~~SEUNOME ON~~
Abri meus olhos de vagar. Meu quarto estava mais claro que o normal. Dia ensolarado, Talvez.
Mantive eles meio abertos por conta da luz. Respiro fundo e olho para o lado. Avisto Harry deitado com seus olhos fechados. Fico o fitando por segundos. Seus cabelos brilhando com a luz quente do sol me fizeram sorrir e olhar para sua boca levemente rosada.
Espera um estante. Eu não dormi com ele, Dormi?
Levei minhas mãos aos meus olhos na tentativa de acordar melhor. Avisto ele de novo ainda em minha cama. Me sento na cama fazendo um coque em meus cabelos. Ele se mexe e por fim abre os olhos.
- Bom Dia – ele disse se mexendo na cama com um sorriso
- Harry – indaguei – O que você está fazendo aqui?
- Te amando – ele responde se levantando e ficando a minha frente sentado na cama
- Que loucura – disse passando a mão na testa e fitando minhas pernas que se encontravam cruzadas encima da cama
- Nada disso é loucura – respondeu Harry em um único movimento me puxando pelo pescoço para um beijo inesperado
Levei minhas mãos ao seu pescoço na tentativa de me apoiar de alguma forma. Ele me levava cada vez mais para perto dele. Minhas mãos que estavam na nuca de Harry passaram a agarrar seus cabelos. Ele desceu suas mãos para minha cintura a apertando com força. O beijo se intensificou e queríamos mais do que isso.
Em meio do beijo ele tentou subir minha blusa na tentativa de tira la. Tentei o repreender mas ele estava me apertando de mais. Caímos na cama e ele entrelaçou nossas mãos fazendo com que meus braços fiquem para cima. Ele prendia minha mão dessa forma fazendo com que eu não tivesse como me mexer. Começou a beijar meu pescoço. A realidade bateu minha mente e eu pedi que parasse.
- Harry – indaguei quase em um gemido
- Huum... – ele respondeu em um gemido baixo
- Harry, para. – disse a ele – Não quero que sege assim
Ele imediatamente parou e senti sua respiração bater contra meu pescoço. Ele beijou o local e saiu de cima de mim se sentando na cama ao meu lado.
- Me desculpa. – disse passando a mão no cabelo – Não quero que nossa primeira vez seja assim entende?
Ele não disse nada. Eu não via sua cara pois ele estava sentado com os pés no chão no outro lado da cama.
- Harry? – pus minhas mãos em seu ombro fazendo com que ele me olhasse de rabo de olho.
- Tem algum problema comigo? – ele perguntou se virando para mim
- Não. – respondi imediatamente
- Não entendo – ele responde com um tom de voz diferente
- Só não queria que fosse do nada.
- Você é virgem? – ele perguntou aumentando o tom de voz
- Não. – respondi imediatamente – Só quero que eu e você tenhamos uma noite especial
Ele olha para mim com uma cara estranha, diferente. Um olhar sobre mim que me deixou assustada. Ele sorri. Mas é um sorriso malicioso. Olha meu corpo e vem pra cima de mim em questão de segundos. Me beija novamente com suas mãos em minha cintura. Caímos na cama e ele entrelaça suas mãos a minha novamente. Me sentia refém de Harry.
- Vamos levantar? – sugiro a ele ainda em cima de mim
Ele não responde. Simplesmente me prende a ele. Ele me beija novamente e tenta tirar minha blusa. Durante o beijo tento tirar as mãos dele de dentro da minha blusa. Sem sucesso. Ele segura minhas mãos e diz baixinho no meu ouvido:
- Você é minha!
Engoli a seco. Não estava com cabeça para mais nada a não ser sair da li.
- Harry por favor
- Você é minha
- Para com isso sai de cima de mim
- Não!
