terça-feira, 22 de abril de 2014

Change My Mind - Cap 30 - Little White Lies

~~VOCÊ ON~~



Eu estava perdendo meus sentidos.

Fato.

Eu posso falar milhões de coisas, ficar falando todos os detalhes, todos os meus mil sentimentos loucos que eu estava sentindo, mas mesmo assim não conseguiria dizer tudo quando eu estou com ele. Tudo bem. Eu tenho que me controlar, mas as vezes é algo se foge do controle. Qualquer pessoa que passe por essa situação, iria ficar assim. Todas as minhas formas de tentar separa-lo de mim foram usadas, agora eu tenho que asseitar oque eu disse para mim mesma que nunca iria acontecer.


Depois do cansativo trabalho no meio das árvores, voltei para a sala. Perdi a hora do almoço, mas também não estava com fome, eu apenas tinha borboletas no estomago.  Entrei na sala e todos estavam apostos nos seus lugares, até Zayn, que fiquei surpresa com sua rapidez, ele sempre demorava. Me concentrei na ideia de que meus olhos não podiam ficar em Zayn o tempo inteiro. Me sentei no lado de Alex, que pareceu eufórica.

  • Onde você estava? – ela se evirou para mim – Você perdeu o almoço inteiro.
  • Eu... eu estava terminando uns trabalhos – revirei os olhos. Tinha que manter meu irritamento com Zayn – Sabe que eu não tenho uma boa dupla, né? – fiz uma careta em me referir a ele – Tenho que fazer a maioria das coisas sozinha, assim poupo chiliques. 

Ela riu. Tinha que fazer isso. Tinha que mostrar sempre que eu não gosto da minha dupla e nunca asseitaria o fato de telo ao meu lado. Isso em partes era divertido, ter que odiar Zayn não era tão difícil assim. Ele poderia ser amado e odiado muito rápido, eu, por um acaso, contrai os dois tipos. 


Me virei para falar com as pessoas que estavam a traz. Izy e Philip estavam sentados bem a traz de nós e Julia e Emily sentavam do outro lado. Estávamos indo para o meio da semana, e eu ainda não sei oque iria fazer no final de semana e muito menos saber oque a cabeça de Zayn estava pensando, e mesmo que fosse uma coisa muito boa, eu não iria asseitar, não mesmo. Tenho certeza que ele iria querer aprontar alguma coisa. 


A aula de geografia começou. E o mais legal era que o sr. Bason era um hipster, e deixava fazer tudo que 
nós queríamos. Hipster é um tipo de religião que é – do modo convencional – do tipo ''Salve as especieis'', não pode nada que venha do mundo animal ou que polua o mundo ou alguma coisa do tipo. Mas parece que sua paixão pelo magistério falou mais alto e ele decidiu ser meio hipster, dando aula para adolescentes no auge das descobertas da vida.


Nunca gostei de geografia, nunca gostei de matéria nenhuma. O fim da aula chegou, agora nos iriamos para o laboratório de química, que seria a ultima aula do dia. Arrumei meus materiais e fui andando em direção a nova sala. Philip veio comigo, a tempos eu estava sem falar com ele, não que eu não fale, não isso não, mas Philip era o tipo de pessoa que você precisa conversar, ele te traz uma paz muito grande, com suas palavras doce e aveludadas.

  • Como foi seu trabalho de biologia? – perguntei. Eu não gostava da dupla que ele tinha, Danielle não era uma boa pessoa. 
  • Como não foi – ele riu e coçou a cabeça – Ela não aqui fazer nada e eu não iria fazer tudo sozinho. 
  • Mas você vai levar zero por culpa dela? – entramos na sala. Eu estava mesmo preocupada com oque ele iria fazer agora. 
  • Não – ele me despreocupou – Tenho certeza que ele vai tirar tudo do google. 


  • Ah – sorri e me sentei na cedeira da mesa de mármore – Menos preocupante. 

