ele repetiu, me fitando – Namorada de Zayn?
Meu estomago se revirou. Namorada. Essa era a primeira vez que eu ouvia essa palavra de outra pessoa. Isso para mim ainda estava fora de cogitação. A primeira coisa que eu deveria fazer, seria dizer não, negar, afinal isso não era uma coisa que as pessoas mereciam saber. Ou só as pessoas do internato?
- Ahm – as palavras fugiram e eu não consegui raciocinar – Sim. Sou eu.
Ele sorriu. As marcas de seu rosto branco ficaram a mostra, realçando ainda mais seus olhos azuis.
- Claro claro – ele disse, com as suas mãos para traz – Ele disse que você viria. Onde ele esta?
- Lá em baixo – eu disse – Ele esta fazendo um... um tipo de desenho.
- Ah! – ele exclamou, me convidando com as mãos para seguir a observar os quadros que vinham depois desse – Zayn desenha muito bem. Tenho certeza que você irá gostar do que ele esta fazendo.
Assenti. Stuart tinha cara desse garotos de suéter que fazem parte do grupo de xadrez de uma escola super cara. Ele era super bonito, eu tinha que confessar, e sua gentileza o fazia mais bonito ainda. Sempre gentil, até com seus movimentos sempre calmos.
- São essas crianças mesmo que fazem esses desenhos? – eu disse maravilhava com oque estava vendo.
- Sim – ele assentiu – As vezes nós damos uma ajuda, mas realmente tudo são elas que fazem.
- São incríveis – falei e ele assentiu sorrindo.
As crianças apareceram e foram voltaram a pintar. Fiquei as observando junto a Stuart enquanto elas pintavam. Aquilo era realmente incrível, ali existiam crianças filhas de pessoas muito importantes. Essa coias eram do mundo de Zayn. O mundo dele era muito mais importante que o meu.
- Estou vendo que vocês já se conhecem – a voz soou atras de mim, parecendo um pouco inquietada. Sorri com isso... ele estava de volta.
CONTINUA...
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Heeey <3
Como vocês estão? Gostaram do capitulo? Eu gostei HAHAAHH'
Bom pessoas, como eu sempre prometo, vou tentar escrever o mais rápido possível. As coisas iram começar a passar mais rápido, coisas muito boas e ruins muraraaaa.
Deem uma olhada nesse blog http://besteverstories.blogspot.com.br/ ele tem uma fanfic muito boa também.
COMENTEM POR FAVOR <3 Amo vocês <3
@viadoziam & @ziametaphor.
Aaaaaag ficou perfeito >_< continua rapidoooo
ResponderExcluirai flor tá mt bom.. continua
ResponderExcluirContinuaaaa
ResponderExcluiraaahh continuaa ><
ResponderExcluircontinua pfpfpfpfpfpf
ResponderExcluirAaaaaah mt mt bom continuuaa.... vc escreve mt bem amr @percyonlerman
ResponderExcluirContinuaa ta pfto
ResponderExcluir@MilenaDelfino1D