A lua, as estrelas, não são nada sem você
Seu toque, sua pele, por onde começo?
Nenhuma palavra pode explicar o jeito que estou sentindo sua falta
A noite, esse vazio, esse buraco que eu estou dentro
Essas lágrimas, contarão suas próprias histórias
- Lay Me Down
Seu toque, sua pele, por onde começo?
Nenhuma palavra pode explicar o jeito que estou sentindo sua falta
A noite, esse vazio, esse buraco que eu estou dentro
Essas lágrimas, contarão suas próprias histórias
- Lay Me Down
– Eu queria uma com piscina, mas todas já estava alugadas – Helena soltou um riso – Mas a corretora disse que mesmo assim nós não iriamos aproveitar, porque o frio está de lascar.
Eu sorri para ela enquanto olhava para a casa média, em um conjunto de casas coloridas em um bairro que eu nunca ouvi falar. Aqui ficava uns 30 minutos do centro, mas eu realmente não sabia onde estava.
– Ah, sim. – minha mãe segurou no meu braço para me ajudar a subir os degraus, embora eu não precisasse de ajuda – Eu posso fazer isso.
Ela deu um sorrisinho e concordou com a cabeça. Foi um pouco torturante para mim ficar três semana sozinha com Helena no hospital. Sei que ela queria que eu não ficasse sozinha, e entendia todas as formas protetoras de mãe que ela fez para que eu me sentisse bem, mas o que eu precisava agora era um pouco de paz.
E um tempo sozinha, o que eu não tinha conseguido.
Recusei todas as tentativas as pessoas tentarem me visitar. Como sempre, meu subconsciente achou infantil, mas eu precisava. Colocar minhas ideais em dia e apertar os pontos frouxos da minha vida. Queria um tempo sem ninguém, apenas eu e eu, mas não foi possível.
Cada pensamento meu ligava-se diretamente a Zayn. Tudo o que eu fazia ou pensava o envolvia.
E tudo isso só me fazia me arrepender sobre ter mandado-o ir. Sei que ele entendeu e, naquela hora, parecia a melhor coisa a ser feita. Eu concordei com minha mãe, porque ela estava certa e talvez eu esteja fazendo tempestade em um copo de água, mas eu queria te-lo aqui.
A porta da casa estava aberta e então eu entrei, enquanto minha mãe tirava minha mochila do carro – que ela alugou, junto com a casa. A casa era aconchegante e quente. Havia uma lareira e as paredes eram revestidas de madeira, sofás de couro e enfeites por todo o lado.
Fiquei feliz em ter uma lareira, porque não tínhamos na nossa casa.
Respirei fundo, agora sem medo de sentir dor. Eu não estava tão mal assim como estava na semana passada, até conseguia esticar meu braço. O corte estava praticamente todo cicatrizado, apelas um relevo na minha pele. Embora eu quisesse voltar o mais rápido possível para o internato, a médica disse que minhas costelas precisam de mais um tempo para se recuperarem.
Minhas mãe, claro, concordou e não me deixava fazer nada.
Minha mãe deu um beijo na minha bochecha antes de sair, acho que para a cozinha. Tenho certeza que ela iria fazer uma sopa, que consequentemente eu iria rejeitar. Queria comer comida solida, mas ela falou para mim esperar mais um tempo. Enquanto isso, me sustendo com pequenos pedaços de pão.
Enquanto olhava para a lareira, repassei tudo o que vive até chegar aqui novamente. Desde quando Zayn me rejeitou pela primeira vez a agora, enquanto olho as brasas amarelas que me aquecem.
Admito que por um tempo eu queria acabar com tudo, e mandar Zayn ir se ferrar, porém eu sempre soube que não seria fácil. Um pouco antes do acidente, enquanto eu perambulava pelo acostamento da estrada, com Zayn berrando para que eu parasse, estava decidida a deixa-lo. Se ele não me queria mais, por que ficar em cima dele?
Mas então tudo se apagou.
E depois, ficou mais ou menos bem. Zayn ainda me queria, e isso era o que – na maior parte do tempo – me fazia querer sair do hospital logo.
Eu ainda o quero, ainda mais do quis nesse tempo todo, porque sinto falta dele. Muita falta. Mas por outro lado, compreendo porque pedi esse tempo. Eu precisava ficar boa, sem nenhuma lembrança do que aconteceu na minha vida por causa daquele acidente.
O acidente só servil para mostrar o quanto eu o amo e o quanto ele me ama.
Saber que alguém ama você é estranho.
Uma pessoa qualquer no mundo, te conheceu e te ama. É difícil de entender, porque não é um amor de mãe, de parentes ou de amigos; é um amor único. Ninguém sente algo como aquilo.
E é difícil acreditar. Para mim, não era possível que realmente isso pudesse acontecer.
Mas aconteceu, e agora estou aqui, pensando no amor.
Me encolho no sofá, observando o fogo controlado da lareira. Gostaria que tudo fosse mais fácil. Mas não é.
Enquanto estava no hospital, saberia tudo o que ocorreria; chegaria em casa; passaria mais alguns dias sobre os cuidados da minha mãe, e então, voltaria completamente renovada para o internato.
Mas agora nada disso parecia funcionar.
Primeiro porque eu me senti bem, não o cem por cento como queria, mas eu estava realmente muito melhor. E segundo, Zayn era a coisa mais importante para mim agora. A minha vontade de vê-lo era insaciável. Em todo esse tempo, ele foi a única coisa que permaneceu fixa nos meus pensamentos.
Eu queria muito sair daqui, ir voando para o internato, mas ninguém permitiria. Teria que agir escondido.
Quando entrei na cozinha, Helena servia a comida na mesa pequena. A cozinha era revestida por ladrilhos coloridos na parede, armários brancos e a mesa de madeira. Assim como a sala, era aconchegante.
Remexi meu prato, pensando no que poderia fazer agora. Será que minha mãe me deixaria fazer uma visitinha ao internato?
Enfiei mais um pouco de comida na boca, mastigando e engolindo rápido. Minha mãe apareceu na cozinha, estendendo o celular para mim.
