Eu estava sorrindo. Estava sorrindo de aprovação. Estava sorrindo pelo fato de ter escutado a voz dele com algo diferente. Estava sorrindo porque aquilo era engraçado. Estava sorrindo porque era minha obrigação. Estava sorrindo porque ele estava finalmente ali.
- Estou vendo que vocês já se conhecem – ele disse.
- Zayn meu caro! – Stuart foi ate ele e o abraçou. Ele me olhou de cara feia, mas continuei sorrindo.
- Oi, Stuar. – Zayn disse mal humorado – Que prazer em revelo.
- Por onde você esteve esse tempo todo? – Stuart o largou, mas continuou com a mão em seus ombros.
- Na George Clark. – Zayn me fitava – Lembra? – ele voltou seus olhos para Stuart.
- Ah sim – Stuart se virou para mim, ficando do lado de Zayn. – E sim. Eu já conheci Seunome.
- E nós nos demos muito bem – completei, sorrindo e olhando para Zayn.
- Ah que bom – Zayn continuou me olhando, parecendo incomodado – Mas agora eu e Seunome precisamos ir.
- Precisamos? – sorri.
- É, precisamos – Zayn disse, vindo até mim e pegando meu braço – Muito prazer em revelo, Stuart.
Ele disse me puxando para fora da sala. Mal tive tempo de responder Stuart. Zayn estava andando em passos largos pelo corredor. Fui me arrastando para poder acompanhar seus passos antes que ele descesse o primeiro lance de escadas.
- Qual foi, Zayn? – larguei meu braço.
- Qual foi? – ele parou – Qual foi é que aquele garoto é insuportável.
- Não achei – eu disse, embora ele as vezes parecia pegajoso de mais – Mas ele te fez alguma coisa? – cheguei mais perto.
Zayn respirou fundo.
- Não. Não fez nada. Mas ele é chato. Stuart é um desses riquinhos mimados pelos pais. Ele tem cara de bonzinho, mas na verdade não é nada disso.
Levantei uma sobrancelha.
- Isso não é tão diferente de você. – resmunguei. Talvez ele ficasse mais estressado.
- Eu sei que não sou tão diferente assim dele... mas eu sei oque estou falando. – ele relaxou os braços, tirou a tenção do rosto e foi andando.
Talvez esse tipo de assunto fosse difícil para ele. Ou talvez ele não quisesse ser como esses caras. A cabeça dele devia ser muito difícil de entender.
- O.k, Zayn – eu disse e comecei a segui-lo, descendo as escadas – Chega de falar de Stuart. Vamos voltar a pintar.
Ele foi andando na frente e eu logo a trás. As salas pareciam mais silenciosas do que antes. Chegamos a sala em que ele estava e não avia ninguém.
- Onde esta todo mundo? – perguntei, enquanto segua ele até a mesa com ele fizera seu desenho.
- Foram almoçar – ele mexeu nas coisas que estava usando, as colocando novamente nas caixas – Eu fui te chamar... – ele deu de ombros.
- Ah – arfei. Estávamos sozinhos naquela sala. – Você quer ir almoçar? – eu cheguei mais perto, colocando minhas mãos em seus ombros, o virando para mim.
- Depende de você – ele colocou as mãos na minha cintura e me encarou. Sorriu e depois mordeu seu lábio inferior, me fazendo arrepiar com tanta perfeição.
Não respondi. Como se ele me chamasse, como se eu precisasse daquilo, senti sua boca tocar a minha. Com um movimento muito rápido ele se virou e me colocou contra a mesa. Eu queria senti-lo muito mais. Minhas mãos pararam em suas costas o abraçando. Passei uma para sua nuca, enquanto senti seus beijos descerem para meu pescoço. Ele foi me impulsionando para traz, talvez com mais intensidade do que precisasse.
Ele arrastou as cadeiras, me levando junto. Voltou sua boca para minha, me fazendo inclinar para trás, sentindo a mesa a centímetros das minhas costas. Me ajeitei ali, tentando me confortar naquela posição.
- Zayn – quase gemi, enquanto ele mantinha seus beijos no meu pescoço – Temos que almoçar.
Eu e minha grande especialidade de estragar as coisas quando estão ficando quentes. Eu sempre tinha que o interromper.
- Tudo bem – senti sua respiração bater pesadamente em meu pescoço, antes dele beija-lo e me colocar de pé de uma só vez – Vamos almoçar.
***
O vento soprava forte pelo lado de fora do carro. Não sei se a massa de ar que estava sustentando o sol, não conseguiria sobreviver até a noite. A brisa que antes era quente, agora estava ficando gelada. Zayn andava em alta velocidade pelas ruas na cidadezinha onde nós tínhamos ido. Tudo parecia calmo. Ele estacionou sua Land Rover na garagem de um restaurante e saltou do carro. Peguei minha bolça de desci destrambelhadamente.
O restaurante era simples. As portas eram brancas, mesas contornando uma grande janela que tinha a vista da calçada da rua principal, e as paredes eram decoradas com títulos de campeonatos de futebol ganhos, junto com uma foto – em que eu acredite – do dono do restaurante com o jogador de futebol Cristiano Ronaldo.
Segui Zayn até o interior do restaurante. Sentamos em uma mesa perto da janela, onde me entreti rápido com as pessoas que passavam ali. Zayn me entregou o cardápio tagalerando sobre como gostava de vir aqui quando era um pouco menor, antes de seu tempo ser reduzido graças ao internato.
Pedi frango com batatas ao murro, e ele um tipo de macarrão bolonhesa com queijo. Zayn teve que parar de falar para poder mastigar e engolir a comida, e então ficou mais silencio que o normal. Eu quase não falava e gostava quando sua voz preenchia o espaço, eu gostava de ouvir sua voz, gostava do jeito que ele tinha de falar sobre as coisas que fazia, gostava de seu tom despreocupado, era um tipo de melodia tranquilizadora.
Eu estava completamente cheia, comento a minha ultima colherada do sorvete de morango quando meu telefone tocou. Larguei a colher e Zayn me encarou, ajeitando sua coluna que estava curvada sobre seu pote de sorvete. Ele pegou o guardanapo e limpou a boca, esperando que eu atendesse o telefone.
Encarei o telefone por um tempo, mas antes que ele parece de tocar, atendi.
~Ligação ON ~
Segui Zayn até o interior do restaurante. Sentamos em uma mesa perto da janela, onde me entreti rápido com as pessoas que passavam ali. Zayn me entregou o cardápio tagalerando sobre como gostava de vir aqui quando era um pouco menor, antes de seu tempo ser reduzido graças ao internato.