Me desesperei. Ele me prendia com suas duas pernas em cima de mim fazendo que o peso seu corpo caísse sobre mim. Tentava rasgar minha blusa frágil de dormir enquanto eu tentava levantar e sair daquela situação. Ele conseguiu rasgar minha blusa e começou a descer seus beijos do pescoço até chegar no meu sutiã. Ele da uma leve mordida no começo do meu seio esquerdo e olha para mim e solta um riso malicíoso.
Deu um grito! De raiva. Medo. Angustia e desespero. Quando abri meus olhos estava me debatendo na cama. Sozinha.
Meu quarto não se encontrava tão claro. Estava normal e vazio. Olhei em volta com a respiração acelerada e era só um sonho.
Olhei para minha blusa branca de ceda e ela estava intácta. A toquei e pude sentir ela sem nenhum rasgado a cama não estava bagunçada.
Me sentei na cama e fiz um coque em meus cabelos que estavam soltos. Lembrando do sonho passei a ponta de meus dedos em minha boca abrindo um sorriso.
Desmanchei o sorriso quando me lembrei da ''segunda'' parte. Sentia medo ao lembrar. Me encolhi na cama e me permaneci assim por alguns instantes. Nada me assustava mais do que ter sonhos ruins.
***
Chegando na porta da faculdade, senti calafrios percorrerem meu corpo. Saí do táxi e fitei a fachada da univercidade antes de entrar. Respirei fundo e passei pelo portão.
Caminhando no campus pude relaxar um pouco sobre as coisas. Queria ver Lia mas não sabia se ela iria vir hoje. Ouvi alguém me chamar um pouco atras de mim. Me virei e vi Niall andando em passos largos. Ele tinha um copo do starbucks em uma das mãos.
Caminhando no campus pude relaxar um pouco sobre as coisas. Queria ver Lia mas não sabia se ela iria vir hoje. Ouvi alguém me chamar um pouco atras de mim. Me virei e vi Niall andando em passos largos. Ele tinha um copo do starbucks em uma das mãos.
- Oi Seunome – Niall me cumprimentou
- Oi – disse abrindo um sorriso sem mostrar os dentes
- Você sabe se a Lia virá hoje?
- Não Niall – respondi – Eu acho que ela não vem hoje.
- É. Pensando isso, eu também acho.
Seguimos juntos conversando sobre outros assuntos até nossos devidos prédios. Niall se encontrava bem animado pois finalmente o fim de semana esta chegando. Acho que todos estavam se sentindo como Niall. Por estantes me esqueço do sonho de hoje de manhã. Caminhando sozinha pelos corredores frios do prédio de biologia me sinto um pouco desprotegida. Sozinha.
***
O tempo passa, mas pra mim não passa rápido. Me encontro sozinha. Não avistei ninguém hoje além de Niall. No almoço preferi ficar sentada em um banco lendo um livro. Um romance em que a personagem principal descobre um amor em meio de um estado terminal de uma doença. Depois de decidir que se continuar com o tratamento só prolongará a vida ela decide fazer uma lista de coisas para fazer antes de morrer. Até que descobre um amor.
Não acho que encontrar um amor a beira da morte irá amenizar as coisas. Seria pior saber que você ama alguém e poderá morrer.
Pelo menos Tessa a personagem do livro, encontrou alguém.
Meu último alguém foi intenso e confuso. Foi tão rápido como as coisas aconteceram que me lembrando agora me embrulha o estomago.
Aos meus 16 anos, trabalhava em uma cafeteria no centro do Rio de Janeiro. Estava em meu país, minha vida ainda era minha e eu, ainda era eu.
Avia muitos clientes e eu não lembrava da feição de todos. Somente de um. Não sabia seu nome apenas sabia que nas manhãs ele vinha pedir um bolo especial da casa com um café simples.
Com um tempo, acabamos nos falando com mais frequência. Lembro me até hoje quando cheguei sorrindo na cozinha da loja e uma amiga que trabalhava comigo, Júlia no qual meu coração aperta de saudades quando lembro dela. Veio me perguntar sobre o meu tal sorriso. Tinha descobrido o nome do tal garoto. Austin era o nome dele.