Enquanto ela ainda falava com Caleb, fugi da cozinha e voltei para a salinha. Meu corpo estava cansado, embora eu tenha acabado de acordar. Sentei-me no sofá novamente, tirando meus tênis.
Iria completar um mês desde que cheguei, e na maioria desse tempo passei longe de todo mundo. A licença de Helena logo iria acabar, e ela teria que voltar. Não sei se ficaria triste ou feliz com isso. Triste porque ela é minha mãe, e nunca tivemos um relacionamento tão bom como estamos tendo agora. Feliz porque eu preciso de liberdade, tenho que começar a viver a vida que me espera aqui.
Decidi tomar um banho, espalhando minhas roupas. Pensei que a água quente poderia me relaxar, porém me deixou mais tensa. Coloquei roupas confortáveis e me deitei na cama, olhando para o teto.
Zayn ainda assombrava minha cabeça. Será que eu estaria mais feliz e completa se ele estivesse ficado comigo na minha recuperação? Sei que sinto muita falta dele, e que foi burrice mando-lo ir, mas ele e minha mãe no mesmo espaço ainda era muito sinistro para mim.
As palavras que ele usou alegando ser o culpado pelo meu atropelamento ecoavam pela minha cabeça. De certa forma eu achava que tinha sido muito duro comigo, mas depois de me ver naquele estado, finalmente cedeu.
Me perguntei por um momento se ele não teria cedido se eu não fosse atropelada, mas depois espantei esse pensamento da cabeça.
Enrolei-me no cobertor, esperando o sono vir, mas ele não veio. Vinha apenas a imagem de Zayn, perfeito na minha memoria.
Atenda, atenda, atenda.
Minha mãe havia saído há meia hora, e então pensei no que poderia fazer. Se ela não me deixava sair, só poderia sair quando ela não estivesse aqui.
Zayn estava fazendo um curso. Ok, curso de que? No que ele era bom ou no que ele queria se aperfeiçoar...
Minha mente estalou. Claro, claro claro.
Zayn estava fazendo um curso de desenho. Claro, era o que ele mais sabia fazer.
Minha mente vasculhou qualquer resquício de memoria de algo que ele tenha me falado. Pense. Pense.
E, de repente, concluí o óbvio.
Zayn estava fazendo um curso de desenho na Mystical Arts.
Desci rápido as escadas, enquanto meu celular me alertava que estava na hora de tomar uma das vitaminas que Helena fez questão que eu tomasse.
Minhas mãos coçaram por um estante.
Eu poderia ir até lá dirigindo, não poderia?
Se eu não estivesse tão desesperada para encontrar Zayn, com certeza diria não.
Mas aqui estou eu, com o coração a mil tentando falar o mais rápido possível com ele. Meu tempo já estava se esgotando. Grande parte de mim não aguentava mais isso. Essa distancia.
Peguei as chaves e sai de casa. O tempo estava frio, mas não me incomodei. Liguei o carro de sai do condomínio. Pelo menos eu tinha realmente aprendido a dirigir com Caleb, tirando o fato que o carro era automático.
Respirei fundo e continuei dirigindo, procurando a Mystical Arts no Google Maps.
Por um segundo, tudo o que eu estava fazendo era bobagem. E se a policia me pegasse dirigindo sem carteira? Se eu sofresse um acidente?
Enquanto eu estava preste a dar meia volta, um carro preto cruzou meu caminho. Na realidade, foi como se estivesse passando em câmera lenta. A Land Rover virou a esquerda, e eu mal pude pensar direito, apenas virei também.
Eu poderia estar enganada, ou isso poderia ser mera coincidência.
Tentei manter minha respiração controlada, mas não conseguia. Eu estava estranhamente nervosa com tudo isso. Pensei em parar e estacionar em algum lugar que estivesse mais calmo e sem muitos carros, mas eu só conseguia seguir o carro.
Eu tinha certeza que era ele e, quanto mais tempo eu passava seguindo-o, era menos tempo até encontra-lo.
Segui o carro por mais alguns poucos quilômetros, receosa por dirigir por tanto tempo. Eu não sabia para onde ele estava indo, sinceramente, parei de conferir o Google Maps assim que vi o carro. Se não fosse Zayn – que eu estava certa que era – eu estaria bem encrencada.
O carro virou em uma esquina e logo reconheci o maior prédio da rua. Mystical Arts estava com o mesmo ar de tranquilidade de uma escola normal. Seu jardim estava verde e bem cordado, o arco da entrada recebeu uma nova camada de tinta.
Meu coração acelerou mais um pouco. Entramos no estacionamento e me perguntei se Zayn não prestou atenção que havia alguém o seguindo.
O carro diminuiu a velocidade enquanto procurava uma vaga livre para estacionar. Abaixei os vidros enquanto buzinava uma vez e cheguei bem perto do carro, ainda sem sucesso.
Será que ele não estava me vendo?
Comecei a buzinar freneticamente, tentando olhar para dentro do carro.
Mas que merda!
Continuava buzinado e, de repente, o carro parou. Eu era lerda demais para poder frear junto, e a consequência disso foi caótica.
Bati com tudo na sua traseira, mas o pior foi que eu fui jogada para frente, acertando a testa no volante.
Ouvi um som horrível, enquanto tentava colocar meu sentidos em ordem. Minha cabeça ardia e o som não parava. Quando consegui levantar meu rosto o som parou. Eu estava sobre a buzina esse tempo todo.
Vi o motorista da Land Rover descer, mas para minha surpresa e raiva – muita raiva – não era Zayn.
O cara veio até o meu carro, olhou o estrago que eu fiz na traseira da Land Rover e abiu minha porta.
Engoli a seco e coloquei a mão na testa, mas tirei imediatamente. Estava ardendo demais.
Encostei a cabeça no banco, respirando fundo. Como sempre, eu tinha cometido uma besteira. Minha boca começou a secar e Stuart ainda falava. Eu não conseguia entender nada. Fechei os olhos por um momento.
