Change My Mind - Cap 29 - Addictive...

~~VOCÊ ON~~
Deem uma olhada no CAPITULO 28 tenho certeza que vocês iram lembrar rapidinho. Obrigada amores <3

Peguei me perguntando sobre oque eu estava fazendo. Na minha cabeça, tudo aquilo era uma loucura, nunca poderia fazer isso, mas meu coração não via limites. Se eu estivesse mesmo gostando, isso seria bom pra mim? Sentir esse tipo de coisas é bom para as pessoas? Na verdade eu não sei, só vou deixar que meu coração me guie, guie a ele. Ele é oque mais me importa. 

Como sempre, tive que sonhar com ele.


Eu estava andando em um campo e ele logo sentado a minha frente, abraçando as pernas e encostando seu queixo nos joelhos.

A grama era alta, batia nos meus ombros. Não sei se o nome certo era grama, porque parecia estar seca, e muito mais alta que uma grama parece ser. Tinha um frescor tão grande que fazia me sentir livre. Não reparei em minhas roupas, isso pra mim não importava.

Ele estava ali. Sorrindo, como sempre. Senti um arrepio percorrer pelo meu corpo, ele estava perfeito. Perfeito. Nunca não iria sorrir quando eu o visse, era impossível de não sorrir vendo sua beleza, sua alegria que parecia não ter fim. Ele sempre estava sorrindo, me fazendo sorrir também.


Fui até ele e me sentei em seu lado. Ele estava sentado em uma especie de lençol ou uma coberta azul, que dava perfeitamente para duas pessoas, deixando a grama alta amassada, nos dando um espaço.

Fiquei na mesma posição que ele, abraçando as pernas e encostando o queixo nos joelhos. Depois de um tempo que eu terminei de analisar onde estávamos, encostei minha cabeça em seu ombro, que não estava mais curvados, ele agora só tinha os braços entrelaçados nas pernas.

• Gosto daqui - ele sorriu e eu tive que sorrir também - esse lugar me faz bem. 

Tive a impressão que já tinha ouvido isso. Lembrei-me do lugar que sempre nos encontrávamos, que sempre era o melhor lugar onde eu gostava de ir - e ainda gosto - o Jardim de Inverno.

Ele era como esse lugar. Te dava uma sensação de bem estar. Eu estava bem, ao lado de Zayn. Me sentia completamente completa, mas tudo que é bom, dura pouco.


Como sempre, o barulho do despertador invadiu meu sonho. Meus olhos não estavam abrindo direito, a cama parecia me puxar a cada tentativa frustada que eu tinha de levantar. Depois de me revirar incontáveis vezes na cama, tive que me levantar ao ver a movimentação das meninas se arrumando. Eu estava atrasada, mas sempre consegui me arrumar rápido.


Quando vi, já estava em baixo do chuveiro. Fui me arrastando até pegar a primeira roupa do armário e coloca-la sem pressa. Estava parecendo um zumbi. Me olhei no espelho e tentei dar um jeito no meu cabelo. O escovei e o joguei para traz, na tentativa em vão de deixa-lo melhor.


Saímos do quarto e fomos para o refeitório. Eu não estava me sentindo bem, queria voltar a dormir e ter meu sonho perfeito de volta. Queria me sentir  bem outra vez, queria ter Zayn no meu lado e não ter que esconder isso, mas era preciso.

Cheguei no refeitório e me deparei com o cotidiano. Philip estava na mesma mesa de sempre, conversando com um de seus amigos esportistas brutamontes. Sorri para ele me dirigi para as pilhas de bandejas que ficavam perto dos compartimentos de comida.


Peguei um sanduíche e um suco qualquer. Coloquei a comida na bandeja e comecei a andar até minha mesa, no meio do caminho meus olhos correram a mesa dele.