Lembro do sorriso de Júlia quando disse a ela. Ela era uma boa amiga. Tinha cabelos loiros bem claros sempre os usava presos por conta do trabalho. Sua franja bem loirinha era a única coisa que sempre ficava a solta sobre seus olhos azuis escuros. Estudávamos juntas e como trabalhávamos no mesmo local eramos inseparáveis.
Com um tempo Austin aparecia mais vezes a cafeteria e as coisas se manteram assim até nos encontrarmos em uma festa.
Era engraçado pois não fui convidada para a tal festa. Júlia era que arranjou os convites. Nos arrumamos da melhor forma possível e entramos na festa sem conhecer absolutamente ninguém. Dizia Júlia que precisávamos nos divertir e aprontar mais. Eu ria e concordava.
Na tal esta, ela arrumou conversa fácil, tipico dela. Quando me vi estava em uma grande roda de pessoas bebendo e conversando sem preocupações. A luzes não paravam e o som estava ótimo.
Fui surpreendia por um puxão em meu braço direito. Olho para traz e era Júlia me levando para algum lugar.
Perguntava a ela o que estava acontecendo. Ela não me ouvia.
Júlia me leva até o banheiro com um sorriso no rosto. Antes de falar comigo verifica se não tem ninguém em uma das cabines do banheiro e olha para mim sorrindo novamente.
E estão me diz o que estava acontecendo. Austin estava na festa. Meu coração tinha congelado na hora e eu só conseguia sorrir em meio do que ela estava falando.
Então Júlia pega de dentro de sua carteira o essencial para retocar minha maquiagem. Ela tinha dito que ia fazer de tudo para ele me ver nessa festa.
Não conseguia pensar na hora. Como iria falar com ele? Não sabia nada além do nome dele.
Saímos do banheiro e voltamos para a tal roda de pessoas. Júlia de algum jeito fez uma menina que estava conversando com ela convidar o Austin para a ''roda''.
Ele vem cumprimentando os meninos que conhecia. Não deu muita atenção para algumas meninas que estavam dando mole para ele.
Eu não falava muito. Me escondia um pouco. Até que Júlia me puxa e começa a dizer coisas legais e engraçadas na hora. Ela vira o centro das atenções na tal ''roda''.
Disfarço e pego Austin me encarando. O encaro de volta e pude perceber seu leve sorriso pra mim no seu rosto meio azulado por conta das luzes de neon que tinham na festa.
Fomos pegos por rizadas na rodinha. Eu e ele não entendemos o porquê das rizadas pois estávamos concentrados um no outro.
Não lembro quantos minutos ficamos ali com a Júlia falando coisas engraçadas só lembro dela ter saído e me arrastado junto com ela para a parte do bar. Não entendi porquê ela tinha feito isso mas ela me alertou sobre isso. Segundo as teorias de Júlia ele iria me procurar e iria falar comigo e seria difícil falar comigo alí na roda com aquelas meninas o secando.
Dito e feito. Austin veio ao meu encontro no bar. Eu ainda estava conversando com Júlia. Ela saiu. Deu uma desculpa que ia falar com uma amiga que estava avistando. Me deixou sozinha com ele.
Começamos a conversar com ele me perguntando se me conhece de algum lugar. Descobri que ele não é brasileiro pelo seu sotaque. Ele era de uma país da Europa e veio pra cá porquê os pais dele o mandaram estudar aqui em uma escola integral. E assim ficamos um bom tempo conversando sobre tudo. Ele não dizia muito dele. Queria saber mais de mim. Depois de um temo fomos dançar. Ele era engraçado. Não tinha medo de hesitar alguma coisa. Era sempre confiante. Depois fomos tomar um drink gigante e colorido. Diz o garçom que era para ser tomado a dois. Ele não exitou pegou o grande copo de separou os dois canudos coloridos um para ele e o outro para mim.