Quando os abri, um mão envolvia meu corpo. Queria que ela continuasse assim pelo resto dos tempos.
Finalmente.
Abri minha boca para falar, porem nenhum som saiu.
Ele me tirou do carro, me carregando pelo estacionamento. Com pouco que eu conseguia enxergar, o carro de Zayn não estava mais na frente do da minha mãe. Virei o rosto quanto passamos pela frente do carro, não queria ver o estrago.
Agarrei-me a Zayn o máximo que podia, ignorando a dor martelante na cabeça. Permaneci de olhos fechados, sentindo seu perfume. Fiquei longe dele por tempo demais.
Minha mente estalou.
Respirei fundo, inalando o cheiro da sua blusa, inebriando minha dor. Seu calor emanava para mim de uma forma perfeita. Ele abaixou o rosto, dando um beijo demorado na minha testa de depois descendo para minha bochecha. Fechei meus dedos no pano de sua blusa, para que não acordasse desse sonho dolorido e maravilhoso ao mesmo tempo.
Passei o resto da viagem observando seu rosto e lutando contra a dor na testa.
O carro parou com um pequeno solavanco e novamente ele me tirou do carro. Zayn me carregava como um bebê e me perguntei se ele não estava cansado de fazer isso. Abri os olhos e olhei para seu rosto enquanto entravamos na emergência.
Eles seguiram comigo por um corredor com lâmpadas fluorescentes, colocadas a dois metros de distancia umas das outras. Meus olhos doeram quando comecei a conta-las, mas minha cabeça inteira estava doendo mesmo.
Um médico de curvou sobre a maca, olhando minha cara com uma careta. Eu estava tão mal assim?
A cama estacionou entre duas cortinas azuis de separação de ambientes.
Respirei fundo enquanto sentia a dor na testa diminuir. Porém ela aumento assim que Zayn apareceu, e ao lado dele, minha mãe.
O médico entrou no meu ambiente, abrindo as cortinas. Minha mãe estava ao lado dele, com os braços cruzados.
Fiz essa besteira unica e exclusivamente pelo meu distúrbio de amar Zayn demais. Eu fico completamente impulsiva quando se trada dele. Não consigo enxergar nada, apenas ele. Sei que fico idiota fazendo esse tipo de coisa, mas para mim, ele é tudo.
Eu o amava e ele me amava. E isso bastava.
CONTINUA...
Capitulo bem chato para vocês porque minha vida é chata.
Bem, pois é.
Tipo assim, é aquela mesma ladainha que eu venho falando desde sempre.
Minha vida é uma merda e eu não tenho tempo. Fim.
POREM EU AMO ESCREVER BAGARAI.
E por isso estou aqui. NÃO DESISTAM DE MIM POR FAVOR.
Sobre o nosso queridinho protagonista dessa humilde fanfic, ex-integrante da One Direction e futuro marido da Perrie, gostaria de mandar o meu mais sincero FODA-SE VAI PRA PUTA QUE PARIU SEU FILHO DE UMA MÃE SEU DESGRAÇADO ESCROTO.
Ele saiu e me fodeu. Fim.
Eu fiquei ruim? Fiquei. Caralho eu fiquei muito ruim. Mas agora eu fiquei tipo, foda-se, quem tá perdendo é você.
Sei que ninguém quer saber o que eu achei disso, mas tudo bem. Obrigada mesmo.
Zayn é um filho da puta, lembrem-se disso.
A FANFIC TÁ ACABANDO MEU POVO. MAIS DOIS CAPÍTULOS E ACHO QUE É O FIM :/
Eu amo vocês, com todas as minhas forças.
Obrigada.
Ganhei um celular, então falem comigo no WhatsApp 21 989734842
COMENTEM ALGUMA COISA? QUALQUER COISA.
EU AMO VOCÊS, DEMAIS PORRA <3
Respirei fundo, agora sem medo de sentir dor. Eu não estava tão mal assim como estava na semana passada, até conseguia esticar meu braço. O corte estava praticamente todo cicatrizado, apelas um relevo na minha pele. Embora eu quisesse voltar o mais rápido possível para o internato, a médica disse que minhas costelas precisam de mais um tempo para se recuperarem.
Minhas mãe, claro, concordou e não me deixava fazer nada.
– E então? – Helena me perguntou, me olhando enquanto eu tirava o casaco.
– Adorável – sorri e me sentei no sofá, entrelaçando minhas pernas – Perfeita demais, mãe.Ela sorriu e tirou o casaco. Me sentia bem aconchegante agora.
– Você ainda não viu o andar de cima – minha mãe sorriu. Sorri também e depois desvirei os olhos para a lareira apagada. Ficou um silencio estranho, e Helena falou de novo – Não entendo porque você não quer receber visitas. Juro que se não fosse por isso agora estaria rolando uma festa de boas-vindas aqui. E também não entendo porque Zayn nunca mais...
– Mãe! – eu a cortei – Foram escolhas minhas. Tudo voltará a ser como era com o tempo.Desvirei os olhos para a lareira novamente. Eu queria um tempo de paz, e talvez minha mãe não estivesse me ajudando.
– Hum, ok. – ela deu a volta pela salinha e sentou no braço do sofá, pegando o controle em algum canto, e, imediatamente as brasas da lareira apareceram.Eu queria que meu coração fosse aquela lareira. Queria ter um controle que poderia aquece-lo daquela forma, em brasas quentes e altas, me dando alegria. Mas não era tão fácil assim.
Minha mãe deu um beijo na minha bochecha antes de sair, acho que para a cozinha. Tenho certeza que ela iria fazer uma sopa, que consequentemente eu iria rejeitar. Queria comer comida solida, mas ela falou para mim esperar mais um tempo. Enquanto isso, me sustendo com pequenos pedaços de pão.
Enquanto olhava para a lareira, repassei tudo o que vive até chegar aqui novamente. Desde quando Zayn me rejeitou pela primeira vez a agora, enquanto olho as brasas amarelas que me aquecem.