Ele sorriu e ficou ali em pé, conversando mais comigo, enquanto as pessoas entravam. Zayn apareceu na sala e foi andando em direção a nossa mesa. Passou por Philip e ficou do meu lado. Ali, na quela hora, não sei oque aconteceu. Philip parecia normal, ou fingia estar. Ele era um dos poucos garotos que não bajulava Zayn, então isso já era um ponto a menos com ele. 
  • Com licença? – Zayn disse sem emoção, sendo até meio antipático. 

Philip chegou um passo para traz e Zayn se sentou ao meu lado.
  • Te vejo mais tarde, Seunome – Philip disse e foi procurar onde Danielle tinha sentado. 

Mas antes de ir, ele deu um olhada para Zayn, que espalhava os materiais sobre a mesa escura. Me ajeitei na cadeira tentando disfarçar meu total desconforto com aquela situação. Zayn poderia ser menos agressivo com as pessoas, digo isso no modo social. O.k, eu não era o exemplo do socialismo, mas aquilo já era de 
mais. 

  • Você poderia ser mais simpático – disse mexendo no livro de química. Quanto menos nos falarmos ou o quando menos gente visse pessoas vendo a gente conversar, era muito melhor. 
  • Esta falando isso por causa do seu amiguinho? – ele sorriu de canto, balançando a cabeça negativamente escondendo uns risinhos mais altos. 
  • Também – não me especifiquei. Eu estava séria e rígida na cadeira – Manter-se bem com todas a sua volta pode ser um jeito de viver melhor.
  • Devia dizer isso pra você – ele abriu o livro e escondeu o rosto ali, tenho certeza que ele estava rindo. Depois de desenterrar sua cara do livro, continuou: – Você não se dá bem com metade da sala. 
  • Isso é por motivos óbvios – murmurei em ver o professor entrando na sala – Mas você não tem motivo para não gostar de certas pessoas. 
  • Se você estar me pedindo pra falar direito com Philip – ele estava falando baixo, dei graças por isso. O nome Philip nem era sonhado em ser citado em uma conversa nossa – Pode esquecer. Não é porque ele é seu amigo que tenho que gostar dele.

Zayn enfatizou a palavra ''amigo'', talvez querendo me lembrar que Philip era apenas isso mesmo. A alguns tempos, muito antes de eu descobrir um afeto maior por Zayn – se eu posso dizer assim – ele veio com uns papos de que eu deveria ter mais cuidado com Philip e perceber o jeito que ele me olha. Isso pra mim não fazia sentido, Philip era um bom amigo. 

  • Não estou pedindo nada – talvez eu tenha falado rude de mais, porem não me importei – Apenas estou dizendo que você poderia ser mais simpático. 

Ele não respondeu, mas também não pode. O professor começou a falar, nos impedindo de continuar a conversa. Pegamos o material e começamos a fazer os exercícios em silencio. Não estava afim de falar com ele sobre esse assunto, ele me assombrava. Não me sentia bem com esse assunto. O sinal do fim das aulas tocou. Joguei meus materiais dentro da mochila. 

  • Perdi o almoço – disse para ele – Mas não vou perder o jantar. Amanha terminamos os resto dos trabalhos. 

Ele puxou meu braço e seu rosto ficou perto da minha nuca. Ele respirou meu cheiro por alguns segundos e sussurrou:
  • Depois do jantar, vá para o Jardim de Inverno – ele fez uma pausa – Tenho uma coisa para te falar. 

Ele esperou mais uma vez antes de me liberar. Antei até a porta. Não avia muitas pessoas na sala, mais foi tão rápido que acho que ninguém viu. Andei em passos largos ao refeitório. Cheguei perto das bandejas e coloquei minha comida, eu realmente estava morrendo de fome. 


Frango com batatas assadas para mim estava ótimo. Peguei minha bandeja e fui me sentar. Na mesa estavam Emily, Philip, Alex e Niall. Não sabia onde estavam os resto das pessoas. Falei com todos na mesa, Philip conversava com a irma e Niall e Alex falavam alguma coisa de viagem de final de semana, acho que eles iriam viajar juntos as famílias. 


Não me intrometi em nenhuma das conversas, apenas devorei minha comida em silencio. Eu estava concentrada na pergunta que vagava pela minha cabeça ´´Oque Zayn quer?´´. Eu não tinha a minima ideia do que seria, mas ele adorava aprontar. 