Pedi frango com batatas ao murro, e ele um tipo de macarrão bolonhesa com queijo. Zayn teve que parar de falar para poder mastigar e engolir a comida, e então ficou mais silencio que o normal. Eu quase não falava e gostava quando sua voz preenchia o espaço, eu gostava de ouvir sua voz, gostava do jeito que ele tinha de falar sobre as coisas que fazia, gostava de seu tom despreocupado, era um tipo de melodia tranquilizadora.
Eu estava completamente cheia, comento a minha ultima colherada do sorvete de morango quando meu telefone tocou. Larguei a colher e Zayn me encarou, ajeitando sua coluna que estava curvada sobre seu pote de sorvete. Ele pegou o guardanapo e limpou a boca, esperando que eu atendesse o telefone.
Encarei o telefone por um tempo, mas antes que ele parece de tocar, atendi.
~Ligação ON ~
- Alô? – perguntei, olhando para Zayn.
- Seunome! – a voz de Emily pareceu animada.
- Oi, Emily – eu disse, enquanto Zayn voltava a comer seu sorvete despreocupado.
- Então – ela disse – Queremos saber como estão as coisas e se você vai ir mesmo no English food.
- Ah, claro que eu vou, Emily – sorri, mesmo que ela não pudesse ver meu sorriso, Emily era uma ótima pessoa – E aqui esta tubo bem. Tereza é uma ótima pessoa.
Zayn riu. Talvez minha mentira fosse mesmo engraçada.
- Okay – ela disse no outro lado da linha – Te vejo amanha.
~Ligação OFF~
Larguei o telefone dentro da bolça. Zayn me fitava atento.
- Se você quer saber, as coisas estão ótimas lá – eu disse antes de sair e ir em direção ao banheiro.
Fui até a pia a lavei minhas mãos. Senti a água refrescante bater meu rosto, eu estava precisando daquilo. Voltei a mesa e o garçom já tinha tirado os pratos de lá.
- Vamos? – ele me perguntou, se levantando da mesa.
- E a conta? – ele pegou minha bolça, me dirigindo a porta da loja.
- Eu já paguei – ele abriu a porta – Vamos.
- Você disse que ia dividir comigo – reclamei.
- Eu sei, mas você demorou muito – quando eu percebi, nós já estávamos fora do restaurante – Agora vamos.
Voltamos para o carro. Pulei para o banco do carona e depois ele apareceu do outro lado. Zayn dirigia rápido outra vez, fazendo gracinhas com o volante enquanto seguíamos se volta a escola de Artes Misticas. Antes de entrarmos na escola, um carro preto parou entre nós. Lá de dentro saiu uma criança com uma mulher – que parecia ser babá –, eles foram para dentro. O carro seguiu seu caminho. Por um momento, eu tive pena da criança. Eu não sei... ela parecia não querer entrar e era aconselhada pelos olhos mulher que aquilo era bom para ela. E assim eles entraram.
- Zayn – eu disse, enquanto andávamos juntos para a sala – Você sempre gostou daqui?
Ele me olhou por um tempo, talvez se perguntando que raio de pergunta era aquela.
- Ahmm... bom – ele começou – De principio não. Mas depois eu fui gostando – finalmente ele sorriu, oque me fez acreditar que ele realmente gostava daqui.
- Então você veio obrigado? – eu perguntei, mas só depois que medi as palavras.
Ele balançou a cabeça confirmando.
- Á males que vem para bens – ele disse me calando.
Oque era essa de ´´À males que vem para bens´´?. Isso não caiu muito bem no meu consciente. Males. Bens. Um sempre precisa do outro... embora eu ache que nunca conheci o ''bens'', talvez meus ''males'' seja um pouco maior, mesmo que agora ele esteja se dissipando aos poucos.
Fomos em silencio até a sala onde ele estava desenhando antes. Mas eu ainda não estava bem com o males e bens. Ele fez o mesmo procedimento de antes, tirando as coisas dos armários e das caixas. Fiquem em silencio até ele começar a falar outra vez.
Dessa vez não avia Stuart e nem Izabelly, era só nós dois e a imaginação dele. Criando os contornos e cores do desenho.
Depois de algumas horas, eu tinha vasculhado tudo que avia na sala. Ele estava praticamente vazia. Acho que algumas pessoas não voltaram do tempo para o almoço. Achei desenhos perfeitos jogados. Ali tudo tinha que ser perfeito. Eu estava analisando um quando ele me chamou. Estava sentado em direção a mim, com um papel na mão.
- Pronto? – eu perguntei.
- Sim – ele sorriu – Agora é com você.
Segui até onde ele estava sentado. Ele ergueu a mão e me entregou o papel grande, completamente entusiasmado. Por um momento não tive reação. Primeiro me comovi com tanto detalhe que avida ali, com tanta beleza exposta no papel. E depois, me arrepiei. Oque eu tinha sobre meus olhos era a lembrança mais clara que alguém poderia ter. Ali estava o vale. O vale onde ele tinha me levado... onde ele tinha me dito... aonde começou isso.
( quem esqueceu, volta nesse capitulo)
Engoli em seco. Cobri meu rosto com o papel, impedindo de ele ver qualquer tipo de reação minha. Eu respirei mais uma vez... completamente sem saber oque fazer. Quilo mexia demais comigo. Senti uma inquietação dele, oque me fez pensar em alguma coisa rápida para dizer.
- À males que vem para bens – eu disse. Tirei o papel do rosto e ele sorria.
- Essa frase é minha – ele retrucou, sorrindo de lado.
Sorri e sentei em seu lado.
- Tudo bem – eu olhei o desenho em minhas mãos – Mas... você desenha bem. Gostei.
- Serio mesmo? – ele me olhou.
- Sim – eu o encarei – Você tem dom para isso. Deveria voltar a desenhar. Não que eu seja á especialista, mas é isso que eu acho.
Ele respirou fundo e se esparramou na cadeira. Fiz o mesmo e fiquei fitando o armário que tinha no outro lado da sala.
Apertei forte o papel.
Apertei forte o papel.
- É seu – ele me disse – O desenho é seu.
Sorri e observei o desenho mais uma vez. As cores pereciam ficar mais vivas ainda... aquilo era lindo... lindo como ele.
Eu estava estabilizada na minha cadeira, esperando me recompor de meus devaneios. De repente a porta da sala se abriu. Um mutuado de gente estava entrando, liderada por Izabelly que estava vindo em nossa direção.
- Eu já estou indo pessoas – ela fez sinal para que nós pudéssemos nos levantar – Mas é claro que eu não iria ficar de boca fechada sabendo que Zayn Malik estava aqui.
Zayn me olhou e revirou os olhos. Eu fiquei sem entender até que as pessoas vinheram até ele.