Admito que por um tempo eu queria acabar com tudo, e mandar Zayn ir se ferrar, porém eu sempre soube que não seria fácil. Um pouco antes do acidente, enquanto eu perambulava pelo acostamento da estrada, com Zayn berrando para que eu parasse, estava decidida a deixa-lo. Se ele não me queria mais, por que ficar em cima dele?
Mas então tudo se apagou.
E depois, ficou mais ou menos bem. Zayn ainda me queria, e isso era o que – na maior parte do tempo – me fazia querer sair do hospital logo.
Eu ainda o quero, ainda mais do quis nesse tempo todo, porque sinto falta dele. Muita falta. Mas por outro lado, compreendo porque pedi esse tempo. Eu precisava ficar boa, sem nenhuma lembrança do que aconteceu na minha vida por causa daquele acidente.
O acidente só servil para mostrar o quanto eu o amo e o quanto ele me ama.
Saber que alguém ama você é estranho.
Uma pessoa qualquer no mundo, te conheceu e te ama. É difícil de entender, porque não é um amor de mãe, de parentes ou de amigos; é um amor único. Ninguém sente algo como aquilo.
E é difícil acreditar. Para mim, não era possível que realmente isso pudesse acontecer.
Mas aconteceu, e agora estou aqui, pensando no amor.
Me encolho no sofá, observando o fogo controlado da lareira. Gostaria que tudo fosse mais fácil. Mas não é.
Enquanto estava no hospital, saberia tudo o que ocorreria; chegaria em casa; passaria mais alguns dias sobre os cuidados da minha mãe, e então, voltaria completamente renovada para o internato.
Mas agora nada disso parecia funcionar.
Primeiro porque eu me senti bem, não o cem por cento como queria, mas eu estava realmente muito melhor. E segundo, Zayn era a coisa mais importante para mim agora. A minha vontade de vê-lo era insaciável. Em todo esse tempo, ele foi a única coisa que permaneceu fixa nos meus pensamentos.
Eu queria muito sair daqui, ir voando para o internato, mas ninguém permitiria. Teria que agir escondido.
– Ei, querida – Helena me sacudiu gentilmente – Vamos jantar?Sentei no sofá, resmungando que já iria. A lareira ainda estava acesa e minha mente bagunçada. Dormir por quanto tempo?
Quando entrei na cozinha, Helena servia a comida na mesa pequena. A cozinha era revestida por ladrilhos coloridos na parede, armários brancos e a mesa de madeira. Assim como a sala, era aconchegante.
– Achei que você gostaria de comer algo solido – minha mãe colocou meu prato. Era alguma coisa com frango, mas eu não estava com paciência para investigar.Concordei com a cabeça e dei uma garfada. Não sei se era porque eu acabei de acordar ou realmente minha mãe tomou um jeito para cozinha, mas aquilo estava bom. Era maravilhoso poder mastigar novamente.
– Então, – Helena voltou o puxar assunto – não vai querer visitas aqui também?Respirei fundo e coloquei mais comida na boca, demorando minha resposta. Mastiguei bem devagar e, depois de engolir, respondi:
– Não. Quando eu estiver pronta.
– Nem mesmo Zayn? – ela soltou um risinho.
– A regra serve para todos – menti.A regra não servia para Zayn. Eu tinha uma vontade incontrolável de ver-lo. Não que eu não quisesse ver meus amigos, mas com ele era algo essencial. Eu precisava.
– Bem, você escolhe – ela saboreou a própria comida.O celular dela vibrou sobre a mesa, fazendo um barulho estranho. Ela olhou a tela e sorriu.
– É Caleb. Volto em um segundinho.Acho que ela foi para a sala, eu ainda não tinha me familiarizado com essa casa. Nos últimos tempos, não tenho ficado muito tempo em um único lugar. Fiquei um mês em casa, alguns dias no internato e depois dias intermináveis no hospital. Agora eu estava em outro lugar novamente.
Remexi meu prato, pensando no que poderia fazer agora. Será que minha mãe me deixaria fazer uma visitinha ao internato?
Enfiei mais um pouco de comida na boca, mastigando e engolindo rápido. Minha mãe apareceu na cozinha, estendendo o celular para mim.
– Ele quer falar com você – Helena murmurou.Puxei o celular e coloquei na orelha.
– E ai? Como você está? – Caleb perguntou, e soltei uma risadinha.
– Tirando o fato que fui atropelada, estou bem – ele riu.
– Rá. Mas falando serio, como você está? – ele perguntou. Olhei de canto de olho para minha mãe, de pé na minha frente.
– Hum, bem... Tirando umas coisinhas ou outras, sabe como é, né? – soltei um risinho, para parecer mais tranquila.
– Arãm, sei. Sua mãe está agindo como mãe super protetora?
– É, bem isso – ri mais uma vez.
– Vou falar com ela. Sua prisão irá acabar – Caleb riu no outro lado da linha. Minha mãe trocou o peso das pernas e inclinou a cabeça.
– Obrigada mesmo, mas acho que agora ela quer falar com você.Ele se despediu de mim e entreguei e celular para minha mãe, terminando de comer. Me surpreendi realmente com ela ter feito comida sólida para mim.
Enquanto ela ainda falava com Caleb, fugi da cozinha e voltei para a salinha. Meu corpo estava cansado, embora eu tenha acabado de acordar. Sentei-me no sofá novamente, tirando meus tênis.
Iria completar um mês desde que cheguei, e na maioria desse tempo passei longe de todo mundo. A licença de Helena logo iria acabar, e ela teria que voltar. Não sei se ficaria triste ou feliz com isso. Triste porque ela é minha mãe, e nunca tivemos um relacionamento tão bom como estamos tendo agora. Feliz porque eu preciso de liberdade, tenho que começar a viver a vida que me espera aqui.
– Amanha eu vou resolver uns problemas com meus documentos – Helena apareceu na sala, me desconectando dos meus pensamentos – Então você terá que ficar sozinha, se você não se sentir a vontade, posso chamar um enfermeira.