Lembro me muito bem desa parte. O líquido entrou em minha garganta e ela ardeu. Não liguei muito pois os olhos dele era que me interessa.
Acabamos o drinck e começamos a rir. Ele pediu outro e fizemos a mesma coisa. Não vi mais Júlia na festa. Não lembro muito bem mas ele me levou em casa e quando estava saindo do carro ele me puxou e me beijou. Não tive reação e aceitei o beijo. Depois de uns dias sempre saímos para lugares diferentes e isso foi o bastante para me encontrar na época apaixonada por ele.
Em uma das noites mais lindas que eu saí com ele ficamos juntos pela primeira vez.
Sempre sorrio quando lembro. Era minha primeira vez. E foi inesquecível. No dia seguinte ele tinha me prometido que nada ia nos separar. Foram os melhores meses da minha vida.
O que estranhava era que ele sempre dizia que se acontecer algo era para eu nunca esquece-lo.
Em um dia ele apenas levou rosas ao meu trabalho com um cartão escrito te amo... . Ele nunca mais apareceu. Seu celular estava desligado e seu apartamento estava com todas as coisas lá.
Eu nunca mais ouvi sua voz. Nunca mais te senti. Nunca mais o vi. Austin tinha desaparecido.
Ele nunca disse sobre sua família. A únicas coisas que ele dizia era que a família não gostava dele.
Fui burra ao acreditar nele. Então, nunca mais tive nada sério. Com ninguém.
Não acho que encontrar um amor a beira da morte irá amenizar as coisas. Seria pior saber que você ama alguém e poderá morrer.
Pelo menos Tessa a personagem do livro, encontrou alguém.
Meu último alguém foi intenso e confuso. Foi tão rápido como as coisas aconteceram que me lembrando agora me embrulha o estomago.
Aos meus 16 anos, trabalhava em uma cafeteria no centro do Rio de Janeiro. Estava em meu país, minha vida ainda era minha e eu, ainda era eu.
Avia muitos clientes e eu não lembrava da feição de todos. Somente de um. Não sabia seu nome apenas sabia que nas manhãs ele vinha pedir um bolo especial da casa com um café simples.
Com um tempo, acabamos nos falando com mais frequência. Lembro me até hoje quando cheguei sorrindo na cozinha da loja e uma amiga que trabalhava comigo, Júlia no qual meu coração aperta de saudades quando lembro dela. Veio me perguntar sobre o meu tal sorriso. Tinha descobrido o nome do tal garoto. Austin era o nome dele.
Lembro do sorriso de Júlia quando disse a ela. Ela era uma boa amiga. Tinha cabelos loiros bem claros sempre os usava presos por conta do trabalho. Sua franja bem loirinha era a única coisa que sempre ficava a solta sobre seus olhos azuis escuros. Estudávamos juntas e como trabalhávamos no mesmo local eramos inseparáveis.
Com um tempo Austin aparecia mais vezes a cafeteria e as coisas se manteram assim até nos encontrarmos em uma festa.
Era engraçado pois não fui convidada para a tal festa. Júlia era que arranjou os convites. Nos arrumamos da melhor forma possível e entramos na festa sem conhecer absolutamente ninguém. Dizia Júlia que precisávamos nos divertir e aprontar mais. Eu ria e concordava.
Na tal esta, ela arrumou conversa fácil, tipico dela. Quando me vi estava em uma grande roda de pessoas bebendo e conversando sem preocupações. A luzes não paravam e o som estava ótimo.
Fui surpreendia por um puxão em meu braço direito. Olho para traz e era Júlia me levando para algum lugar.
Perguntava a ela o que estava acontecendo. Ela não me ouvia.
Júlia me leva até o banheiro com um sorriso no rosto. Antes de falar comigo verifica se não tem ninguém em uma das cabines do banheiro e olha para mim sorrindo novamente.
E estão me diz o que estava acontecendo. Austin estava na festa. Meu coração tinha congelado na hora e eu só conseguia sorrir em meio do que ela estava falando.