- Quanto tempo, Zayn – uma garota saiu de trás de Isabelly.
Ela era morena, com os cabelos escuros e olhos claros. Parecia muito mais alta do que eu, talvez porque minha comparação dela com Isabelly não fosse certa. Isabelly não era uma pessoa muito alta. Zayn sorriu me olhando mais uma vez. Ele pegou na minha mão e me guiou para eu poder levantar.
Dobrei o desenho e o deixei o mais longe possível dos olhos daquelas pessoas.
- Seunome essa é Becca – Zayn disse, me apresentando a garota.
- Oi – ela disse estendendo a mão e me olhando de cima a baixo, como se eu fosse um objeto a ser desprezado.
- Oi – eu a cumprimentei e olhei para Zayn, voltando ao meu lugar.
Ela começou a falar com Zayn me ignorando. Mexia no cabelo a cada minuto e eu não estava mais conseguindo ficar em pé, ouvindo aquelas pessoas puxarem o saco. Parecia que Isabelly estava vendo meu inquietamento, e logo começou a falar outras coisas, tirando a atenção de Zayn que também estava em mim, ou no jeito que eu me vestia.
- Por que nos não fazemos uma foto? – Isabelly gritou, tirando a atenção de nós.
As pessoas se viraram. Todas pareciam fazer alguma coisa que realmente importasse ali. A maioria parecia com Zayn, em seu jeito de se comportar, sempre querendo ser o melhor entre as pessoas, mas ali todos eram assim, e para mim não era tão difícil de se lidar.
As pessoas foram andando em direção a Isabelly, querendo um lugar privilegiado na foto.
- Não confie nessas pessoas – Zayn murmurou, enquanto eramos os únicos que estávamos parados – Todas elas vão tentar te ferrar de alguma maneira.
Eu as observei. Aquilo parecia mesmo certo. Tinha certeza que todas estava falando mal uma das outras.
- Seunome! Zayn! – Isabelly gritou do outro lado da sala – Queremos que vocês também saiam na foto.
Fiz uma careta. Zayn e eu andamos até o grupo que já estava posicionado e ficamos ali. Ele apertou minha mão e o flash bateu em meus olhos. Todos voltaram a falar. Isabelly pegou a câmera da pessoa que tirou e veio até nós.
- Ah, Seunome – ela disse, olhando a foto – Ficou ótima. Te mando por e-mail.
- Mas você não tem meu e-mail – eu disse. Ela falava como se nós nos conhecêssemos a um tempão.
- Não tem problema, bobinha – ela riu, enquanto eu estava seria – Eu descubro.
Isabelly saiu gritando com outras pessoas. Me virei para Zayn. Ele tinha a mesma cara perfeita das pessoas que estavam ali, na idiota reuniãozinha de ricos. Eu estava casada. Não tinha a menor ideia que horas eram, fiquei muito tempo esperando Zayn terminar o desenho, que ainda estava preso em minhas mãos.
Encostei em alguma mesa, tentando me prender e alguma coisa que não fosse a conversinha idiota de algumas garotas. Nunca quis tanto que o tempo passasse.
- Você acha que já podemos ir? – Zayn me perguntou, me fazendo saltar.
- Esta me fazendo um favor – eu disse.
Peguei minha bolça e me dirigi a porta, esperando que Zayn vinhesse atras de mim. E ele estava. Antes de sair, fiz questão de me despedir de Becca. Depois, segurei firme na mão de Zayn e passei por ela. Eu poderia muito bem me sentir e mostrar para todo mundo quem realmente estava com ele. Afinal, eu estava com Zayn Malik.
Eu não estava tendo a menor ideia de hora dentro da escola. O crepúsculo começava a ganhar força. A noite estava quase chegando junto com o frio. Minhas horas de calor tinham passado rápido de mais. O estacionamento estava mais vazio.
Me joguei para dentro do carro. Tínhamos uma grande viagem a casa de Zayn. Pelo oque ele me disse, ficava no outro lado da cidade. Não estava me importando muito com a distancia, ao menos que me desse tempo para pensar. Deixei o vidro do carona aberto, permitindo o vento quase frio entrar e esfriar meu rosto.
Meu celular vibrou.
´´Como vão as coisas ai?´´ - li a mensagem de Philip em voz baixa.
´´Muito boas. Me lembrava mais de Tereza do que eu imaginava.´´- respondi um tempinho depois. Se eu estava me divertindo tando assim, não precisava ficar colada no celular.
´´Que bom. Se precisar de alguma coisa, pode chamar. Tchal :)´´ - ele respondeu logo depois.
Guardei meu celular dentro da bolça sem dizer nenhuma palavra sobre quem era ou sobre oque eu estava conversando. Zayn não pareceu se importar.
O vento começou a ficar mais forte e frio enquanto a noite caia. Fechei minha janela.
Encostei minha cabeça em seu ombro, me agarrando em seu braço. Fiquei assim por um tempo, enquanto seu cheio me embriagava. Levantei meu rosto que ficou de cara com seus pescoço, uma bela tentação. Me impulsionei para cima, colando minha boca em seu pescoço. Eu respirei seu cheiro por alguns segundos antes de investir mais uma vez. Um beijo, dois beijos, três beijos. Ele se virou para mim e pegou em minha nuca.
Senti sua boca explorando cada parte da minha. Eu tinha pedido, eu estava quase implorando para telo perto de mim. Me pus de joelhos no sofá, agarrando seu rosto um pouco abaixo do meu. Ele também ficou de joelhos, enquanto eu não permitia que sua boca descolasse da minha.
Me joguei para trás. Cai de costas no sofá, observando cada movimento dele se dirigindo a mim e me beijando.
O som dos gritos de pavor do filme foram diminuindo. Não sabia se o assassino tinha conseguido matar todos ou eu estava perdendo meus sentidos com Zayn encima de mim. Aquilo realmente era tentador, talvez eu não aguentasse por muito mais tempo.
Logo minhas mãos travessas passaram para dentro de sua blusa, sentindo e arranhando sua pele macia e quente. Ele colocou uma mão em minha cintura, enquanto a outra segurava minha nuca. Eu pensei em minhas possibilidades. Aquilo não era planejado, mas era desejado.
Sentia ele me pressionando contra no sofá. Pude sentir todo seu peito junto ao meu, forçando com uma intensidade cada vez maior. O prendi na cintura com minhas pernas. Eu estava entrando em um tipo de combustão do meu corpo, como se cada parte de mim queimasse de uma vez só, e isso piorava cada vez mais quando ele me tocava.
Ele tirou seus lábios dos meus e desceu seu rosto para meu pescoço, onde começou a beija-lo do jeito que eu estava fazendo antes, calmo porem intenso. Mordi o lábio para tentar não emitir nenhum som que denunciasse minha fraqueza com seus toques.