– Mãe, eu estou completamente bem – a cortei. – Se eu pudesse voltaria a estudar hoje mesmo.Ela me olhou por um tempo e inclinou a cabeça.
– Se você quer tando ir para o internato, que mal tem em chamar seus amigos para fazer uma visitinha?Bufei e revirei os olhos.
– Se eu voltar, quero voltar de uma vez.Ela estendeu a mão, se rendendo.
– Hm, ok. Se você quiser dormir logo, preparei um quarto para você lá em cima.Concordei e zarpei para o andar de cima. Não era muito diferente lá de baixo. O ar aconchegante e quentinho continuava, junto com as paredes claras e o azul bebê no final do corredor. Entrei em uma das portas e vi minhas malas em cima da cama. O quarto era simples e, como toda a casa, aconchegante.
Decidi tomar um banho, espalhando minhas roupas. Pensei que a água quente poderia me relaxar, porém me deixou mais tensa. Coloquei roupas confortáveis e me deitei na cama, olhando para o teto.
Zayn ainda assombrava minha cabeça. Será que eu estaria mais feliz e completa se ele estivesse ficado comigo na minha recuperação? Sei que sinto muita falta dele, e que foi burrice mando-lo ir, mas ele e minha mãe no mesmo espaço ainda era muito sinistro para mim.
As palavras que ele usou alegando ser o culpado pelo meu atropelamento ecoavam pela minha cabeça. De certa forma eu achava que tinha sido muito duro comigo, mas depois de me ver naquele estado, finalmente cedeu.
Me perguntei por um momento se ele não teria cedido se eu não fosse atropelada, mas depois espantei esse pensamento da cabeça.
Enrolei-me no cobertor, esperando o sono vir, mas ele não veio. Vinha apenas a imagem de Zayn, perfeito na minha memoria.
Atenda, atenda, atenda.
– Alô?
– Ah, oi, Izy – respirei fundo – Tudo bem?Ela hesitou por um momento no outro lado da linha.
– Seunome, é você? Meu Deus, por que não mandou notícias? Você só poder ser louca! Sabe quantas vezes eu tentei de visitar?Sabia que ela não iria parar de falar, então a cortei:
– Ei, Izy. Está tudo bem comigo, serio. Você poderia me dar uma informaçãozinha? – perguntei, mas antes de receber minha confirmação, lancei: – Zayn está por ai, tipo, no internato?Izy hesitou novamente e fiquei mais apreensiva.
– Hum, não – a voz dela era calma, ou tentava mostrar-se calma. – Zayn não fica nos finais de semana. Acho que ele está fazendo algum tipo de curso ou sei lá.
– Curso é? – repeti, e pus a mão na testa, completando mais uma volta em torno do tapete – Sabe de que curso? Alguma informação de onde fica? Qual quer coisa.
– Bem, Liam me disse que Zayn queria fazer esse curso há um bom tempo. Só não sei o que é. Por quê?
– Eu... eu queria falar com Zayn. É importante.
– Ah, gostaria de poder ajudar mais então. Ele é tão caladão.
– É, ele é. – mordi o lábio e iniciei mais uma volta no tapete – Muito obrigada, Izy. Logo estarei de volta.Ela queria prolongar a conversa, mas talvez escutou o tom de desespero da minha voz. Encerrei a ligação e troquei minha trajetória, desda vez indo da cama para a janela, da janela para a cama.
Minha mãe havia saído há meia hora, e então pensei no que poderia fazer. Se ela não me deixava sair, só poderia sair quando ela não estivesse aqui.
Zayn estava fazendo um curso. Ok, curso de que? No que ele era bom ou no que ele queria se aperfeiçoar...
Minha mente estalou. Claro, claro claro.
Zayn estava fazendo um curso de desenho. Claro, era o que ele mais sabia fazer.
Minha mente vasculhou qualquer resquício de memoria de algo que ele tenha me falado. Pense. Pense.
E, de repente, concluí o óbvio.
Zayn estava fazendo um curso de desenho na Mystical Arts.
Desci rápido as escadas, enquanto meu celular me alertava que estava na hora de tomar uma das vitaminas que Helena fez questão que eu tomasse.
– Sinto muito – murmurei.Enquanto eu andava pela sala, vi as chaves do carro alugado de Helena cintilarem. Ela me disse que não sabia chegar ao cartório que resolveria os problemas com os documentos, então deixou o carro em casa.
Minhas mãos coçaram por um estante.
Eu poderia ir até lá dirigindo, não poderia?
Se eu não estivesse tão desesperada para encontrar Zayn, com certeza diria não.
Mas aqui estou eu, com o coração a mil tentando falar o mais rápido possível com ele. Meu tempo já estava se esgotando. Grande parte de mim não aguentava mais isso. Essa distancia.
Peguei as chaves e sai de casa. O tempo estava frio, mas não me incomodei. Liguei o carro de sai do condomínio. Pelo menos eu tinha realmente aprendido a dirigir com Caleb, tirando o fato que o carro era automático.
Respirei fundo e continuei dirigindo, procurando a Mystical Arts no Google Maps.
Por um segundo, tudo o que eu estava fazendo era bobagem. E se a policia me pegasse dirigindo sem carteira? Se eu sofresse um acidente?
Enquanto eu estava preste a dar meia volta, um carro preto cruzou meu caminho. Na realidade, foi como se estivesse passando em câmera lenta. A Land Rover virou a esquerda, e eu mal pude pensar direito, apenas virei também.
Eu poderia estar enganada, ou isso poderia ser mera coincidência.
Tentei manter minha respiração controlada, mas não conseguia. Eu estava estranhamente nervosa com tudo isso. Pensei em parar e estacionar em algum lugar que estivesse mais calmo e sem muitos carros, mas eu só conseguia seguir o carro.
Eu tinha certeza que era ele e, quanto mais tempo eu passava seguindo-o, era menos tempo até encontra-lo.
Segui o carro por mais alguns poucos quilômetros, receosa por dirigir por tanto tempo. Eu não sabia para onde ele estava indo, sinceramente, parei de conferir o Google Maps assim que vi o carro. Se não fosse Zayn – que eu estava certa que era – eu estaria bem encrencada.