Me levantei da mesa com a desculpa de colocar a bandeja no lugar. E fiz isso. Passei e despejei minha bandeja. Fui andando até o Jardim de inverno bem de vagar. Não vi Zayn no refeitório, apenas seus amigos. Talvez eles não se importam tanto assim com Zayn, apenas se fazendo de interessados quando ele estava por perto. 


Cheguei no Jardim de Inverno impecável como sempre. Avistei a silhueta dele, sentado no mesmo lugar. Cheguei mais perto e coloquei minhas mãos na suas costas, ele se esquivou, mas depois que percebeu quem era, relaxou.

  • Oque você quer afinal? – eu não estava sendo chata nem nada, minha voz saiu melhor do que de costume quando eu falava com ele. 
  • Vamos sair no final de semana – ele disse, calmo, passando as mãos sobre meu ombro me abraçando de lado. 
Demorei para raciocinar oque ele tinha acabado de dizer. Como assim? 
  • Não podemos ser vistos juntos – afirmei. Fiquei com medo dele pensar que eu não queria sair com ele, eu queria, mas ser vistos juntos poderia ser prejudicial. 
Ele me encarou, tenso, mas depois sorriu. Ele não se abalava fácil. 
  • Ninguém ira nos ver – ele se animou outra vez – Serão dois dias sem ver ninguém. 
Engoli a seco a ideia das palavras no plural. Como assim dois dias
  • Oque você quer dizer com dois dias– o interrompi. Ele continuou falando mas eu parei de prestar atenção depois das palavras no plural. 
  • Você não ouviu? – ele disse meio perdido, mas depois voltou a sorrir – Eu quero que você conheça um lugar.

Parecia que ele não estava entendendo oque eu queria dizer. Zayn disse outras coisas mais o cortei de imediato, não dando mais tempo para ele sonhar em fazer outra coisa. 


  • Se já é perigoso andar com você pela escola sem que ninguém perceba nada, imagina dois dias? – o fitei. 
  • Você não esta prestando atenção – ele voltou a sorri, parecendo ignorar oque eu estava dizendo – Nos vamos para minha casa. Lá não ira encontrar ninguém. 
  • Oque eu vou dizer para as pessoas? – me virei para ele, eu com certeza eu estava com cara de deboche. 
  • Não sei – ele olhou para frente – Inventa. Fala que você você tem um amiga aqui e vai dormir na casa dela. 

Eu ri alto. 

  • Amiga? Que amiga? – parei de dar meus risos infames – Eu não tenho ninguém aqui. Isso seria estranho de mais. 
  • Fala que é uma amiga da sua mãe – ele propus – Eu sei que você pode fazer isso. 
  • Isso não e´tão fácil – balancei a cabeça – Eu vou ter que ir. 
  • Começa a inventar alguma coisa – ele gritou para mim enquanto em andava para fora do jardim – Se não eu invento. 

Enquanto eu andava pelos corredores, de volta ao quarto, pensei nessa coisa toda. Eu devia estar perfeitamente louca. Não estava entendendo e meu motivo de fazer isso. Porque minhas escolhas tem que ser na base da mentira? Sera que eu não consigo fazer nada certo? Estou levando isso para o lado trágico, chega de coisas trágicas na minha vida, já basta meus pensamentos. 


Entrei no quarto e não avia ninguém. Estar sozinha em um lugar como esse é um premio, não que eu não goste das pessoas que eu convivo – embora eu odeie metade do internato –, mas ter privacidade é essencial. Fui para o banheiro e tomei um demorado e merecido banho, eu estava realmente cansada. 


Sai do banheiro e não avia ninguém, talvez minha visitinha a Zayn tenha sido curta de mais. Revisei algumas coisas do trabalho de amanha e ainda assim tínhamos um número significativo de exercícios. Fechei o caderno e o joguei longe, não aguentava mais ver aquilo. 

Me deitei na cama e me cobri com o lençol. Meus olhos foram se fechando de vagar, suavemente fui adormecendo. Quando não mais tinha consciência, acordei. 