Como sempre, ele estava sorrindo. Sorrindo de uma forma encantadora, fazendo o meu dia - que até agora estava sendo patético - se tornar feliz. Mesmo com todos os empasses que eu tinha, naquele breve momento, meu dia se tornou maravilhadamente feliz, feliz o bastante para poder continuar. Continuar a querer ver ver seu sorriso outra vez.

Continuei a observa-lo. Não conseguia tirar meus olhos dos seus, mesmo que eles não estivessem em mim e sim em uma conversa que parecia muito divertida junto com seus fieis bajuladores.

Acho que não tinha como não perceber meu completo interesse na mesa dele. Ele foi o primeiro a perceber. Conclui isso porque ele me encarou e sorriu, disfarçando, depois de ver meu hipnotismo por ele. Tenho certeza que ele gostou.

Depois de ver que ele percebeu meu completo descaramento, olhei para frente e acelerei o passo, mesmo assim percebi olhares vindos da mesa em que ele estava sentado.

Cheguei em minha mesa e me sentei. Praticamente joguei a bandeja de comida em cima da mesa, mostrando meu total fracasso comigo mesmo de no quesito Sorriso Zayn Malik.

Eu tinha vacilado de mais. Mostrei meu interesse em Zayn explecidamente.

Desembrulhei meu sanduíche rapidamente e o peguei na mão, antes de dá a primeira mordida, senti os olhos de todos em cima de mim.

• Que foi? - tentei ser o mais amigável possível - Uma pessoa não pode ficar estressada? 
• Pode, oras - Philip deu de ombros e mexeu em seu café da manha - Bom dia pra você também. 

Me lembrei que não tinha falado com ele, apenas o vi de relance quando cheguei.

• Bom dia, Philip - sorri e talvez dei a entender que eu estresse já tinha passado - Aliais, bom dia para vocês também. 

Disse me referindo as outras pessoas que estava ali; Julia, Izy, Niall, Alex, Emily e Louis. Todos sorriram para mim. Eu acho que tinha mostrado uma parte do meu anti socialismo.

Por fim, conversei com todos. Eu teria que fazer muitos trabalhos no final do dia, então estava me preparando para ter Zayn ao meu lado pelo resto do dia.Tentei me concentrar na conversa da mesa e perguntando quais eram os trabalhos. Foi um erro não ter-los feito antes. Agora meu dia seria para coloca-los em dia.

O sinal tocou, informando mais um dia de trabalhos. Me dirigi a sala com as mesmas pessoas que estavam na mesa. Cheguei na porta e suspirei, eu iria velo outra vez. Me sentei com Emily, a primeira aula não tinha duplas.Filosofia nunca foi uma boa matéria. Nas aulas, todos ficavam dormindo e isso não era uma boa coisa. Depois de videos de filósofos que eu nunca ouvi falar, a aula finalmente acabou.

Meu coração acelerou, ele estava me esperando. Depois de ter pegado meu material, segui para o final da sala, onde Zayn sentava. Ele estava largado na cadeira, rodando o lápis com a mão, de uma forma que me enlouqueceu.


Ele sorriu depois que cheguei mais perto. Me sentei e coloquei meu material sobre a mesa. A professora ainda não tinha chegado e talvez tivéssemos um tempo para falar sobre alguma coisa, mas eu não tinha coragem de perguntar nada a ele, apenas gostaria de ficar o mais perto possível, e me sentir bem de novo.

• Tudo bem com você? - senti sua voz perto de mim, me tirando do meu transe de tentar me sentir bem. Deis de quando eu cheguei estava olhando fixa para frente, sem falar nada. 
• Tu-tudo - me virei e dei de cara com seus olhos me fitando, que me deixaram mais nervosa ainda - Tudo bem sim, e você? 
• Tô bem - ele sorriu - Já te falei dos meus planos para o final de semana? 

Era impressionante a capacidade dele de deixar tudo simples, como se nada tivesse obstaculo. Zayn falava e me deixava tonta, ele fazia as coisas serem muito menos complexas do que eu achava.