O carro virou em uma esquina e logo reconheci o maior prédio da rua. Mystical Arts estava com o mesmo ar de tranquilidade de uma escola normal. Seu jardim estava verde e bem cordado, o arco da entrada recebeu uma nova camada de tinta.
Meu coração acelerou mais um pouco. Entramos no estacionamento e me perguntei se Zayn não prestou atenção que havia alguém o seguindo.
O carro diminuiu a velocidade enquanto procurava uma vaga livre para estacionar. Abaixei os vidros enquanto buzinava uma vez e cheguei bem perto do carro, ainda sem sucesso.
Será que ele não estava me vendo?
Comecei a buzinar freneticamente, tentando olhar para dentro do carro.
Mas que merda!
Continuava buzinado e, de repente, o carro parou. Eu era lerda demais para poder frear junto, e a consequência disso foi caótica.
Bati com tudo na sua traseira, mas o pior foi que eu fui jogada para frente, acertando a testa no volante.
Ouvi um som horrível, enquanto tentava colocar meu sentidos em ordem. Minha cabeça ardia e o som não parava. Quando consegui levantar meu rosto o som parou. Eu estava sobre a buzina esse tempo todo.
Vi o motorista da Land Rover descer, mas para minha surpresa e raiva – muita raiva – não era Zayn.
O cara veio até o meu carro, olhou o estrago que eu fiz na traseira da Land Rover e abiu minha porta.
– Cara, olha só isso! – ele exclamou, olhando para meu carro – Por que você estava buzinando igual uma...E de repente ele parou de falar. Me encarou e abriu a boca, sem falar nada. Foi ai que eu descobrir que o conhecia. Stuart.
– Que maluquice! – ele disse.Seu cabelo loiro estava jogado para cima, muito bem penteado.
Engoli a seco e coloquei a mão na testa, mas tirei imediatamente. Estava ardendo demais.
– Por que você estava dirigindo o carro do Zayn? – perguntei. Essa era a única coisa que veio na minha mente.
Ele franziu a testa e balançou a cabeça.
– Que pergunta idiota, você estava fazendo o que? – ele me perguntou.
– Cade Zayn? – perguntei, o ignorando.Minha cabeça começou a latejar, tão forte que embaçava vinha visão. Stuart resmungou alguma coisa mais eu não conseguia ouvir. Um zunido preencheu meus ouvidos.
Encostei a cabeça no banco, respirando fundo. Como sempre, eu tinha cometido uma besteira. Minha boca começou a secar e Stuart ainda falava. Eu não conseguia entender nada. Fechei os olhos por um momento.
Quando os abri, um mão envolvia meu corpo. Queria que ela continuasse assim pelo resto dos tempos.
– Que merda, Seunome. Por que você só me dá trabalho? – Zayn sussurrou no meu ouvido, enquanto passava as mãos em baixo do meu joelho.Eu queria rir. Gostaria de gargalhar de felicidade.
Finalmente.
Abri minha boca para falar, porem nenhum som saiu.
Ele me tirou do carro, me carregando pelo estacionamento. Com pouco que eu conseguia enxergar, o carro de Zayn não estava mais na frente do da minha mãe. Virei o rosto quanto passamos pela frente do carro, não queria ver o estrago.
Agarrei-me a Zayn o máximo que podia, ignorando a dor martelante na cabeça. Permaneci de olhos fechados, sentindo seu perfume. Fiquei longe dele por tempo demais.
– Que besteira dessa vez você estava tentando fazer, hein? – ele murmurou perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar. Não sabia distinguir o que tom ele estava usando. Talvez estivesse bem bravo.Quando juntava minhas forças para forma uma palavra, ele entrou comigo dentro de um carro, me colocando em seu colo, que logo deu partida. Meus olhos pesavam e não conseguia mante-los abertos.
– Onde vamos? – perguntei de olhos fechados, afundando minha cabeça em seu peito. Amava a sensação de telo junto a mim.
– Ao hospital – ele disse. Sua voz me fez arrepiar novamente.Hospital.
Minha mente estalou.
– Não preciso de hospital – gaguejei.
– Claro que precisa.Finalmente abri os olhos. O rosto de Zayn estava um pouco a cima do meu, maravilhosamente lindo. Pensei em ficar admirando-o, mas a palavra hospital rodopiava em minha mente.
– Eu estou bem.
– Não, não está – ele disse pacientemente, como se falasse com uma criança – Você está com um galo enorme na testa.Apenas por ele falar da minha testa ela começou a doer. Me senti tonta e agarrei mais em sua blusa. Esse não era o reencontro que eu esperava, mas pelo lado bom, ele estava comigo.
Respirei fundo, inalando o cheiro da sua blusa, inebriando minha dor. Seu calor emanava para mim de uma forma perfeita. Ele abaixou o rosto, dando um beijo demorado na minha testa de depois descendo para minha bochecha. Fechei meus dedos no pano de sua blusa, para que não acordasse desse sonho dolorido e maravilhoso ao mesmo tempo.
Passei o resto da viagem observando seu rosto e lutando contra a dor na testa.
O carro parou com um pequeno solavanco e novamente ele me tirou do carro. Zayn me carregava como um bebê e me perguntei se ele não estava cansado de fazer isso. Abri os olhos e olhei para seu rosto enquanto entravamos na emergência.
– Por que Stuart estava dirigindo seu carro? – perguntei, mas minha voz quase não saiu.Ele deu uma risadinha e me apertou mais contra seu corpo, enquanto passávamos pela entrada da emergência.
– Isso não é importante agora.
– Mas eu quero saber – murmurei. – Seu carro ficou muito ruim?
– Não se preocupe com isso agora – ele disse.De repente, Zayn me inclinou, tentando me deitar na maca.
– Vamos Seunome – ele sussurrou.
– Não, fique aqui – resmunguei.Ele não respondeu, apenas me deixou na maca e desenroscou meus dedos gentilmente de sua blusa.