Ele se centralizou naquela região, oque me fez ter um surto. Oque ele estava fazendo era tão torturante mas tão preciso. Segurei sua nuca com minhas duas mãos, o estimulando a continuar beijando meu pescoço. Depois, em uma especie de ''momento catatônico'', puxei sua blusa, a retirando bruscamente. Eu não estava controlando meus atos.
A pele de Zayn ficou à mostra, me revelando outra parte de seu corpo perfeito. Trinquei os dentes. Ele tinha mordido minha orelha. Me arrepiei dos pés a cabeça. Todos esses movimentos não passavam de segundos. Estava tudo muito rápido, tudo mundo intenso. Tudo muito desejado.
Puxei sua cabeça do meu pescoço como punição, e voltei a beija-lo, aquilo certamente o afetou. Me ajeitei em baixo dele, me deixando a merce do que ele quisesse fazer.
Agarrei o estofado do sofá, tentando amenizar minha tenção. Minhas unhas estavam cravadas, oque me ajudou a suportar tudo que Zayn estava fazendo. Seu corpo estava colado ao meu. Era bom. Era intenso. Era Zayn.
Ele voltou ao meu pescoço, como se algo o pertencesse, quando um som aterrorizante soou em meus ouvidos. Parecia ficar cada vez mais alto. Zayn parou. Sua boca continuou em meu pescoço, mas não emitiu nenhum movimento. O som ia tomando a sala, me fazendo acordar de meu transe. Ele descansou, desanimado, e jogou seu peso encima de mim, me esmagando contra o sofá.
Zayn gemeu alguma coisa antes de começar a levantar. Ele apoiou suas mãos no sofá, me deixando embaixo de seu rosto perfeito. Me deu um beijo calmo, antes de levantar e pegar sua blusa que tinha ido parar na mesa de centro.
Ele foi seguindo o som até a cozinha, onde consegui escutar:
O interfone bateu no gancho.
Calculei uns 4 segundos até ele voltar a sala. Sentei no sofá e passei a mãos no cabelo, tentando amenizar a bagunça.
Ele caminhou até a porta e depois voltou com a caixa da pizza na mão. Colocou sobre a mesinha se centro da sala, entre a televisão e o sofá. Seguiu a cozinha novamente e saiu de lá com duas latas de coca.
Ele me estendeu uma coca e peguei. Estava tentando não levantar meu rosto... não queria encara-lo. Abri a caixa da pizza e tirei um fatia. Mordisquei a borda, enquanto ele se sentava no meu lado no sofá com uma fatia já na boca.
O filme tinha acabado. A televisão anunciava um novo super remédio modificante que ajudava na perda de peso. Depois anunciou outro filme de terror A casa dos espíritos, pelo menos não teria sangue...
Me ajeitei, colocando meus pés para dentro do sofá. Zayn já estava a vontade, com um pé apoiado na mesinha de centro e com o outro dobrado no sofá. Tentei prestar atenção no filme; um casal que estava se mudando para uma casa afastada com seus filhos de outros casamentos. Mas Zayn era interessante de mais para ver outra coisa a não ser admirar seu rosto.
O fitei com à luz a meia, seu rosto aparecendo só pela metade, mudando as cores conforme com oque a televisão ia mostrando. Nem minha pizza estava mais interessante, apenas ele.
Levantei uma sobrancelha.
Ele virou a cabeça bem devagar para mim.
Fitei a lata de coca na minha mão. Zayn tirou o pé da mesinha de centro e se ajeitou no sofá.
Eu ri. Não sabia que o jeito que eu o olhava era assim tão desconfortante. Peguei mais um pedaço da pizza e voltei a assistir o filme. Eu estava me controlando para não rir de meus próprios pensamentos. Essa coisa toda de virtude e esclarações era engraçada. Nunca conversei com ninguém sobre esse tipo de coisa, e nunca imaginaria falar isso com Zayn.
Eu já estava satisfeita. A pizza já tinha passado da metade, embora Zayn tivesse comido muito mais que eu. O filme continuava. A família agora estava assustada com os fenômenos que estavam acontecendo na casa. Mas mesmo assim não tinha nenhuma aparição de fantasma. Me agarrei ao braço de Zayn mais uma vez, porem, agora, eu estava me controlando.
Apoiei minha cabeça em seu ombro, onde beijei e deixei meu rosto, sentindo mais um pouco do seu cheiro. Fechei os olhos.
Não avia nenhuma outra sensação melhor.
Ele estava segurando a coca e a outra mão mais uma fatia de pizza. Eu o observei mastigar, a comida descendo pela garganta. Isso era surreal (okay, eu estou fora de mim, mas gente, depois que você vê Zayn Malik de perto, você acorda pro mundo e vê oque é perfeição de verdade... não sei como agora vou conseguir escrever pensando nele... aquela coisa perfeita)
A luz da televisão batia em seu rosto. Ele assistia atento o filme, comentando sobre oque os personagens deveriam fazer e não faziam. Na maioria das vezes ele se estressava, os chamava de idiotas e que em filme de terror, isso sempre acontece. Eu apenas concordava e entrelaçava mais meus braços no seu.
Era como se seu estivesse sonhando. Em todos os meus sonhos, ele estava lá, vivo e quente.
Mas não era sonho.
Me aconcheguei mais uma vez, apertando seus braços. Eu estava deitava em alguma coisa confortável, mas eu ainda não me atrevia em abrir os olhos. O cheiro dele estava ali comigo, me fazendo voar em meus pensamentos. Mas desconfiei. Quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Abri os olhos em um susto. Tudo estava claro, revelando todos os detalhes que eu não consegui ver ontem. A cortinais deixavam escapar uma luz forte da claridade do dia. Apoiei meu braço no minimo espaço que eu tinha para poder ver onde estava. A sala era a mesma, apenas com uma caixa de pizza aberta na mesa de centro.
Baixei meus olhos e vi Zayn dormindo, com o rosto largado, apoiando a cabeça em uma almofada.
Deitei mais uma vez. Cocei os olhos e olhei para o teto. Zayn não tinha se movido. Eu não tinha nenhuma ideia que horas eram. Tomei a decisão de levantar, embora toda vez que olhasse para Zayn, minha vontade era de ficar ali com ele.
Sair dali iria ser difícil. Estávamos dividindo um espaço muito pequeno. O sofá era gigante, mas para duas pessoas deitadas estava ficando apertado. Me ajeitei e consegui ficar de joelhos. Olhei para a mesinha onde avia um relógio. Estava marcando 12:14mim. Levei um susto. Tentei sair o mais rápido possível e me embolei. Eu iria tombar encima de Zayn e depois com certeza iria cair no chão.