• Sim - murmurei - Mas não se especificou. 
• Ah! - ele sorriu se virando ainda mais para mim, se inclinando. Me assustei com a sua aproximação em publico e me esquivei.
• Controle-se - murmurei firme, olhando para os lados. 

Ele apenas sorriu e manteve a distancia.

• Você esta muito preocupada - ele ainda estava sorrindo, como se isso não fosse um problema - Mas voltando o assunto sobre o final de semana eu...

Ele foi interrompido pela professora que entrou na sala, fazendo todos se calarem. Ele não iria ser o único a falar. A professora colocou seu material na mesa e se dirigiu ao centro da sala.

• Lembram quando eu disse que vocês teriam que fazer novas pesquisas sobre plantas nativas? – nós assentimos. Me lembro bem do primeiro trabalho que fiz com Zayn. Nós nos perdemos e ficamos presos no elevador... ali eu contei sobre mim. – Vou mandar vocês fazerem outro trabalho como aquele. 

A turma se recusou. Sempre quando ela pedia esses trabalhos, tínhamos que perder um sábado nosso para sair por ai procurando plantas. 

• Acalmem-se – ele ordenou – Vocês não iram fazer ele no sábado e sim agora. 

Me entreolhei com Zayn discretamente. 

• Vou distribuir umas folhas com os questionários – ela foi até a mesa e pegou um maço de papel – Quero elas prontas até o final da semana. Em todas as minhas aulas vocês iram fazer esse trabalho, não quero gastar o tempo livre de vocês, isso já deu muito problema. – lela revirou os olhos e deu um pequeno risinho com seu ato adolecêntico – O campo e a floresta da escola são suficientes para vocês conseguirem completar o trabalho. Estão liberados. 

A duplas passaram pela mesa e pegaram o papel. Eu e Zayn fomos os últimos a sair da sala. Eu não saiba oque fazer agora, só sabia que tinha mais trabalho pra fazer. 

Realmente o espaço a escola era muito grande. Eu ainda não tinha visto tudo, mas sabia que era. Fomos andando em silencio pelo corredor, eu não sabia oque iria fazer agora. 

• Você quer começar por onde? – ele disse quebrando o gelo. 

• Nós poderíamos começar pelo trabalho de biologia e depois terminar a pesquisa de sociologia – revirei os olhos em pensar em sociologia. 

• O.k – ele sorriu – Por aqui – ele esticou o braço para um corredor. 

Assenti e andei. Acabamos saindo no jardim. Eu estava no lado de Zayn, e isso que importava pra mim. Tinha que me controlar para não abraça-lo, eu queria muito telo mais perto de mim.

Eu era viciada em Zayn Malik. 

Andamos pelo jardim em silencio. Estava lutando contra minha vontade de observa-lo a todo momento. 

O enorme prédio da escola já começava aficar a distante e a mata se aproximava, mais ainda tínhamos uma grande pedaço de campo para andar. O tempo não estava totalmente nublado, as vezes as nuvens davam uma liberdade ao sol, mas era rara. Sempre um vento frio vinha nos lembrando que aqui nunca fazia calor. 

  

Peguei o questionário e dei uma olhada. 20 perguntas esperavam para serem respondidas em mais ou menos duas horas. Tínhamos que correr contra o tempo.

• Tem certeza que aqui não é perigoso? – me senti uma idiota falando isso, mas era preciso, nunca tinha vindo aqui. 
• Absoluta – ele sorriu e entrou no meio das árvores – Você não vêm? 

Assenti e dei um passo a frente. 

Tudo estava verde e fresco. Zayn pegou o questionário da minha mão e leu a primeira pergunta em voz alta.

• Quais a diferença entre as briófitas e pteridófitas? Observe as plantas e escreva as diferenças encontradas. – ele bufou e olhou em volta – E agora? Oque são briófitas? 
• Calma! – eu disse e rir da sua cara de desanimo – É só pegar o livro de biologia. 