Então Júlia pega de dentro de sua carteira o essencial para retocar minha maquiagem. Ela tinha dito que ia fazer de tudo para ele me ver nessa festa.
Não conseguia pensar na hora. Como iria falar com ele? Não sabia nada além do nome dele.
Saímos do banheiro e voltamos para a tal roda de pessoas. Júlia de algum jeito fez uma menina que estava conversando com ela convidar o Austin para a ''roda''.
Ele vem cumprimentando os meninos que conhecia. Não deu muita atenção para algumas meninas que estavam dando mole para ele.
Eu não falava muito. Me escondia um pouco. Até que Júlia me puxa e começa a dizer coisas legais e engraçadas na hora. Ela vira o centro das atenções na tal ''roda''.
Disfarço e pego Austin me encarando. O encaro de volta e pude perceber seu leve sorriso pra mim no seu rosto meio azulado por conta das luzes de neon que tinham na festa.
Fomos pegos por rizadas na rodinha. Eu e ele não entendemos o porquê das rizadas pois estávamos concentrados um no outro.
Não lembro quantos minutos ficamos ali com a Júlia falando coisas engraçadas só lembro dela ter saído e me arrastado junto com ela para a parte do bar. Não entendi porquê ela tinha feito isso mas ela me alertou sobre isso. Segundo as teorias de Júlia ele iria me procurar e iria falar comigo e seria difícil falar comigo alí na roda com aquelas meninas o secando.
Dito e feito. Austin veio ao meu encontro no bar. Eu ainda estava conversando com Júlia. Ela saiu. Deu uma desculpa que ia falar com uma amiga que estava avistando. Me deixou sozinha com ele.
Começamos a conversar com ele me perguntando se me conhece de algum lugar. Descobri que ele não é brasileiro pelo seu sotaque. Ele era de uma país da Europa e veio pra cá porquê os pais dele o mandaram estudar aqui em uma escola integral. E assim ficamos um bom tempo conversando sobre tudo. Ele não dizia muito dele. Queria saber mais de mim. Depois de um temo fomos dançar. Ele era engraçado. Não tinha medo de hesitar alguma coisa. Era sempre confiante. Depois fomos tomar um drink gigante e colorido. Diz o garçom que era para ser tomado a dois. Ele não exitou pegou o grande copo de separou os dois canudos coloridos um para ele e o outro para mim.
Lembro me muito bem desa parte. O líquido entrou em minha garganta e ela ardeu. Não liguei muito pois os olhos dele era que me interessa.
Acabamos o drinck e começamos a rir. Ele pediu outro e fizemos a mesma coisa. Não vi mais Júlia na festa. Não lembro muito bem mas ele me levou em casa e quando estava saindo do carro ele me puxou e me beijou. Não tive reação e aceitei o beijo. Depois de uns dias sempre saímos para lugares diferentes e isso foi o bastante para me encontrar na época apaixonada por ele.
Em uma das noites mais lindas que eu saí com ele ficamos juntos pela primeira vez.
Sempre sorrio quando lembro. Era minha primeira vez. E foi inesquecível. No dia seguinte ele tinha me prometido que nada ia nos separar. Foram os melhores meses da minha vida.
O que estranhava era que ele sempre dizia que se acontecer algo era para eu nunca esquece-lo.
Em um dia ele apenas levou rosas ao meu trabalho com um cartão escrito te amo... . Ele nunca mais apareceu. Seu celular estava desligado e seu apartamento estava com todas as coisas lá.
Eu nunca mais ouvi sua voz. Nunca mais te senti. Nunca mais o vi. Austin tinha desaparecido.
Ele nunca disse sobre sua família. A únicas coisas que ele dizia era que a família não gostava dele.
Fui burra ao acreditar nele. Então, nunca mais tive nada sério. Com ninguém.