O vento começou a ficar mais forte e frio enquanto a noite caia. Fechei minha janela.
***
Nem percebi o quanto ele estava falando. Eu tinha encostado minhas costas no banco, de forma que fiquei bem confortável durante a viajem. Só fui me dar contar quando paramos em uma guarita. Zayn abaixou os faróis e parou. Me ajeitei no banco e cocei os olhos. Ele começou a falar com o segurança. Eles conversavam de forma que pareciam velhos amigos e que como as coisas tinham mudado deis da ultima vez que ele estava ali.
Me revirei no banco, quase estava pedindo para seguir a pé. Talvez Zayn estivesse vendo que eu não estava confortável e deu partida no carro. Ele dirigiu calado. Virou em algumas ruas com casas que realmente me assustavam com suas grandiosidades.
Até que ele parou.
Zayn tinha dinheiro. Tinha tando dinheiro que eu tenho medo de pensar em estimar o quanto ele possuía.
- Algum problema com o sinto? – ele me perguntou, me fazendo sair de meus pensamentos em tentar descobrir aonde eu tinha me metido.
- Nã-não. Nenhum. – minha voz saiu mais fraca do que planejei.
Tirei o sinto e puxei de volta minha bolça que tinha jogado nos bancos traseiros. Ele me ajudou a sair do carro. O céu estava totalmente escuro, sem nenhum sinal de estrelas ou da lua, apenas o breu da noite.
Eu fiquei tonta com os tamanhos das casas, aquilo era realmente enorme. Ele tinha parado o carro na calçada e, tampado minha visão da casa que calculei que era de Zayn. Nós demos a volta no monstruoso carro e me contive mais uma vez.
A casa era enorme. Senti vertigem em olha-la. Eu não consegui ver onde as paredes terminavam. Subimos as escadinhas até chegar no hall de entrada da casa. Ali avia uma plaquinha, encima da porta, escrito: MALIK'S HOME.
Ele apalpava os bolsos, enquanto eu ainda me via inquieta com aquela situação. Ele destrancou a porta com o bolo de chaves e deu permissão para que eu entrasse. Tudo estava escuro. Minha visão forçava para tentar ver alguma coisa, mas meus olhos levaram um choque quando Zayn ascendeu as luzes.
A casa era linda. Vinha um pequeno corredor de um metro, todo coberto de madeira e, depois dele, avia a sala. A sala de estar era enorme, com dois ambientes. Tinha um sofá enorme contornando a parede no fundo da sala, de frente para um televisão que eu não tinha ideia de quantas polegadas avia.
No outro lado avia uma lareira de frente a um sofá menor. A minha direita, avia um espaço e depois uma escada enorme. A minha esquerda, avia a sala, que lá no fundo, era coberta por cortinas. Não sabia se era apenas cortinas decorativas ou avia uma porta grande ali.
Zayn jogou as chaves sobre uma mesinha de canto.
- Essa é minha casa – ele disse, sorridente para mim, enquanto ascendia o resto das luzes da casa, revelando outras grandiosidades.
- Nada humilde – eu ironizei, mas falando realmente a verdade.
- Você deve estar cansada – ele disse, voltando para perto de mim e tirando minha bolça transversal de meus ombros – Sinta-se em casa.
- Isso será fácil – eu ri, enquanto ele não entendia meu comentário. Mas parei de rir, assim que eu realmente estava parecendo uma idiota – Preciso de um banho.
- Use qualquer quarto lá de cima – ele disse, apontando para à escada – Mas eu acho que você irá preferir a ultima porta do segundo corredor a direita.
Levantei uma sobrancelha e peguei minha bolça. Subi as escadas correndo, passando pelos degraus de dois em dois. Zayn devia ter algum tipo de controle que ligou as luzes de cima. Aviam três corredores. Bati o pé algumas vezes no chão, tentando decidir de seu entrava no primeiro quarto que achasse, ou seguia os comandos de Zayn.
Zayn acabou ganhando.
Segui o corredor, até chegar a ultima porta. A abri e sorri. Pelas minhas poucas visitas – ou nenhuma – a quartos masculinos de pessoas ricas, eu deduzi que aquele seria o quarto dele. As paredes eram decoradas com desenhos e pichações manchadas que combinavam bem com ele. Me sentei na cama que ficava perto da janela. Era incrível como aquilo tinha o cheiro forte dele, ainda mais intenso.
Rolei na cama e do outro lado vi uma porta meia aberta. Peguei minha bolça e segui até lá. O banheiro também era grande. De um lado avia uma banheira, com escadinhas para subir nela. Do outro, um box de vidro, que tinha um excesso de tamanho. Tirando isso e outras coisas, era um banheiro normal, com uma pia que pegava metade da parede, e de um lado menos exposto, uma privada.
Coloquei minha bolça em cima da enorme pia de mármore branco e me despi. A água do chuveiro era quente, forte e agradável. Vasculhei minha bolça na procura de uma roupa que fosse apresentável mas só encontrei meu moletom. Eu poderia ao menos ter pensado em alguma coisa melhor para dormir.
Deixei minha bolça sobre sua cama desci. Acompanhei um barulho até a cozinha, onde ele estava olhando de braços cruzados para o microondas.
- Não sei como você não colocou fogo na casa – eu disse indo até o microondas e desligando o temporizador que tinha acabado de começar a contar o tempo – Precisa tirar o papel laminado da embalagem.
Ele tinha colocado uma porção de lasanha congelada dentro do microondas. Tinha certeza que ele nunca tinha feito isso antes.
- Ah! – ele arregalou os olhos – Não li as instruções.
Eu ri e encostei na bancada da cozinha.
- Se não for pedir muito – cruzei os braços – gostaria de não morrer queimada hoje. Então seria uma boa pedir pizza.
Ele riu de minha observação. Foi até o telefone da cozinha e discou um número decorado.
- Sabor...? – ele fez sinal para que eu pudesse falar.
- Portuguesa – disse rápido, observando sua conversa com o telefonista.
Ele disse mais algumas coisas antes de desligar. Foi a geladeira e pegou uma garrafa de água.
- Quer? – ele me ofereceu e eu assenti.
Zayn passou um copo cheio de água para mim. Eu peguei e fui bebendo aos poucos. O silencio que eu não gostava começou a soprar. Isso era angustiante.
- Quer ver um filme? – ele propus.
Balancei a cabeça concordando e o segui até a sala, com meu copo de água na mão. Eu estava descalço e o chão estava gelado. Pulei para o sofá enquanto ele ligava a televisão. Estava em um canal de clips de bandas (eu e minha falta de imaginação para criar um canal ), ele jogou o controle em minha direção e eu não sei como tinha conseguido agarrar.