Abri a mochila e peguei o livro. Olhei no sumario e procurei alguma coisa relacionada a briófitas e pteridófitas. Acabei abrindo na pagina duzentos e trinta, sobre plantas que precisavam da outra para poder crescer. 

• Briófitas são plantas geralmente pequenas com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados – disse e sorri – Olhe – mostrei o livro para ele, onde avia uma imagem de uma briófita – Difícil?
• Sim – ele riu – Vamos logo fazer isso – ele pegou na minha mão e me arrastou mais para dentro da mata – Vamos achar logo as briófitas. 

Eu estava gostando muito daquela situação. Estar com Zayn era bom de mais, eu começava a me sentir muito bem de novo, como no meu sonho. A sensação boa era viciante de mais...

Acelerei meu passo para acompanha-lo e logo estávamos andando no mesmo ritmo. E oque mais me deixou nervosa foi o fato dele ainda esta segurando a minha mão. Como uma coisa normal. Eu não estava segurando a mão dele, mas sim, ele a minha. No momento não pensei em nada, a não ser apreciar aquele momento.

Meu momento mais alegre – até agora – do dia chegou ao fim quando Zayn soltou minha mão e foi pegar a briófita. Vimos uma planta com as mesma características da que vemos no livro e então ele, cavalheiramente, a retirou do chão. 

• Vamos levar essa como amostra – ele riu vindo em minha direção.

Sorri para ele. 

• Próxima questão – peguei o questionário – Ainda temos muita coisa para fazer. 

***

Nas ultimas 1h e meia, me vi completamente presa em dar atenção a Zayn. Mesmo que isso fosse louco e estranho, andamos de mãos dadas pela escorregadia mata que tínhamos no ''quintal'' da escola. Eu me sentia quase completamente bem, quase feliz o bastante para não ter mais raiva da vida ou de alguém.

Para ele parecia super normal, mas pra mim não era.

• Eu não aguento mais – ele reclamou se sentando encostado em uma árvore.

• Ainda temos 2 questões. Temos que termina-las – tentei dar expectativa a ele, que estava bem a minha frente – Vamos! 

Ele estendeu a mão, me pedindo para o ajudar a levantar. Dei dois passos a frente e segurei sua mão, antes que eu tentasse reunir forças para o levantar, ele me puxou. Cai sobre seu colo, eu estava completamente desajeitada, como sempre. Meu rosto estava muito próximo ao seu. Tentei controlar minha respiração, que ficava cada vez mais rápida. 

• Quando eu digo que não aguento mais, é porque eu não aguento mais – ele sussurrou muito perto do meu rosto, fazendo sua respiração bater na minha pele. Suas mãos me seguravam tão firme que pensei que nunca mais ele iria me soltar. 

Engoli a seco ainda perto do seu rosto. Não disse nada, apenas o fitei. Apoiei minhas mãos em seus ombros para poder me ajeitar. Pulei para seu lado, ficando sentada na mesma posição.

• Tudo bem – eu disse com a voz baixa – Deixamos duas questões para amanha, então. 

• Ótimo – senti ele sorrir. 

Meu corpo arrepiou quando senti sua mão percorrer minhas costas e repousar no meu ombro. Fiquei imóvel, sem respirar. Eu estava rígida. Respirei fundo quando senti ele apertar meu ombro, suspirando. Fiquei mais nervosa ainda quando ele chegou perto e sussurrou no meu ouvido

• Eu não mordo – me arrepiei em ouvir sua voz baixinha, embora não tivesse ninguém ali alem de nós – Só quando me pedem. 
• Eu sei disso – tentei me fazer de normal e, acho que deu certo – Sei com quem estou me lidando. 

Ele sorriu torto e se aproximou de mim. Não exitei, não fiz nada. Apenas o deixei chegar o mais perto que ele podia. Quando me dei em si, já sentia sua boca na minha, viciante. Tratei de senti-lo mais, então peguei em sua nuca, puxando para mim, enquanto sentia sua mão apertando minha cintura. 