Eles seguiram comigo por um corredor com lâmpadas fluorescentes, colocadas a dois metros de distancia umas das outras. Meus olhos doeram quando comecei a conta-las, mas minha cabeça inteira estava doendo mesmo.
Um médico de curvou sobre a maca, olhando minha cara com uma careta. Eu estava tão mal assim?
A cama estacionou entre duas cortinas azuis de separação de ambientes.
– Então – ele começou – Com foi que isso ai aconteceu?Tive que processar que ele estava falando comigo. Engoli a seco e respondi o mais firme que pude.
– Eu... dei de testa no volante.Ele anotou alguma coisa na prancheta.
– Hum, você deveria consertar seus airbags então – o médico deu um risadinha e falou para a enfermeira ao seu lado – Raio X do cranio para ser se há alguma contusão. Enquanto isso dê a ela um remédio para dor.Ele saiu rindo e a mulher veio até mim, me preparando para meu exame. Tudo passou como um borrão de imagens. Quando dei por mim, estava no mesmo lugar que estava quando cheguei. Uma garota era atendida no ambiente ao lado com o braço quebrado.
Respirei fundo enquanto sentia a dor na testa diminuir. Porém ela aumento assim que Zayn apareceu, e ao lado dele, minha mãe.
– O que você tem na cabeça? – Helena me perguntou. Seu tom de voz era baixo e ela cruzou os braços.
– Eu... – limpei a garganta – Eu só queria sair um pouco.Ela veio até mim, lendo minhas prescrição.
– A senhorita teve muita, muita sorte. Nunca faça isso novamente, entendeu? Você poderia ter causado acidentes, ser presa e muito mais. Nem queira saber como eu fiquei. Você não poderia ter pegado um táxi? Pedido uma carona?As palavras de Helena ecoavam soltas na minha cabeça. Eu sei que ela estava muito zangada com tudo isso, mas nem na bronca dela eu conseguia prestar atenção.
– Você me entendeu, Seunome? – ela me perguntou, mas nem prestei atenção no que ela estava querendo que eu confirmasse.
– Entendi, mãe. Me desculpe, sei que o que eu fiz foi imperdoável.Ela assentiu com a cabeça. Ela descruzou os braços e trocou o peso das pernas. Deu uma olhada para Zayn antes de dizer:
– Vou deixar vocês conversarem.Ela saiu das cortinas e me deixou com Zayn. Ele deu alguns passos até mim, mas não tão perto quanto eu queria.
– Precisava chama-la? – retruquei.Ele respirou fundo e concordou com a cabeça.
– Eu e sua mãe fizemos um trato; cuidamos juntos de você. – ele deu una pequena pausa, e chegou um pouco mais perto – Digamos que você arranje sempre muitos problemas e por isso precisamos está preparados.Franzi a testa e me arrependi. Enquanto ainda me recuperava da dor, ele sentou ao meu lado na maca.
– Isso é desnecessário – murmurei e passei a mão na testa, sentindo o galo.Ele soltou um risinho, e tive certeza de que eu estava horrível.
– Claro que não – sua voz voltou, agora com um pouco de sarcástico. – Acho que você tem uma quedinha por acidentes de carro.
– Rá rá – rosnei.Zayn riu e passou as mãos pela minhas costas, beijando meu cabelo. Como em um passe de magica, a dor foi desaparecendo, dando lugar a um bem estar incontrolável.
– Mas eu gosto de cuidar de você.Tive certeza que meu rosto ficou vermelho. Essas demonstrações de afeto não era tão normais assim para mim e ele. Encolhi-me na maca para mais perto dele, enroscando-me no seu braço.
– E eu gosto de ser cuidada por você – nem sei como essas palavras saíram da minha boca, porque eu estava muito, muito nervosa.Ele soltou um risinho e me abraçou, beijando delicadamente minha testa.
O médico entrou no meu ambiente, abrindo as cortinas. Minha mãe estava ao lado dele, com os braços cruzados.
– Bem, você está liberada, não houve contusão. Faça um compressa com água gelada se o inchaço continuar. Se sentir dor, um analgesico resolve. Sua mãe vai saber cuidar de você – o medico veio até mim e deu um tapinha no meu ombro e no de Zayn – Fiquei sabendo de seu acidente. Tente não fazer mais contusões pelos próximos meses, você ainda está em faze de recuperação.Ele sorriu para minha mãe e conversaram em uma conversa de médico que eu não entendia. Zayn soltou uns risinhos.
– O que foi? – perguntei.
– Você – ele sussurrou. – Você só me arruma preocupação.Dei uma cotovelada em sua costela. Minha mãe seguiu com o médico para fora das cortinas. Ela com certeza não tinha acabado com suas parcelas de bronca.
– Só foi um acidente, não tive culpa – disse, enquanto Zayn se levantava da maca. Ele estava usando calça jeans e all stars, bem espontâneo.Ele me ofereceu a mão, eu aceitei e levantei. Eu não estava tão tonta como antes, então foi mais fácil ficar de pé.
– Afinal de contas – Zayn segurou meus ombros e depois tirou uma mecha de cabelo do meu rosto, – por que você saiu desesperada com o carro alugado da sua mãe?Ele me encarou, um pouco curioso e ao mesmo tempo preocupado. Gostaria muito de inventar uma historia, dizer que bebi alguma coisa e fiquei doidona. Porque não havia nenhum explicação para esse eu surto de loucura. Na verdade, havia uma.
Fiz essa besteira unica e exclusivamente pelo meu distúrbio de amar Zayn demais. Eu fico completamente impulsiva quando se trada dele. Não consigo enxergar nada, apenas ele. Sei que fico idiota fazendo esse tipo de coisa, mas para mim, ele é tudo.
– Eu... bem, queria dirigir. – fiz uma careta e ele me olhou, e, com certeza, não acreditou em mim – E também queria te ver. Tipo, queria te ver naquela hora. Muito.Ele tentou esconder um sorrisinho e desvirou o olhar.