- Vou tomar um banho – Zayn disse – Sinta-se em casa.
Ele sumiu rápido pela escada.
Voltei a televisão e perdi um tempo tentando entender o controle com todos aqueles botões. Acabei que deixei no canal seguinte, passando um filme de terror que não tinha nada de terror. Deitei no sofá e fitei o teto, onde tinha uma iluminaria enorme. Meus pensamentos não se ligaram mais nos gritos das pessoas apavoradas do filme correndo de um assassino em serie, mas sim em meu dia ao lado de Zayn, e todas as outras coisas vividas hoje.
O tempo pareceu passar rápido. Quando percebi, ele estava no braço do sofá, com um conjunto de calça preta e uma blusa branca. Meus olhos se perderam por um minuto, ele estava perfeito de mais, com o cabelo que parecia propositalmente bagunçado.
- Se divertindo com esse filme? – Zayn disse, se sentando perto de mim no sofá.
- Tirando os gritos e o sangue forçado – eu ri.
Essa, com certeza, seria a hora em que ficaríamos calados, deixando que o silencio trabalhasse. Mas não. Ele veio para perto de mim e se sentou ao meu lado, me fazendo tentar me recompor do meu jeito desleixado de me sentar. Zayn se sentou em meu lado, bem perto, olhando para a televisão. A luz estava a meia, oque estava realmente iluminando a sala era a luz que vinha o televisor.
Encostei minha cabeça em seu ombro, me agarrando em seu braço. Fiquei assim por um tempo, enquanto seu cheio me embriagava. Levantei meu rosto que ficou de cara com seus pescoço, uma bela tentação. Me impulsionei para cima, colando minha boca em seu pescoço. Eu respirei seu cheiro por alguns segundos antes de investir mais uma vez. Um beijo, dois beijos, três beijos. Ele se virou para mim e pegou em minha nuca.
Senti sua boca explorando cada parte da minha. Eu tinha pedido, eu estava quase implorando para telo perto de mim. Me pus de joelhos no sofá, agarrando seu rosto um pouco abaixo do meu. Ele também ficou de joelhos, enquanto eu não permitia que sua boca descolasse da minha.
Me joguei para trás. Cai de costas no sofá, observando cada movimento dele se dirigindo a mim e me beijando.
O som dos gritos de pavor do filme foram diminuindo. Não sabia se o assassino tinha conseguido matar todos ou eu estava perdendo meus sentidos com Zayn encima de mim. Aquilo realmente era tentador, talvez eu não aguentasse por muito mais tempo.
Logo minhas mãos travessas passaram para dentro de sua blusa, sentindo e arranhando sua pele macia e quente. Ele colocou uma mão em minha cintura, enquanto a outra segurava minha nuca. Eu pensei em minhas possibilidades. Aquilo não era planejado, mas era desejado.
Sentia ele me pressionando contra no sofá. Pude sentir todo seu peito junto ao meu, forçando com uma intensidade cada vez maior. O prendi na cintura com minhas pernas. Eu estava entrando em um tipo de combustão do meu corpo, como se cada parte de mim queimasse de uma vez só, e isso piorava cada vez mais quando ele me tocava.
Ele tirou seus lábios dos meus e desceu seu rosto para meu pescoço, onde começou a beija-lo do jeito que eu estava fazendo antes, calmo porem intenso. Mordi o lábio para tentar não emitir nenhum som que denunciasse minha fraqueza com seus toques.
Ele se centralizou naquela região, oque me fez ter um surto. Oque ele estava fazendo era tão torturante mas tão preciso. Segurei sua nuca com minhas duas mãos, o estimulando a continuar beijando meu pescoço. Depois, em uma especie de ''momento catatônico'', puxei sua blusa, a retirando bruscamente. Eu não estava controlando meus atos.
A pele de Zayn ficou à mostra, me revelando outra parte de seu corpo perfeito. Trinquei os dentes. Ele tinha mordido minha orelha. Me arrepiei dos pés a cabeça. Todos esses movimentos não passavam de segundos. Estava tudo muito rápido, tudo mundo intenso. Tudo muito desejado.
Puxei sua cabeça do meu pescoço como punição, e voltei a beija-lo, aquilo certamente o afetou. Me ajeitei em baixo dele, me deixando a merce do que ele quisesse fazer.
Agarrei o estofado do sofá, tentando amenizar minha tenção. Minhas unhas estavam cravadas, oque me ajudou a suportar tudo que Zayn estava fazendo. Seu corpo estava colado ao meu. Era bom. Era intenso. Era Zayn.
Ele voltou ao meu pescoço, como se algo o pertencesse, quando um som aterrorizante soou em meus ouvidos. Parecia ficar cada vez mais alto. Zayn parou. Sua boca continuou em meu pescoço, mas não emitiu nenhum movimento. O som ia tomando a sala, me fazendo acordar de meu transe. Ele descansou, desanimado, e jogou seu peso encima de mim, me esmagando contra o sofá.
Zayn gemeu alguma coisa antes de começar a levantar. Ele apoiou suas mãos no sofá, me deixando embaixo de seu rosto perfeito. Me deu um beijo calmo, antes de levantar e pegar sua blusa que tinha ido parar na mesa de centro.
Ele foi seguindo o som até a cozinha, onde consegui escutar:
- Ah sim – ele disse, parecendo ofegante assim como eu – Pode mandar. Estarei esperando.
O interfone bateu no gancho.
Calculei uns 4 segundos até ele voltar a sala. Sentei no sofá e passei a mãos no cabelo, tentando amenizar a bagunça.
- A pizza chegou – ele disse para mim, sorrindo.
Ele caminhou até a porta e depois voltou com a caixa da pizza na mão. Colocou sobre a mesinha se centro da sala, entre a televisão e o sofá. Seguiu a cozinha novamente e saiu de lá com duas latas de coca.
Ele me estendeu uma coca e peguei. Estava tentando não levantar meu rosto... não queria encara-lo. Abri a caixa da pizza e tirei um fatia. Mordisquei a borda, enquanto ele se sentava no meu lado no sofá com uma fatia já na boca.
O filme tinha acabado. A televisão anunciava um novo super remédio modificante que ajudava na perda de peso. Depois anunciou outro filme de terror A casa dos espíritos, pelo menos não teria sangue...
Me ajeitei, colocando meus pés para dentro do sofá. Zayn já estava a vontade, com um pé apoiado na mesinha de centro e com o outro dobrado no sofá. Tentei prestar atenção no filme; um casal que estava se mudando para uma casa afastada com seus filhos de outros casamentos. Mas Zayn era interessante de mais para ver outra coisa a não ser admirar seu rosto.