Quando começa, não tem mais como parar. Eu estava até agora me controlando para não ter um surto e fazer alguma coisa desnecessária e desagradável com Zayn. Mas agora, eu estava o sentindo, sentindo alguma coisa que me fazia o querer o tempo todo. 

Peguei em sua nuca e tive o máximo de controle que já tive. O pressionei contra a árvore e coloquei minhas pernas uma de cada lado, o prendendo. Eu estava perdendo o controle, tinha eles na minhas mãos, e ele me correspondia do jeito certo, a única pessoa que estava passando do controle era eu. 

Perdi meus pensamentos sentindo sua boca se movimentar na minha, ele era perfeito de mais. Tomei um choque de realidade do meu celebro me avisando que eu estava passando dos limites. Eu sempre passava. Empurrei com as mãos e o olhei. Tenho certeza que eu estava uma completa idiota. Arregalei os olhos e ele sorriu, parecendo estar achando isso engraçado. 

Bufei e sai de cima dele, me sentando de novo no meu lugar. Cobri o rosto com as mãos, olhando para baixo. 

• Você podia dar esses surtos todos os dias – ele disse perto do meu ouvido, mexendo no meu cabelo que caia sobre meu ombro – Eu iria gostar. 

• Isso é ridículo – balancei a cabeça – Vamos. Temos que terminar logo com isso. 

Me levantei, mas quando iria ficar frente a frente com ele de novo, sua mão foi mais rápida e puxou meu braço. Cai de novo, me sentindo muito pior do que estava antes. Senti suas mãos em meu corpo, segurando muito mais firme, não me dando tempo para pensar em fazer qualquer coisa a não ser ficar imóvel o olhando. 

• Acho que você deveria ficar mais um pouco aqui – ele disse firme, sem demonstrar nenhum tipo de expressão, a não ser sua cara de sínico que nunca o abandonava.

Não disse nada, apenas me aconcheguei em seus braços. Zayn tinha a infantilidade de fazer tudo que queria e fazer com que todo mundo fizesse oque ele quer. Você poderia dizer não, mas ele sempre o iria fazer você mudar de ideia, talvez usando seus olhos, sua fala, seus gestos. Quaisquer de suas muitas habilidades. 

• Você tem que parar de fazer isso – questionei, enquanto ele passava suas mãos pelo meu corpo, me abraçando mais forte ainda – As coisas não podem ser do jeito que você quer o tempo todo. 

• As coisas sempre foram do jeito que eu quis – ele riu – E pretendo continuar assim. 

O fitei repreendendo. Ele tinha que parar de fazer isso. 

• O mundo não gira em torno de você – meu rosto estava esquentando, ainda não sabia por que, mas Zayn tinha esse dom de me deixar nervosa, estando perto ou não de mim – Se... se estamos mesmo juntos – exitei em completar o resto da frase, eu ainda não sabia se nossos status de ''namorados'' era verídico – Você não deve fazer mais isso. Como se diz, seu auto controle sobre tudo pode esfriar a relação. 

Ele sorriu e desviou os olhos de mim. Passou a observar as árvores por uns estante, onde seus olhos estavam brilhando refletindo o verde. 

• Oque foi? – agora sim eu estava me sentindo uma idiota. 

• Gostei da palavra ''juntos'' – ele ainda observava as árvores, que as vezes se balançavam ao vento. Eu o fitava, esperando ansiosamente suas falas perfeitas – E que... eu sou assim. Me acostumei a ser assim. E por que mais seja estranho para mim, eu gosto de você. 

Meu corpo estremeceu. Ele me olhava e eu apenas parada, me sentindo arrepiar. 

• Também gosto de você – foi oque eu consegui falar, tropeçando nas palavras – Por mais que você seja chato. 

Ele sorriu mais uma vez, me olhando. O apertei onde minhas mãos seguravam, e fechei os olhos. Encostei minha cabeça em seu peito. Seu coração batia normalmente, muito diferente do meu, que parecia trabalhar ao dobro. 