O sol estava entrando pela janela, como um despertador. Parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos. Eu dormir sem sonhar, sem ter nenhum tipo de pensamento com alguém. 

***

~~ Man fuck me, please! ~~

Eu tinha que me esforçar ao máximo. Tinha que mostrar que com mesmo todas as minhas dificuldades, eu podia ficar aqui e aprender alguma coisa. Eu estava sentada, batendo os pés no chão em um ritimo qualquer que veio na minha cabeça, quando ele entrou sorrindo descansado pela sala


Meu corpo se arrepiou. 

Pensei nas hipóteses que eu tinha; sair correndo e pular em seu colo, como se ele fosse minha salvação; ou me conter ao máximo e ter que me controlar. Optei pleo oque era mais certo, me controlar. Ele veio até mim e se sentou ao meu lado, calmo e sereno, ao contrario de mim, que estava inquieta a todo estante. Me ajeitei na cadeira muitas vezes, tentando esconder minha inquietação. Eu estava claramente incomodada.

Eu queria ter mil motivos para contar isso a todos, contar da minha relação com Zayn, mas era preciso que isso só ficasse entre nós.

  • Como vocês estão? – o professor de matemática começou a falar, me tirando dos meus pensamentos e me lembrando que ele não era tão querido assim para mim, ele já viu muita coisa... isso não era confortável – Sabem que hoje é dia de mátria nova? Certo? 
Eu dei de ombros, matéria nova ou velha para mim não muda, sempre vai ser difícil.

Enquanto ele falava, eu estava com a cabeça baixa, fingindo rabiscar alguma coisa no caderno. Quanto menos contato visual eu fizesse com ele, melhor. Depois do que aconteceu, eu nunca mais o vi como um professor. Cristhoper para todos era muito mais que um professor de matemática, sempre foi o melhor professor da turma, mas para mim não tinha tanta importância para mim.


Não percebi se Zayn estava prestando atenção no que o professor falava ou fazia o mesmo que eu. Mas Zayn não tinha medo de professor ou se sentia menos autoral que um, ele sempre estava a frente de qualquer um.

O professor começou a falar da nova matéria, acho que era sobre cálculos. Eu não estava mais querendo prestar atenção. Minha cabeça se entretinha com qualquer coisa. Eu estava rodando a canela na mesa, jogada na cadeira, quando ouvi o som do sinal tocar. Levantei a cabeça e me dei de cara com  o quadro cheio, eu tinha perdido muita coisa, meu celebro não tinha processado o tempo que passara. Eu tinha muito oque fazer.


As pessoas começavam a sair, passando umas sobre as outras querendo se libertar da presença da sala de aula. O professor foi em direção ao quadro com o apagador, mas por reflexo, gritei.
  • Não! – gritei e me arrependi. Ele tinha virado. Me fitou, sorriu de canto. Balancei a cabeça e respondi olhando para o caderno – Eu... ainda estou copiando.
  • Ah! – ele exclamou voltando para sua mesa e guardando o apagador – Me desculpe. 

Ele sorria enquanto pegava suas coisas. Tive a impressão que ele estava pensando em algo com relação com oque tinha acontecido. Eu estava tentando me concentrar em copiar a matéria, mas algo me inquietou e me virei para traz. Encontrei a perfeita imagem de Zayn rindo disfarçadamente tampando a boca com uma das mãos, enquanto a outra estava trabalhando em copiar o trabalho. 


Me perguntei o por quê dele esta sentado a uma cadeira a traz de mim. Talvez eu realmente tivesse dormido um pouco na sala, já que estávamos sentados bem a traz.

Eu o fitei mas ele pareceu não me dar tanta atenção assim. Voltei a copiar. O professor ficou um pouco na sala, talvez estivesse enrolando para não deixar dois alunos juntos na sala... ele viu oque aconteceu da outra vez.

Mas mesmo assim ele foi, me deixando solitária na sala com Zayn.

Me aprecei, mesmo que minha letra saísse horrorosa, não tinha importância. A maioria das formulas saíram estranhas, mas era minha letra e eu com certeza iria identificar... ou não.  Eu tinha me esquecido da figura iminente de Zayn a traz de mim.