O fitei com à luz a meia, seu rosto aparecendo só pela metade, mudando as cores conforme com oque a televisão ia mostrando. Nem minha pizza estava mais interessante, apenas ele.
- Não fique me olhando como se eu fosse um cara mal querendo tirar sua virtude – ele me disse, me causando um pequeno susto. Pensei que ele estivesse interessado no filme.
Levantei uma sobrancelha.
- Minha... – demorei para processar as palavras que ele tinha usado – virtude?
- É – ele olhou para televisão – Eu não sou assim.
- Ahrm – me ajeitei mais uma vez – E se eu dissesse que minha virtude não anda mais comigo?
Ele virou a cabeça bem devagar para mim.
- Então quer dizer que você não é mais...?
- Não sei se você lembra, mas eu disse que já fiz umas coisas erradas a uns tempos atrás – meu estômago se revirou, lembranças estavam começando a surgir na minha cabeça – E... tirar minha virtude, foi uma desses coisas.
Fitei a lata de coca na minha mão. Zayn tirou o pé da mesinha de centro e se ajeitou no sofá.
- Lembro – ele suspirou e voltou a sorri, como era sempre de costume – Mas não me olhe mais assim.
Eu ri. Não sabia que o jeito que eu o olhava era assim tão desconfortante. Peguei mais um pedaço da pizza e voltei a assistir o filme. Eu estava me controlando para não rir de meus próprios pensamentos. Essa coisa toda de virtude e esclarações era engraçada. Nunca conversei com ninguém sobre esse tipo de coisa, e nunca imaginaria falar isso com Zayn.
Eu já estava satisfeita. A pizza já tinha passado da metade, embora Zayn tivesse comido muito mais que eu. O filme continuava. A família agora estava assustada com os fenômenos que estavam acontecendo na casa. Mas mesmo assim não tinha nenhuma aparição de fantasma. Me agarrei ao braço de Zayn mais uma vez, porem, agora, eu estava me controlando.
Apoiei minha cabeça em seu ombro, onde beijei e deixei meu rosto, sentindo mais um pouco do seu cheiro. Fechei os olhos.
Não avia nenhuma outra sensação melhor.
Ele estava segurando a coca e a outra mão mais uma fatia de pizza. Eu o observei mastigar, a comida descendo pela garganta. Isso era surreal (okay, eu estou fora de mim, mas gente, depois que você vê Zayn Malik de perto, você acorda pro mundo e vê oque é perfeição de verdade... não sei como agora vou conseguir escrever pensando nele... aquela coisa perfeita)
A luz da televisão batia em seu rosto. Ele assistia atento o filme, comentando sobre oque os personagens deveriam fazer e não faziam. Na maioria das vezes ele se estressava, os chamava de idiotas e que em filme de terror, isso sempre acontece. Eu apenas concordava e entrelaçava mais meus braços no seu.
Era como se seu estivesse sonhando. Em todos os meus sonhos, ele estava lá, vivo e quente.
Mas não era sonho.
Me aconcheguei mais uma vez, apertando seus braços. Eu estava deitava em alguma coisa confortável, mas eu ainda não me atrevia em abrir os olhos. O cheiro dele estava ali comigo, me fazendo voar em meus pensamentos. Mas desconfiei. Quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Abri os olhos em um susto. Tudo estava claro, revelando todos os detalhes que eu não consegui ver ontem. A cortinais deixavam escapar uma luz forte da claridade do dia. Apoiei meu braço no minimo espaço que eu tinha para poder ver onde estava. A sala era a mesma, apenas com uma caixa de pizza aberta na mesa de centro.
Baixei meus olhos e vi Zayn dormindo, com o rosto largado, apoiando a cabeça em uma almofada.
Deitei mais uma vez. Cocei os olhos e olhei para o teto. Zayn não tinha se movido. Eu não tinha nenhuma ideia que horas eram. Tomei a decisão de levantar, embora toda vez que olhasse para Zayn, minha vontade era de ficar ali com ele.
Sair dali iria ser difícil. Estávamos dividindo um espaço muito pequeno. O sofá era gigante, mas para duas pessoas deitadas estava ficando apertado. Me ajeitei e consegui ficar de joelhos. Olhei para a mesinha onde avia um relógio. Estava marcando 12:14mim. Levei um susto. Tentei sair o mais rápido possível e me embolei. Eu iria tombar encima de Zayn e depois com certeza iria cair no chão.
Mas ele segurou meus braços, antes que caísse. Seus olhos inchados de sono me fitaram assustados. Ele estava resmungando alguma coisa quando me colocou sentada no sofá, me prendendo.
- Oque você estava fazendo? – ele se ajoelhou no chão, ficando de frente para mim.
- São 12hs, Zayn – eu disse, apontando para o relógio, mas ele nem se moveu – Eu preciso ir.
- Tentasse fazer isso sem me assustar – ele passou a mão no cabelo e se jogou no sofá.
Eu continuei sentada, o observando fechar os olhos e tentando dormir outra vez, ignorando o meu '' preciso ir'' .
- Okay – disse em voz alta.
Subi as escadas e fui em direção ao seu quarto. Minha bolça continuava na cama. Puxei de lá minha muda de roupa limpa e a coloquei o mais rápido possível. Fui para o banheiro; lavei o rosto e escovei os dentes. Meu cabelo não estava tão ruim. Arrumei minha bolça e desci. Zayn não estava mais na sala, tudo estava quieto.
Ajeitei minha bolça no ombro e fui em direção a cozinha, Zayn estava sentando no balcão, bebendo um suco amarelo.
- Tenho que ir – eu murmurei.
Ele pulou do balcão e colocou o copo encima da pia.
- Eu te levo.
Antes que eu pudesse responder, ele sumiu pelo corredor. Me sentei no sofá, tendo a conclusão que iria demorar.
Zayn apareceu depois de um tempo, como o de sempre. Perfeito. Ele estava com uma jaqueta e blusa preta, o cabelo arrebitado e perfeitamente penteado. Seu sorriso apareceu.
- Você sabe que eu tenho que ir pro English food, né? – disse enquanto ele pegava as chaves.
- Eu já sei oque você vai falar – ele pegou o controle e foi desligando as luzes que ainda estavam ligadas – Te deixo perto de lá.
Eu assenti e fui para fora da casa. Ele foi para a garagem pegar o carro. Fiquei parada na calçada, observando as poucas casas que avia na rua. Uma unica casa já tomava uma grande parte. O carro foi saindo da garagem quando meu telefone tocou.
~~Ligação on~~
- Oi Seunome – ouvi a voz de Alex em meio outras vozes – Você tá chegando?