Sentir o calor do seu corpo era bom, era viciante. 

Passei o resto do tempo ali, agarrada ao seu cheiro e tentando me desconectar dos problemas, e eu consegui. O bem estar do meu sonho voltou. Eu estava muito melhor agora. Era como se ele fizesse isso, como se só ele pudesse me fazer bem. 

O tempo era o único problema. Enquanto me concentrava nas batidas do seu coração, ouvi um ruido. Alguma coisa me fez levantar assustada. Me sentei, e pus a mão na cabeça, tinha esquecido completamente a hora. Puxei minha mochila e peguei meu celular, e olhei a hora. 

• Zayn – eu disse – perdemos a hora do almoço. 

• E dai? – ele deu de ombros.

• E dai que a gente perdeu muita coisa – enfiei meu celular entro da mochila – Temos que ir. O sinal acabou de bater. 

Me pus de pé. Só avia um problema, eu não sabia onde estava. Para mim, era tudo verde. 

• Você tem que me levar de volta – disse, com o mesmo tom de autoridade que ele falava. 

Ele se levantou e pegou sua mochila calmamente. Andou até mim e pegou na minha mão. Apenas observei seu ato, sem falar nada. 

• Vamos – ele disse me puxando. 

Senti sua mão quente firme na minha, para falar a verdade, eu estava gostando. Mesmo com tuto de estranho que aquilo estava sendo, era bom. A viagem de volta foi mais calma, eu apenas estava aproveitando meu tempo com ele. Eu ainda não tinha uma forma de de dizer isso a ele, mas eu gostava mesmo de ficar com ele, talvez isso tivesse outro nome, mas acho que ainda é sedo. 

Saímos das árvores e demos de cara com o campo. Zayn falava sobre algumas coisas mas eu não estava prestando atenção. Senti o sol queimar minhas costas, finalmente tinha aparecido, fazendo brilhar as folhas das árvores e o capim. 

O prédio da escola estava ficando cada vez mais perto. Não poderíamos ser vistos juntos, eu teria que manter as coisas assim, por tempo indeterminado. Quando entramos no prédio, ele ainda falava. Não queria o interromper, mas seria preciso. 

• Desculpe – o interrompi assim que chegamos no primeiro corredor – Acho melhor nos separarmos agora. 

• Ah – ele disse, mas não soltou minha mão – Tudo bem. 

Não disse nada e ele também não. Ele sorriu, e veio mais para perto de mim. 

• Não tem ninguém aqui – ele sorriu pra mim e reneguei com a cabeça. 

• Não começa – ele pareceu não me escutar e chegou muito mais perto, colando sua testa na minha – Você não deveria fazer isso. 

Quando me dei por si, já estava o beijando, enganando meus sentidos dizendo que aquilo era certo, mas não era. 

• Preciso ir – disse por fim, ainda de olhos fechados – Até a aula de química. 

Dei as costas e andei até a sala. Tudo bem. Eu iria mentir outra vez, encontrar alguma coisa para dizer, isso era fácil. Enquanto eu sonhava, com meu dia tinha sido, lembrei-me dos resto dos trabalhos, eles teriam que ficar para amanha. 

CONTINUA...

=======================================================================================

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY!

Serio gente eu estou me esforçando muito para postar. Tenho que estudar e fazer mil outras coisas, minha vida e corrida de mais. Porem não vou ficar me queixando com vocês sobre minha vida, báh. 

Okay, não abandone a fanfic, porque mesmo com todos os meus problemas, eu estou continuando, então, acreditem em mim, eu vou conseguir escrever. 

Paris esta chegando rererere. SCRR vou adorar escrever sobre Paris <3 

Mais em breve meu amores. Amos vocês. 

COMENTEM POR FAVOR, PRECISO DA FORÇA DE VOCÊS <3 

@viadoziam & @flickziam