  • Oi – senti sua respiração no meu pescoço, num sussurro demorado. 
  • Oi – respondi, sem olhar para traz. Ele continuava perto do meu pescoço – Perdi muita coisa da aula?
  • Não sei – ele respondeu e soltou o ar de seus pulmões – Não prestei atenção em nada. 

Ele encostou as costas na cadeira novamente. Apertei os olhos para me concentrar em copiar. Terminei em poucos minutos. Zayn ficou em silencio a traz de mim, até pensei que ele não estivesse ali. Guardei meu material em silencio. Me levantei da cadeira e vi ele em pé, a traz de mim. 

  • Não gosto da quele professor – eu disse, enquanto ele sorria mais um vez – Isso não tem graça. 
Ele não disse nada. Apenas se dirigiu a minha frente. 

  • Já pensou em alguma desculpa? – ele disse, desmanchando seu sorriso. 
  • Isso não vai dar certo – ajeitei minha mochila nas costas – Não tenho nenhuma desculpa para sair, voltar e depois sair outra vez. 
  • Quem disse que você vai precisar voltar? – ele sorriu como isso fosse obvio – Você vai dormir na minha casa. 

   Meu estomago se revirou. Dormir. Casa. Zayn. 

  • Zayn... eu não posso – sibilei enquanto ele revirava os olhos. 
  • Ah, qual é? – ele me pareceu meio desapontado – Eu sei que você consegue inventar alguma...
  • Zayn...  – repeti seu nome mais uma vez o interrompendo – Eu não sei se consigo dormir na sua casa. 

Ele apenas me fitou. Não vi nada em sua feição, nada que o denunciasse. Zayn deu o único passo que nos separava e me olhou nos olhos, oque obviamente desviei. Mas quando ele começou a falar, olhei de volta. 

  • Eu não sou tão mal assim – ele murmurou perto de mim, enquanto me abraçava com uma mão na minha cintura e a outra sobre meus ombros.

Senti suas mãos firmes em mim, seus braços em volta do meu corpo, me segurando. A cada palavra que ele dizia, eu me estremecia. Passei minhas duas mãos pela sua cintura e as entrelassei. Apoiei minha cabeça em seu ombro e suspirei sentindo seu cheiro. Ele estava preso em mim e eu a ele. 

  • Eu sei que você não é a pessoa que essa gente fala – sussurrei ainda agarrada em seu cheiro. 

Ele me apertou mais. Esse era um dos poucos momentos de fraternidade, oque eu tinha de confessar que era bom... realmente bom. Na quele momento, recompus meus pensamentos. Eu deveria estar louca. Eu só pensava em alguma maneira de mentir para as pessoas e ir passar o final de semana com Zayn, aquilo estava me consumindo de uma maneira extremamente idiota. 

  • Eu... eu vou dizer que minha mãe tem uma amiga aqui e vou ver oque consigo tirar disso – eu disse calmamente, relaxada com a situação, enquanto tirava minhas mãos de seu corpo, relutante – Só... só me dê algumas horas. 

Ele foi soltando seus braços devagar. Senti seu corpo se afastando do meu lentamente. 
  • Não quero perde o almoço
  • Claro – ele sorriu para mim e molhou os lábios com saliva – Vai ser muito legal.
  • Ah, claro – revirei os olhos, tentando colocar alegria em minhas palavras – Com certeza.
Ele riu a minha franquesa, mas depois ficou serio, me olhando nos olhos. Eu queria desviar. Ele sempre fazia esses joguinhos com os olhos, esperando que eu me jogasse em seus braços – oque na maioria das vezes dava certo.

Em frações senti seus labios nos meus, perfeitamente maravilhosos. Pensei por segundos em o interromper e joga-lo para o lado e, dizer que aquilo não podia acontecer em uma sala de aula e blá blá blá como eu sempre faço, mas eu não queria mais o impedir, eu queria que ele fizesse isso a todo o momento. Eu queria não esconder isso a ninguém, queria que todos soubessem oque eu sentia por ele –mas até agora nem eu mesma sabia – Queria não mentir mais.