- Arhm – grunhi, enquanto Zayn estacionava o carro na calçada a minha frente, fazendo barulho com o motor – Eu vou atrasar um pouco, mas me esperem que eu vou sim .
- Ah, okay – ela disse – Te vejo mais tarde então. Beijo.
~~Ligação off~~
Zayn abriu a porta do carona e buzinou.
Resmunguei e entrei no carro. Ele deu partida e dirigiu feliz com seu mostro até a guarita.
- Já vai? – o segurança disse – Mande lembranças para seus pais.
Zayn sorriu e seguiu para a estrada.
- Onde estão seus pais? – eu o questionei.
- Nem eu sei – ele eu de ombros – Em qualquer lugar do mundo. Ou aonde meu pai quiser.
Me encolhi. Que raio de pais eram esses? Pensei em não falar mais nesse assunto. Talvez ele ficasse mal, mas mesmo assim, Zayn poderia fingir até uma morte súbita.
Zayn me deixou à duas ruas do English food. Fui andando até lá, eu já tinha ido uma vez. Caminhei apreçada. Ele me disse que esperaria um pouco, assim não iriamos chegar tão juntos. Avistei a placa do restaurante/casa de show. Passei por algumas pessoas conhecidas que estava na porta. Entrei e parei na porta, procurando alguém.
Alex apareceu agarrada a Niall com um copo verde na mão. O casal alegria. O jeito que riam juntos e como se olhavam era intenso e bêbado. Balancei a cabeça e olhei para meu copo recém colocado sobre o balcão. Eu não sentia vontade de beber, só sentia vontade de ver uma pessoa.
As pessoas conversavam, mas eu não prestava atenção. O som foi diminuindo, e cada vez mais eu continuava a ter meus devaneios com um certo marrento. Levei um susto quando Philip apareceu no meu lado, sorridente e ofegante.
- Seunome, pensei que você não viria mais – Emily me achou. Ela estava de vestido, oque era raro assim como eu usar.
- É – suspirei e passei meus olhos sobre o bar – Onde estão todos?
- Estão por ai – fomos caminhando para o bar.
Emily se sentou em seu lugar, do lado de Julia que bebia alguma coisa que Harry trouxe. Me sentei ali também e fiquei. Uma batia tocava e o som da sala de jogos ao nosso lado. As pessoas falavam da banda que iria tocar mais tarde. Algumas pessoas jogavam dardos e outros sinuca.
Alex apareceu agarrada a Niall com um copo verde na mão. O casal alegria. O jeito que riam juntos e como se olhavam era intenso e bêbado. Balancei a cabeça e olhei para meu copo recém colocado sobre o balcão. Eu não sentia vontade de beber, só sentia vontade de ver uma pessoa.
As pessoas conversavam, mas eu não prestava atenção. O som foi diminuindo, e cada vez mais eu continuava a ter meus devaneios com um certo marrento. Levei um susto quando Philip apareceu no meu lado, sorridente e ofegante.
- Você não quer dançar? – ele riu, já quase me puxando.
- Philip, por favor, eu acho... – eu já estava no meio da pista, sendo cercada por varias pessoas.
Ele me rodou. Sorri com sua alegria repentina.
- Oque você bebeu hoje? – segurei seu rosto, ele estava sorrindo despreocupado.
- Nada de mais – ele riu mais uma vez e depois revirou os olhos.
O puxei da pista e o sentei em um sofá.
- Fique aqui – eu disse firme para ele e fui em busca de uma garrafa d'água.
Fiz ele beber a água. Um dos amigos deles ficaram ali sentados. Fiquei menos preocupada, não estava assim tão cedo para ele já estar bêbado.
- Seu irmão andou bebendo oque? – perguntei para Emily que se sentou ao meu lado no bar, pedindo alguma bebida.
- Não sei – ela riu – Ele ficou andando com Louis. Boo deve ter dado alguma coisa nova para ele.
- Boo? – perguntei.
- É – ela pegou o copo e deu de ombros – Amigos agora.
Eu ri. Emily saiu e fiquei sozinha observando a festa. Metade do internato estava ali. Peguei um bolinho o comecei a comer, minutos depois Izy passou pelo outro lado, com as mãos no rosto. Aquilo estava estranho. Larguei o bolinho e fui até o banheiro.
- Isadora? – eu disse nervosa, ele devia estar trancada em alguma cabine – Izy, oque aconteceu?
Em resposta só tive seus soluços de choro.
CONTINUA...
====================================================================================
PESSOAS EU NÃO ESTOU BEM.
FUI NO SHOW DA 1D E VI ELES DE PERTO, EU NÃO SEI COMO ESTOU CONSEGUINDO VIVER MEUS DIAS. O ZAYN É LINDO PRA K7, AGORA EU NEM SEI MAIS COMO EU VOU ESCREVER ESSA FIC PENSANDO NAQUELE CARA PERFEITO.
GENTE ELE É MUITO LINDO. O HARRY É CABEÇUDO POR CAUSA DO CABELO, O NIALL É BRANCO PRA K7, O LIAM É SAFADO, ESSA COISA QUE DADDY DIRECTIONER NADA VERÍDICO, O LOUIS TEM BUNDA MESMO, O CABELO DO BOO BRILHA MUITO CARA.
Espero que vocês gostem do capitulo, agora eu vou falar um pouquinho das historias paralelas. Obrigado amores. <3 <3
COMENTEM, PRECISO DA OPINIÃO DE VOCÊS.
*Ultimamente eu posto trechos da fanfic da facebook e no twitter, quem quiser ficar ligado >>
Meu snapchat é : bitchmeli
Meu instagram é: httpmee
Eu sigo e asseito todos. Meus babes amo vocês, ultimamente oque eu mais tenho feito da minha vida e me dedicar a minhas imaginações da fanfic. Obrigada >< Isso esta salvando minha vida <3
@viadoziam & @ziametaphor
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirta perfeiro o cap. um dos melhores ja escritos... ^^ continua logo!!!
ResponderExcluirOh Deus continuaaa
ResponderExcluirAmei continua >_< perfeito amor
ResponderExcluirCacete eu quero sexo kkkk faz um Hot logo
ExcluirAh Looord! Continua o mais rapido q voc puder pela mooooor de Deus, faz um hot pfpfpfpf A
ResponderExcluiraaaaahhh agora q eu fui ver kkkkkkk ja tava pensando como tava demorando... vomitando arco-ires aqui amora... continuaaa rsrs
ResponderExcluirOi amiga, vim aq p pedir p vc falar comigo pq eu estou a mais de 24 hrs sem falar com vc, e isso ta me fazendo mal, bjao <3333 alice
ResponderExcluir