***
Abri a porta de casa. Não ouve nada de interessante da faculdade. Liam não veio e eu não avistei ninguém. A casa estava silenciosa. Me joguei no sofá com o livro que eu lera na mão. Subo para meu quarto e tomo um banho demorado. Penso bastante em Austin. Como ele pode fazer isso a mim?
Já me recuperei disso a muito tempo e hoje em dia, tenho outras pessoas, outra cabeça e principalmente aquela que ele conheceu não existe mais. Essas palavras me fizeram me lembrar o que está acontecendo com minha vida aqui.
Saio do banho e desso para a sala. Louise estava em seu computador. Ela se surpreende quando me vê.
- Oiii, chegou mais sedo e se trancou no quarto? – perguntou Louise abaixando um pouco a tela de seu notebook
- Não. Eu cheguei e ninguém estava aqui então subi e tomei um banho
- Estou com novidades – disse Louise olhando para mim e dando um sorriso
- O que é? – perguntei curiosa
- Antes de ter a Lux, eu trabalhava em eventos. Eu era maquiadora estilista. Trabalhava em muitos eventos, mas tive Lux e decidi parar um pouco com essa correria toda. E agora queria voltar a trabalhar com isso. – afirma Louise dando um suspiro
Eu sabia que Louise não era apaixonada pelo emprego que possuía no centro de Londres. Em uma empresa de administração. Pelo seu jeito descolado e seus cabelos diferentes e lindos essa não era a praia dela.
Eu balanço a cabeça concordando e entendendo suas palavras.
- Isso é de mais – digo oferecendo um sorriso – mesmo, é incrível
- Trabalhar em administração não é minha praia, eu gosto, mas não é minha paixão
- Eu percebi – digo me ajeitando no sofá – Mas como vai ser seu trabalho?
- Eu só vou trabalhar aos finais de semana – explicou Louise – e voltarei na segunda de manhã. Eu precisarei muito da sua ajuda e do Charlie é claro.
- Claro, é claro que te ajudarei – concordo balançando minha cabeça – Você vai se sentir no seu lugar de volta, fazendo o que você realmente gosta. – explico pondo uma mecha de cabelo que se encontrava no meu rosto atras da minha orelha esquerda
- Eu estou muito feliz em poder voltar a fazer aquilo.
- E quando você vai começar?
- Eles entraram em contato pelo meu e-mail – Louise explicou jogando todos seus cabelos para o lado direito e abrindo novamente seu notebook – Eles já pediram minha participação para este fim de semana. Eu pensei e recusar porquê está muito em cima da hora
- Não, não está. Você pode começar sim. Eu estou aqui para ajudar e no momento não tem nada que impeça você de não ir.
- Seria ótimo ir esse fim de semana. Não quero também que você fique sobrecarregada – explicou Louise
- Não se preocupe tia. O Charlie pode cuidar dela de manhã e eu de noite já que não saio muito e quando houver um dia que irei a uma festa, ele pode se segurar em casa – disse dando um sorriso no final da frase
- Então eu vou confirmar a minha presença no evento, só que vou ter que viajar porquê fica em outra cidade
- Então vamos pesquisar tudo sobre a cidade
Fiquei ali sentada com Louise o resto do dia conversando, pesquisando e rindo sobre varias coisas que conversávamos. No momento todos os outros pensamentos e as manifestações de minhas lembranças sumiram. Como se elas não existissem ou somente um sonho ruim que já havia superado.
Quando olho a janela o sol já tinha ido e a noite havia chegado. Entrelaço minhas mãos nas minhas cochas e continuo a ouvir Louise contando suas histórias marcantes de sua profissão.
Ouço o ranger da maçaneta da porta. Alguém chegando. A porta se abre e Louise para de falar e olha a porta. Ela Charlie. Ele se aproxima com os cabelos molhados e seu casaco também. Não leva um guarda-chuva junto a ele, sempre faz isso.