Parei o beijo e segurei seu rosto em minhas mãos. Fitei seus olhos brilhantes tentando me consentrar em alguma coisa que me fizesse ficar presa ao chão. A gravidade parecia não ter mais efeito em mim, eu estava flutando em um mundo desconhecido. Flutuando na beleza de Zayn, meus sentidos não estavam mais em mim, estavam nele.

Assim eu tive a minha primeira certeza sobre tudo; como eu gostava daquele garoto.

  • Tenho que ir – peguei minha mochila que tinha colocado em cima da mesa de traz a mim – Te vejo mais tarde?
  • Sim – ele disse sorrindo – Você já sabe onde.

Assenti e sair da sala. Eu tinha que colocar o plano em pratica, mas afinal, eu estava fazendo isso por Zayn... ele tinha me induziso a asseitar. Mas para falar a verdade, eu tinha gostado. Agora assim... eu poderia fazer oque realmente eu queria.

Andei até o refeitório, onde eu fingia estar o mais animada possível com a nova noticia.
Peguei minha bandeja e segui para fila. Coloquei minha comida e em seguida me virei para as mesas cheias do grande lugar. Encontrei  eles sentados em uma mesa coberta, um pouco a traz. Me sentei e sorri, oque era de praxe. Eu sempre sentava, sorria e comia, não nesserariamente nessa ordem. Mas desse vez eu tinha que expor meu plano.

  • E ai? – eu comecei – Como vão?
  • Bem e você? – Izy me respondeu, já que estava no meu lado.
  • Estou bem – minha boca se abriu, mas logo tornei a fechar. Tinha que achar um geito de contar minha mentira – Hoje já é quinta... vocês tem alguma coisa em mente...?
  • Não sei – Philip respondeu. Na mesa estavam Izy, Philip e Alex. Julia e Harry estavam fazendo alguma coisa no caderno, por isso eles não estavam prestando atenção. – Algumas pessoas estam pensando em ir no London Food domingo.
  • Não estamos pensando – corrigiu Alex sorrindo – Esta tudo pronto. Metade da turma já disse que sim.
  • No domingo? – choraminguei, fingida.
  • É – ela assentiu.
  • Bom... – minha mentira iria começar – Minha mãe me deu o endereço de uma amiga dela que mora aqui em Londres. Acho que vou passar o final de semana lá.
  • Serio? – Izy olhou pra mim – Mas você conhece ela? Eu digo, pra dormir lá e tal...
  • Conheço – respondi rápido, tinha que formular bem meus argumentos – Que dizer, eu não vejo ela tem uns cinco anos. Antes ela e minha mãe eram grandes amigas... mas ela se mudou para cá.
  • Seria legal se você conseguisse ir no London Food domingo – Alex me pediu – Esthepane que esta organizando.
  • Claro, claro – tentei ser simpática e estar animada para minha visitinha a amigas da minha mãe – Vai ser legal reencontrar ela. Tem tanto tempo que nos não nos vimos.

***
O resto do dia foi basicamente a mesma coisa das outras aulas. Excerto o fato que Zayn não estava ao meu lado, e sim Julia. Nada contra ela, mas Julia não me deixava dormir, segundo ela, isso atrapalha não só os estudos mas também o sono. Ela sim era uma pessoa legal, mesmo tendo como dupla Harry, que ao contrario dela, era uma peste com meninas.

(Depois que eu desenrolar a vida dos personagens principais, vou me concentrar também aos outros personagens, eles tem historias muito boas que também merecem ser contadas dignamente)


Minhas expectativa para os próximos dias estavam realmente me matando. Agora sim eu estava completamente entusiasmada. Mas eu sabia, com certeza, que ainda restava medo em mim, medo de tudo que poderia acontecer. Mas eu não pensei mais nisso, só estava pensando aonde ele iria me levar.


E assim passei o resto da aula.