– Por que você não me ligou? Poderia ir encontrar você naquela mesma hora.
– Eu não tinha seu número mais – admiti. Eu tinha apagado do celular antes de voltar para casa.Ele concordou com a cabeça e engoliu a seco. Baixou as mãos e acariciou meus braços, delicadamente.
– Hum, certo – ele disse, dando um pequeno sorriso amarelo sobre o que admiti – Irei deixar passar dessa vez, mas acho que sua mãe não vai.Fechei os olhos e respirei fundo. Minha mãe iria ficar mais em cima de mim do que estava antes. Me coloquei para frente, escondendo a cabeça no peito de Zayn. Ele estava com o cheiro dele, perfeito para mim.
– Promete que não vai fazer esse tipo de burrada de novo? – ele perguntou, passando a mão sobre meu cabelo.
– Não fiz uma burrada – constatei e depois vi que ele estava certo. – Quer dizer, talvez um pouco. Mas mesmo assim, prometo.Ele beijou o topo da minha cabeça, demorando e fazendo sua respiração bater contra minha pele. Eu estava bem agora e ele também. O que poderia pedir mais?
– Pode me beijar? – pedi.Zayn apertou mais seus lábios contra minha cabeça, e depois foi descendo os lábios, passando pelo meu nariz e finalmente minha boca. Senti meu corpo ganhar vida novamente. Eu o amava e ali tinha certeza que não era algo pequeno. Era enorme, tanto que me preenchia de todas as formas. Ninguém poderia entender e eu nem queria isso. Queria apenas que ele me amasse igual de volta – e sei que amava.
Eu o amava e ele me amava. E isso bastava.
CONTINUA...
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Capitulo bem chato para vocês porque minha vida é chata.
Bem, pois é.
Tipo assim, é aquela mesma ladainha que eu venho falando desde sempre.
Minha vida é uma merda e eu não tenho tempo. Fim.
POREM EU AMO ESCREVER BAGARAI.
E por isso estou aqui. NÃO DESISTAM DE MIM POR FAVOR.
Sobre o nosso queridinho protagonista dessa humilde fanfic, ex-integrante da One Direction e futuro marido da Perrie, gostaria de mandar o meu mais sincero FODA-SE VAI PRA PUTA QUE PARIU SEU FILHO DE UMA MÃE SEU DESGRAÇADO ESCROTO.
Ele saiu e me fodeu. Fim.
Eu fiquei ruim? Fiquei. Caralho eu fiquei muito ruim. Mas agora eu fiquei tipo, foda-se, quem tá perdendo é você.
Sei que ninguém quer saber o que eu achei disso, mas tudo bem. Obrigada mesmo.
Zayn é um filho da puta, lembrem-se disso.
A FANFIC TÁ ACABANDO MEU POVO. MAIS DOIS CAPÍTULOS E ACHO QUE É O FIM :/
Eu amo vocês, com todas as minhas forças.
Obrigada.
Ganhei um celular, então falem comigo no WhatsApp 21 989734842
COMENTEM ALGUMA COISA? QUALQUER COISA.
EU AMO VOCÊS, DEMAIS PORRA <3
@ziampau & @ziamaricas
Zayn é o filho da puta mais incrivel que tem, ne fazer oque.. kk
ResponderExcluirUma pena mesmo que esteja acabando..
mas foi a melhor fanfic que eu ja li e lerei em toda minha vida sem sombra de duvidas (ee olha que leio muitas), passou mais de um mês, ne, mas com certeza valeu a pena esperar.
Nunca desistirei ♡♡
Muito triste a saída do nosso protagonista!!! 😣😣 mas temos q ficar unidas e ainda temos as nossas outras 4 estrelas!!!! Não!!!! Não quero q acabe!!! Espero q demore um pouco mais!!! Bjsss!!!
ResponderExcluirComassim?? Ta acabando? Pqp não né. Pera. Deixa eu respirar. Mds :/
ResponderExcluir... ... ... ... Não sei Oq falar simplesmente: CONTINUE.
Bjs amor❤
Zayn é um fdp e fim kkkkkkkk... Por um momento eu pensei que você não iria mais continuaar, mas ai você veio com um cap muitoo fofoo, me iludindo maiis aindaa, enfimm, não vamos desistir de você e nem você de nós, ent... Continuaaaa my little princess, beijinhoo ❤❤
ResponderExcluirContinuaaa sz sz
ResponderExcluirKkkk sua fofa ele tbm fudeu cm fells mas continuo amando ele chorei litros dps d saida dele fzr o q ne...vc escreve mt bem...by:josiane
ResponderExcluirZayn é um filho da puta, babaca, idiota, porém continuo amando ele, cara eu to com muita raiva
ResponderExcluirChorei mas depois eu vi o filho da mãe que ele foi saindo da banda e deixando somente uma mensagem (que nem pela conta dele no twitter ele publicou) pra nós, achei essa saída mt suspeita
Enfim, a fanfic continua pfta como sempre, e eu to muito triste pelo fim, mas tudo tem que acabar um dia né, queria saber se vc vai mesmo escrever Condutores pq eu vou querer ler, é isso, ficou meio grande *-*
Bj :)
Zayn realmente é um filho da puta!!
ResponderExcluirUma pena que está acabando, tantas coisas indo embora .. mas continua perfeito, não quero acabe, mas só pensar que CONDUTORES é com o meu Liam♡ já fico muito feliz .. te amo muito Mel♡ Parabéns ..
Minina poista logo isso ta muito bom si nao for muito abuso de minha parte e claro ki nao è poissou um amor faiz uma fic do hazz eu ia amar uma fic sua do hazz gostosao sua fic è a melhor a cada ccapítulo vc me surpreendeu entao poista logo sou sua fã :)
ResponderExcluirContinua pfvvv , ta perfeita
ResponderExcluirContinua Xxjessie
ResponderExcluirContinua, por favor eu atrasada hehe
ResponderExcluirContinuuuuuua plsss eu necessito ler o próximo capítulo eu to vivendo a base dessa fic prfvr.
ResponderExcluirBjs