- Boa noite – disse tirando seu casaco
- Boa noite – disse
- Ai meu Deus, bota esse casaco perto na porta – diz Louise levando a mão em sua testa afastando sua franja
- O.k O.k – ele concorda já dando as costas pra sala e indo em direção ao hall de entrada – Tudo bem agora? Posso entrar – indagou depois de colocar seu casaco no devido lugar
Louise se levanta e vai em direção até ele dando um beijo em sua bochecha
- Claro meu sobrinho lindo. Mas bagunça aqui não
- O.k chefe – ele brinca e ela vai na cozinha
- Tudo bem com você? – Charlie me perguntou jogando sua mochila em uma poltrona no canto da sala
- Sim, e com você? – jogo a pergunta de volta para ele me levantando para dar um abraço
- É, acho que estou bem. – responde olhando para si mesmo e dando um sorriso
Dou um abraço nele e ele me abraça de volta, todo molhado.
- Charlie por favor, troca de roupa O.k? – sugiro a ele
- Tudo bem, tudo bem – ele concorda já indo subir as escadas
Volto a me sentar no sofá, com isso as lembranças voltam a me atormentar. Penso primeiramente em Austin e como ele deve estar nesse exato momento. Penso no sonho, e como Harry na minha cabeça pode ser tão imprevisível e ao mesmo tempo intenso.
***
A noite pode ser sua melhor amiga algumas vezes. Porém, pode ser transformar em sua única companhia vazia e fria.
Depois do jantar sem nenhum conflito ou uma especulação maior, vou me deitar. Amanhã será um longo dia. Penso para eu mesma. Acredito que hoje a única companhia que tive foi o frio e o vazio. Já me acostumei com isso. Amigas? sempre tive. Família, também. Mas me sinto vazia.
Não sei explicar ao certo. É apenas eu, um pedaço humano vazio. Sem história. Posso estar errada mas o que eu sinto, o que eu penso não me mostra duvidas de que não acontece nada de mais na minha vida.
Troco de roupa e visto a mesma blusa branca de ceda que havia usado na noite passada. Ao toca-la, sinto um arrepio. Ele surge a minha mente. A lembrança do seu cheiro embriagante toma minha mente fazendo surgir um certo tremor em meu estomago. Uma onda de nervosismo surge dos meus ombros passando pelos meus braços e seguindo até meus pés.
Ele é o causador disso tudo. Ele é por quem meu corpo pede o mais perto possível. Meus sentidos calculam quando nos vemos de novo e meu corpo reage quando estou perto dele, fazendo com o que eu fique totalmente refém de suas atitudes. Isso por um lado é bom. Mas pelo outro é ruim. Ele, pode me machucar com um simples gesto. Com uma simples palavra. Styles é meu vicio, o causador da minha adrenalina e do meu medo. E por todas as coisas boas que posso ter na vida.
====================================================================================
CONTINUA...
Hi my girls, me desculpem por não ter postado nada!! (podem me matar). Bom, agora não existe mais nada para impedir eles. Podem contar com uma coisa esquentada no próximo capítulo!!!
Também estou ajeitando as coisas para coisas à mais acontecer. Só não esqueçam da fanfic. Peço por favor que continuem lendo esta fic e comentando. (Ela depende de vocês)
Não vou postar essa semana mais pelo menos um paragrafo vou escrever todos os dias. A escola está tomando muito meu tempo.
Me perdoem e podem reclamar lá no meu twitter, eu aceito.
(Só pra quem quiser meus contatos, peço por favor para me enformarem que são vocês)
Instagram: raytomlinson
feed no instagram: alive.1d
Twitter (pessoal): @rayssaone
Snapchat: raaymalik
(AAH e comentem... obrigada)
Big Love xx
(amo esse ser gente)
@tommoblindado
Adorei esse capitulo
ResponderExcluircoisa esquentada gostei
aadoreei.. mas queria que fosse vdd a coisa esquentada hahahha
ResponderExcluiramei o capitulo... ja pode continuar!
ResponderExcluirContinua ❤️😍
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