A hora do Jantar chegou. Como era de costume, seguimos logo para o refeitório, sem parar em algum lugar antes. Essa era a hora que eu iria jantar e fugir. Fugir para o jardim de inverno mais uma vez. Comentamos sobre a minha pequena viagem até a casa da amiga da minha mãe, que a nomeei de Tereza. Eu estava claramente diverida com essa historia. Mas essa mentira seria por uma boa causa, pelo menos para Zayn.


Depois que coloquei minha comida, segui para a mesa. Me acomodei na cadeira. Tudo estava normal, até que eu vi oque sempre achei que iria acontecer. Não muito longe, mas em uma distancia segura, Zayn estava sentado em um mesa com algumas más companhias. Sentavam-se, Louis, Liam e Harry, até ai, nada fora no do normal. Mas meus olhos ficaram firmes em Perrie, que chegou com seu grupinho nojento.


Ela se sentou no lado dele, se jogando e sorrindo o tempo inteiro. Desprendi meu olhar quando percebi que estava olhando a tempos de mais. Me senti inquieta. Eu olhava de relance a cada 5 segundos. Minha expressão não era uma das melhores.


Olhei fixa mais uma vez. Todos os meninos que estavam na mesa, pareciam claramente incomodados. Zayn era estático, prestando atenção no que a garota falava, articulando bem os braços e dando gargalhadas a maior parte do tempo. Eu simplesmente achei aquilo ridículo. Por um momento, os olhos deles acharam os meus. Não mudei minha expressão, apenas levantei da cadeira e sabia para onde ir, e ele também.

***

Eu fiquei observando as plantas enormes do Jardim de Inverno enquanto esperava impaciente. Logo a sombra a traz de mim se juntou e ficou ao meu lado.

  • Tudo certo para o final de semana? – a voz dele parecia sussurrada.
  • Tudo certo para o final de semana? – repeti imitando o tom de voz que ele usou – Oque aquela garota estava fazendo na sua mesa? – me virei para ele.

Zayn riu, soltando o ar.

  • Perrie? – assenti – Enchendo o saco. Com sempre. – ele se virou para o corredor de plantas – Ela sempre vem conferir oque esta acontecendo.
  • Conferir exatamente...? – o incentivei.
  • Como eu estou – ele revirou os olhos – Quero dizer, minha situação amorosa atual.
  • E você? – perguntei com as mãos na cintura, ainda o observando – Disse oque?
  • Você ainda pergunta? – ele riu, mas parou – Foi você que ditou as regras. Lembra? Para todos eu continuo na mesma.

Crusei os braços e voltei a direção do jardim. Ele estava certo. Eu ditei as regras. Eu quiz mentir. Eu que estava fazendo ele mentir.

  • Mas se você quiser saber exatamente oque ela falou eu....
  • Não quero – eu o interrompi rígida – Chega por hoje.
  • Mas ai? – ele sorriu passando uma mão pelo meu ombro, se juntando a mim – Aquela gente caiu na historia que você contou?
  • Aquela gente? – repeti incrédula – Aquela gente são meus amigos. Quero que você os respeite.
  • O.k. – ele piscou e olhou nos meus olhos que estavam nele – Seus amigos acreditaram no que você disse?  – ele reformulou a frase.
  • De principio sim – disse desconfiada – Agora é só esperar. Esperar que eles caiam nessa. 


CONTINUA...
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Oeeeee ><
Gente esse capitulo estava pronto a um tempão, mas eu estava sem net :/
Mas ele esta ai, espero que gostem bem dele. 
Estou trabalhando no próximo capitulo e para falar a verdade estar muuuuuito bom :D

Espero que tenham gostado. Viram a fanfic nova que entrou no blog? Me digam oque acharam dela. 

Eu costumo colocar frases da fanfic no meu twitter e também aviso as pessoas quando tem capitulo novo, então quem tiver twitter, deixa nos comentarios, Okay? Okay.

Volto em breve. Muhrararrararar! 

@viadoziam & @flickziam 

4 comentários:

  1. Aaaahhh perfeito flor.. estou anciosa... continua

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  2. eu estou aqui e estou comentando tudo... muito boa as fic's de vcs.... continuem

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  3. Continua pfpfpf, tava esperando essa cap a mto tempoC

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